Seguidores

domingo, 6 de dezembro de 2015

VISITA DA PAZ




A paz irá visitá-lo



pensamentos passam.jpg


por Alex Possato


Muitos de nós estamos vivendo um tempo de opressão. 

As notícias desanimadoras em tantos aspectos somente ampliam o grau da angústia existencial que passamos. 

Não suportamos mais nossas rotinas. 

Nossos trabalhos.



Nisso não há professor, não há aluno, não há lider, não há guru,
não há mestre, não há salvador.
Você mesmo é o professor, o aluno, você é o mestre,
você é o guru, você é o lider, você é tudo.
Jiddu Krishnamurti


Muitos de nós estamos vivendo um tempo de opressão. As notícias desanimadoras em tantos aspectos somente ampliam o grau da angústia existencial que passamos. Não suportamos mais nossas rotinas. Nossos trabalhos. É comum não suportarmos nossas relações, apesar de também não suportarmos a solidão. Queremos dinheiro, e adoecemos em busca dele. Na falta, ficamos igualmente doentes. Queremos espiritualidade, mas não acreditamos nos mestres, nas religiões, e nem em nós mesmos. Estamos como doidos correndo atrás de algo – seja um bem material, uma posição social, um lugar elevado na nossa crença espiritual, na vã esperança de vivermos melhor, mais felizes, em paz.
Isso é importante em determinado momento da nossa vida. Mas quando alguém que se coloca a caminho de autoconhecer-se, mais cedo ou mais tarde chega à conclusão que grande parte da agonia deve-se principalmente aos seus próprios pensamentos e as ações que toma no mundo, determinadas por crenças instaladas – e que irremediavelmente, não o leva rumo à paz que tanto almeja. Afinal, quem olha para o mundo externo ou para o mundo interno, coloca um peso, uma medida, e julga o mundo e a si como sendo bom ou mau, somos nós mesmos. Através de pensamentos, crenças aprendidas, adquiridas, você está sempre em guerra. Por exemplo, um terrorista olha um ataque terrorista com satisfação. Ensinaram ele assim. Já um parente de uma vítima do terrorismo olha para a mesma coisa com raiva, ódio, mágoa, dor… Dois lados antagônicos, presos numa situação de dor e violência.
Da mesma forma, olhamos para nós. Alguém ensinou que determinada atitude era errada. Um vício, por exemplo. E quando cedemos ao vício, uma parte de nós gosta, porque sente prazer. E outra parte odeia, porque foi ensinada que esse vício é ruim. Não presta. Dois lados antagônicos, presos numa situação de dor e violência. Você continua em guerra.
Se você notar, agimos desta forma em tudo. Rotulamos algo bom e algo ruim, queremos eliminar uma coisa, e ficar com outra. E isso causa profundo estresse interior. Isso provoca a energia do conflito e da violência, dentro de nós. Que quando estimulada por algum acontecimento externo, pode se manifestar. Já vi pessoas saírem do sério e iniciarem conflitos dentro de um ambiente monástico, por exemplo.
Então, se o primeiro passo é entender que sua agonia deve-se a pensamentos e crenças, o segundo passo do buscador é perceber que não adianta tentar eliminar um pensamento ruim, para ficar somente com um bom pensamento. Nossa mente não aceita isso. Pensamentos bons e ruins passam pela mente ininterruptamente. Fazendo com que, muitas vezes, tomemos atitudes que podem provocar dor em nós e em outros. Assim é o ser humano.
Nem bom, nem ruim
Se você olhar com atenção, perceberá que todos os seus pensamentos foram instalados “dentro da sua mente” por alguém, que inclusive os rotulou: isso é bom. Isso é ruim. Isso é aceitável. Isso é abominável. Porém, antes dos seus pensamentos serem instalados, sua mente possuía uma saudável inocência. Você olhava para as coisas, e a maior parte destas coisas não o afetava. Você tocava nas suas partes genitais, por exemplo, e sentia-se bem. Até o dia em que mamãe lhe disse que isso era indecente. Você sentia prazer em simples e pequenas coisas. E esqueceu-se disso.
Não há outra forma, querido: um terceiro passo é refugiar-se nesta “parte” da mente imaculada, que está em você, apesar dos seus pensamentos barulhentos. Não é necessário modificar nada: basta perceber que, atrás dos pensamentos, existe um campo vasto, infinito, de paz, equilíbrio, presença, integração. Atrás de todas as ideias implantadas em sua mente, incluindo as ideias que dizem respeito à sua personalidade, suas características físicas, morais, mentais, espirituais… incluindo traumas, medos, sentimentos que você não tem a menor noção de quando foram implantados… tudo isso são como folhas voando ao vento, nos campos do Senhor. Sem levar a sério os pensamentos, acaba-se a comparação, o julgamento, a crítica. Desta forma, acaba-se a resistência. Acabando a resistência, estabelece-se a paz.
Acione o seu poder observador
Alguns buscadores acreditam que esse estado de paz e bem-aventurança é exclusivo de pessoas iluminadas, seres altamente espirituais. Isso não é a realidade. Qualquer pessoa que se colocar amorosamente a investigar sua própria mente, mais cedo ou mais tarde perceberá este espaço vazio como sendo inerente a todos e a tudo. Ele sempre esteve ali, e em algum momento, você o percebe! E sente benefício instantâneo ao conectar-se.
Isso pode ser agora! Experimente deixar os pensamentos passarem! Não resista a eles… mas também, não se apegue a eles…
Talvez você já tenha percebido este estado mais de uma vez. Muitas vezes, uma situação externa o faz ingressar neste plano pacífico, vasto, amoroso: por exemplo, uma contemplação na montanha. Um banho numa cachoeira. Um mergulho. Um vôo. Um trabalho introspectivo. Uma música. Dirigindo seu carro. O grande truque é não entrar em comparação, julgamento. Tipo: nossa! Que sensação maravilhosa! Que tudo! Ou: que horror! Minha mente não para! Porque aí você entrou novamente em no reino mental. Mas se entrou, não tem problema. Basta respirar, e deixar os pensamentos passarem. Não é uma questão de acalmar a mente. É uma questão pura e lógica de observar que você existe, apesar da mente barulhenta. Além da mente. Junto à ela.
Isso pode ser agora! Experimente deixar os pensamentos passarem! Não resista a eles… mas também, não se apegue a eles…
Neste estado, onde estão os problemas? Onde estão os conflitos? Onde estão os vícios? As doenças? Você está consciente de tudo, porém, aos poucos, começa a adquirir uma outra característica mental – a consciência, que sabe o que é do reino mental, e sabe qual é a sua própria essência. E vagarosamente, vai percebendo este espaço como se estivesse se ampliando. Mais e mais. Isso é só uma ideia, porque este espaço não se amplia. Ele já é infinito. Você é parte dele, e ele é parte de você. Neste lugar, cessam-se as divisões. Mas digo isso porque, muitas vezes, a mente entrará no processo. E você retorna ao barulho. Às vezes você irá se perder nas neuras, nas emoções distorcidas, nos hábitos destrutivos, outra vez.
Mas tudo bem. Isso faz parte. Retorne. Retorne. Retorne. Respire um pouco. Amorosamente. Não resista à nada. Somente observe. A paz irá visita-lo.

AUTOR:

Olá. Sou terapeuta sistêmico, coordeno cursos de formação em constelação familiar sistêmica, escrevo e trabalho com imagem profissional e comunicação para empreendedores e autônomos.

Percorri muitos caminhos espirituais e terapêuticos, em busca da minha própria paz interna. Esta jornada me levou ao Japão e Índia, onde encontrei principalmente na meditação, no zen-budismo e no caminho do yoga um refúgio de equilíbrio e saúde.

No meu lado profissional, dois lados ficaram fortes: o empreendedorismo e a terapia. Entendo que o ser humano se realiza quando produz. E só produz com a alma quando está bem internamente. E se dá bem no que faz quando consegue se expressar para o mundo. Depois de mais de 10 anos como empreendedor, entrei para o mundo da terapia. Hoje atuo basicamente com a constelação familiar sistêmica, embora utilize "pitadas" de PNL - programação neurolinguística. Coordeno os sites Constelação Sistêmica, Expressão do Ser e o espaço Casa Amor em Movimento.

alexpossato@hotmail.com
São Paulo (SP)
 



sábado, 5 de dezembro de 2015

EQUILIBRIO




O equilíbrio entre 

o que queremos e 

o que a vida quer de nós 



O equilíbrio entre o que queremos e o que a vida quer da gente

por Rodrigo Durante





Apesar de tudo o que já lemos e
 ouvimos sobre a ascensão, 
a maioria de nós ainda não 
sentiu aquele estalo, 
não tivemos ainda a percepção necessária
 para a mudança que buscamos.


Apesar de tudo o que já lemos e ouvimos sobre a ascensão, a maioria de nós ainda não sentiu aquele estalo, não tivemos ainda a percepção necessária para a mudança que buscamos. Mantemos ainda os mesmos referenciais de sucesso distorcidos, buscando fora da gente sinais de que estamos no caminho certo. Continuamos acreditando que temos algo para conquistar que nos trará segurança, conforto ou felicidade e, mesmo que já tenhamos lido e ouvido de tudo, ainda tem uma parte nossa que quer ser um super-humano, um ser que faz tudo e só o que quer, que vive em um mundo onde nada ruim chega a ele, que cura a todos ou que é capaz de transformar mundo. E a ilusão permanece escondida até nas motivações mais altruístas pois o âmago da questão ainda não foi bem compreendido.

Estamos deixando esta velha matriz para entrarmos em uma nova fase de amor, abundância e felicidade, mas ainda não nos demos conta de que os antigos símbolos disso não fazem parte da solução que estamos perseguindo. Nesta interminável busca, nos submetemos a um desgaste excessivo de energia tentando concretizar na base da força todos os nossos sonhos, seja a estratégia o trabalho árduo em uma profissão ou mesmo a dedicação com afinco a alguma filosofia espiritual, o objetivo é sempre o mesmo, transformar nossa realidade externa. As faltas e inseguranças quanto ao dia de amanhã ainda nos fazem sofrer e o medo ainda está por trás da maioria dos nossos sonhos e desejos, inclusive o da ascensão.

Somos todos extremamente identificados com este “jeito Mc Donald’s de ser”, onde todas as cores, aromas e sabores só nos levam ao desejo de consumir o próximo lanche que nos fará feliz. E isso não falo (somente) em relação a comida mas a tudo, coisas, família, relacionamentos, condição e aparência física, divertimentos, profissão e até mesmo religião. Sempre o amanhã é mais atraente do que hoje, o próximo será melhor que este, sempre haverá uma necessidade a ser preenchida.

No caso da religião então estas antigas formas de funcionamento são mais sorrateiras ainda, pois nos prendem inconsciente e ciclicamente na ilusão de que receberemos alguma coisa lá de cima se formos bons e perfeitos o suficiente. Nos fazem acreditar que alguma prática devocional fará com que algum Mestre se apiede de nós e faça em nosso lugar todo o trabalho de descobrirmos nossa própria Essência Divina que cabe a cada um de nós fazer. Isso é percebido principalmente nos centros, onde as carências por pessoas afins nos reúnem em práticas que trazem ao nosso ego a sensação de dever cumprido, de sermos bons e “espirituais”, como se algo em nós pudesse de alguma forma não ser espiritual.

Com a disciplina e foco em nosso aprendizado, nossa capacidade de entendimento se incrementa e assim passamos a não caber mais nos moldes da religião, o que poderia ser muito produtivo se não estivéssemos presos na busca sistemática da próxima verdade que nos salvará. Nos comparamos com quem fomos no princípio de nossa busca espiritual e nos acreditamos já em outro nível de consciência, nossas bíblias evoluíram para canalizações mas, por mais elevada ou sofisticada que uma mensagem nos pareça, encará-la com a mesma mentalidade vitimista, limitada e medrosa de sempre não trará nenhum benefício extra ao fiel, pois nossa forma de pensar continua primitiva.

E assim as frustrações permanecem... a ansiedade, o medo, as culpas e negligências com a gente mesmo, a falta de amor próprio, o vitimismo, a depressão, a doença, o baixo astral enfim, tudo aquilo que o dinheiro, família, filhos, marido, mulher, cachorro, viagens, aparências, “evolução espiritual” ou qualquer que seja o sonho não são capazes de suprir ou nos proteger. O que não entendemos ainda é que a transformação é interna e que durante este processo não há parâmetros externos que possam representar isso.

Tudo de bom que queremos virá, é nosso direito, mas não mais para nos trazer segurança, felicidade ou para evitar que nos encontremos com partes nossas que negamos ou tememos. As dificuldades e frustrações permanecerão por este período de desconstrução e desidentificação com o externo que é tão necessário senão fundamental para nossa completa transformação.

Minha vida também deu (e ainda dá) muitas reviravoltas até eu virar um canal de cura espiritual, coisa que eu nem sabia que existia e nunca havia passado pela minha cabeça antes. Ainda hoje tenho dificuldade em compreender este equilíbrio entre o que queremos e o que a vida quer da gente. Infelizmente enquanto não aprendemos a enxergar a vida da maneira correta, nosso caminho será cheio de frustrações.

Mas isso não precisa ser tão ruim nem tão sofrido. O sofrimento é a resistência ao ensinamento, a insistência em relacionar a realização com algo fora de nós. Aos poucos então vamos aprendendo que o dia-a-dia é mais importante que atingir uma meta específica e que Deus colocou no momento presente tudo o que precisamos para sermos felizes. Não há um só momento em nossa vida em que já não tenhamos tudo de bom dentro da gente.

Então prestando atenção nisso conseguimos parar para respirar e sentir que apesar das circunstâncias muitas vezes catastróficas ao nosso redor nosso coração ainda pode vibrar em amor e fé, nada é mais importante que isso. Nada externo poderia nos trazer esta vivência, esta percepção da verdade mais profunda do que somos. A vibração natural de nosso Ser se assemelha a plenitude, a aceitação incondicional, a comemoração e ao entusiasmo. Nós podemos voltar a isso no momento que decidirmos.

É necessário então uma mudança corajosa e radical na busca pela satisfação, na maneira de encararmos os acontecimentos da vida. Estamos lidando com mecanismos de busca de prazer e satisfação externa muito antigos e profundos que fazem-nos acreditar que sempre falta algo, que sem alguma coisa que precisamos conquistar não conseguiremos ser felizes. Eles criam a carência, a ilusão da falta, da necessidade de algo ou alguém. Pintam o mundo de ouro aos nossos olhos, principalmente aquilo que ainda não faz parte da nossa vida. Estão constantemente colocando o prêmio longe de nós para que continuemos alimentando-os com nossa energia e, assim, passaremos a vida perseguindo coisas que na verdade nunca precisamos. Estamos vivendo uma vida que não é nossa, uma vida imaginária infinitamente abaixo do nosso Potencial Divino que é altamente perturbadora.

Vou usar como exemplo quando uma pessoa começa a assistir um seriado ou uma novela. Ela vai se identificando com a história, criando expectativas de satisfação para os personagens baseadas em seus próprios valores, carências e frustrações, até sinapses cerebrais são criadas para este mecanismo acontecer. Ela desejará que o personagem faça ou concretize alguma coisa que representa algo que ela gostaria de viver em sua vida. Com o tempo estas sinapses e expectativas ganham força e acabam adquirindo um papel central na busca pela felicidade daquela pessoa, dominando sua consciência de forma que ela organiza a sua vida para que não perca um só capítulo. Ela projeta sua realização fora, fica na torcida, gera emoções, sofre, reza, sua, se frustra e depois de alguns meses por fim brevemente se realiza, pelo menos até a próxima novela.

O mesmo acontece com a gente, em um nível macro, mas de forma muito natural e imperceptível. Por se tratar de algo que consideramos normal e necessidades comuns a todos, dificilmente paramos pra pensar que casa, trabalho, dinheiro, sexo, viagens, família e religião também são estímulos externos altamente viciantes que nos desviam o tempo todo de nosso único objetivo de nos iluminarmos, de mudar totalmente para um paradigma interno e centrado no Ser, de sermos quem realmente fomos Criados para ser, em todo nosso potencial.

O segredo então não é negar as coisas boas da vida, pelo contrário, é usufruir ao máximo de todas, mas não sendo possuído por elas e pela ideia de que alguma segurança ou satisfação concreta e definitiva poderá vir delas. Esta forma efêmera e limitante de se viver ainda é reforçada por jargões populares como “a vida é feita de altos e baixos”, ou “a vida é uma sucessão de sucessos e insucessos que se sucedem sucessivamente”, insinuando que de alguma forma as oscilações entre a alegria e a tristeza, a bonança e a falta são algum tipo de equilíbrio. Foi assim que por milênios vivemos a vida, até que nossa consciência começou involuntariamente a se expandir e as alegrias mundanas não puderam mais preencher o grande vazio que insistíamos em manter escondido. Por mais paradoxal que isso pareça, nos desidentificando da satisfação externa nossa relação com a vida será de puro amor, mas porque voltados 100% para dentro nós já seremos o puro amor. O aproveitamento da vida então se torna um estado de constante gratidão por tudo o que se manifesta, seja bom ou ruim, tudo passa a ter um aspecto mágico e sagrado. Neste estado somos também capazes de estar 100% presentes naquele momento, sem preocupações com as faltas de amanhã, sem criar expectativas sobre o outro e o mais importante, permitindo-nos enxergar as coisas e os outros como realmente são.

Nosso coração e o próprio planeta agora impulsionam aqueles que estão prontos para esta nova esfera de amor e luz que estamos integrando em nossas vidas. "Meu reino não é deste mundo", já disse alguém bem sábio há 2000 anos. Ele era o próprio amor falando, a sabedoria da esfera Crística nos dizendo que o coração é o caminho, a verdade e a vida.

A vida centrada no coração é o único ponto de equilíbrio. A necessidade que temos de nos satisfazer com coisas e objetivos é que nos desequilibra. Deus nunca criaria um ser incompleto, que precisasse de alguma coisa comprável ou realizar alguma meta para ser feliz. Precisamos pois aceitar e compreender esta parte Divina, nosso Eu natural, este que funciona com a natureza e que é parte dela, este que respira e sente junto com o planeta e todos os seres vivos. Deus está fluindo em nós e pode ser percebido em nosso coração se não o escondermos com nossos pensamentos medrosos e separatistas.

Nossa mentalidade evoluiu, nosso corpo evoluiu. Estamos vivendo momentos mágicos em nosso planeta, todas as dimensões estão acessíveis para nós. Diante da intenção mais simples o universo já põe em movimento os sincronismos necessários para que concretizemos o que nossa alma busca. O rompimento com a velha matriz é iminente. Mesmo quem não busca este tipo de informação está sofrendo este processo, o cerco está se fechando para que os caminhos se convirjam para dentro. Não há mais nenhum lugar para chegar nem nada pra fazer. Tudo já esta aqui. Tudo o que? Eu Sou. A consciência. Só isso. A consciência é tudo. O resto foi um jogo, toda essa busca foi uma brincadeira que escolhemos passar para chegar a conclusão que Eu Sou.

Se quisermos continuar quebrando a cabeça para mudar o externo ou mesmo destrinchar nossa personalidade inteira (e ninguém quer, acreditem, todos querem que algum Mestre resolva isso) nós podemos fazer isso, mas o caminho é infinito. Sempre vai aparecer alguém na nossa vida que nos mostra alguma sombra nossa. Sempre vamos nos achar imperfeitos em algo e sempre haverá algo para curar.

Uma ótima maneira de começar a transformação é com algo que fazemos mas não gostamos de fazer, por exemplo lavar louça. Pensem, por que nosso prazer tem que estar associado a isso? Se nós já expandimos nossa consciência para todo o espectro de emoções e sensações, já temos condições de nos sentir melhor a todo instante, de estar bem com a gente mesmo o tempo todo, não importa o que estejamos fazendo ou esteja acontecendo. E assim começa esta mudança, esse desidentificar de tudo. Nossos chakras se transformam, nossos meridianos fluem em frequências mais altas, teremos momentos de êxtase durante o dia sem fazer nada para isso.

Tudo começa mudando nossos pontos de vista sobre o momento presente, sobre tudo o que vemos negativamente. Depois começamos a entregar para Deus todo o controle das coisas e escolhemos conscientemente ficar bem com a gente mesmo. Tudo esta nas mãos de Deus, nada que acontecer pode ser ruim, tudo serve para nossa ascensão.

Os momentos iniciais de entrega precisam de muita coragem pois a sensação que dá é de perder totalmente o chão ou qualquer referencial que nos dizia porque nossa vida valia a pena. Estamos aqui abandonando a ideia de criar um ambiente seguro e controlável onde não precisamos sair daquilo que idealizamos como as condições perfeitas de paz exterior, aquelas que têm há eras tentado nos poupar de enfrentar os medos que nos separam da verdadeira paz interior. Estamos entrando em terreno inexplorado, nossos mecanismos de satisfação não podem criar uma nova ilusão de controle aqui. Aqui não teremos mais dúvidas de como agir para conseguir tal coisa ou qual o melhor caminho, porque tanto faz o que a gente vai fazer, o coração deve estar presente em tudo e para isso o único caminho é para dentro.

O segredo é estar bem no aqui agora. Estando bem tudo vai acontecer para continuar bem. O universo está constantemente nos trazendo mais daquilo que focamos e acreditamos. Por isso não precisamos buscar mais nada, o momento é de nos retirarmos deste jogo, de nos colocarmos acima das necessidades de realização fora de nós mesmos. A ascensão ao coração abraça e acolhe tudo dos chakras abaixo do cardíaco. Uns dizem que os chakras se unificam, outros entendem que o coração envolve o resto. Eu entendo isso como a (re)união com Deus e a saída da dualidade. A totalidade não é ter tudo na matéria, mas viver a plenitude do Ser.

É muito interessante porque já nos primeiros grandes insights percebemos como tudo o que perseguimos, até a ascensão, são pura ilusão da mente que busca satisfação de carências que nunca existiram. Não há o que evoluir, já estamos e sempre estivemos prontos. Não há o que curar nem em nós e nem no mundo, todo o Divino já está e sempre esteve aqui disponível para todos. Neste estado, as palavras tornam-se desnecessárias, tampouco representam o Ser. As questões da mente não nos incomodam mais, são apenas ecos de uma vida imaginada. Percebemos que a paz não é não querer mais nada, mas quando nosso querer já se tornou uma premonição exata daquilo que o universo está providenciando para nós.

De qualquer forma, posso assegurar que a sensação é boa. E isso não é nosso estado final, muitas coisas novas ainda surgirão daí. O mais interessante é poder observar nossa mente de um ponto desidentificado dela, podemos perceber que nada e nenhuma busca jamais teve sentido real algum. Não da para saber de onde nossa mente tirou tanta conclusão, da onde a gente inventou que temos o controle de tudo, que precisamos controlar algo ou mesmo que precisamos ir de um lugar a outro. É uma rebeldia isso, uma competição com Deus. É isso que fizemos o tempo todo, nós competimos com Deus. Não compreendemos ainda que nosso livre arbítrio é apenas entre aceitar de coração aberto ou resistir ao que aparece em nosso caminho. Este é o único controle que temos, mas aonde e por quais caminhos a vida nos leva é e sempre foi a Vontade de Deus. É como surfar, não controlamos a maré e tampouco podemos dizer para onde a onda vai nos levar. Mas podemos focar em nosso equilíbrio e aproveitar cada momento com manobras criativas e gratificantes que servirão de base para o próximo momento, que será sempre uma surpresa.

Semana passada tive dias bem cheios, com vários atendimentos urgentes além de muitos e-mails longos para responder. Certo dia uma energia muito velha e sofrida do meu chakra básico começou a aflorar pra ser tratada junto com algumas sessões de Terapia Multidimensional sincronisticamente providenciadas pelo universo, isso foi aos poucos se acumulando e um dia eu fiquei mal. Mas quando me preparava pra dormir pensei ok, agora vou entregar tudo, qualquer expectativa de algo diferente do que estou vivendo agora, qualquer sonho de uma vida diferente dessa. Agora (falando amorosamente com este aspecto do meu básico) imagina se sua vida é só isso mesmo, você só tem isso e nada vai mudar... o que você vai fazer? Vai ficar sofrendo? Não é melhor aproveitar o máximo que você puder com o que você tem? Escolher amar o aqui agora? Amar você mesmo, seu corpo, sua casa, sua família, sua história, amar tudo? Você acha que existe algo no mundo com uma vibração ou sensação melhor do que o amor? E assim minha vibração mudou na hora, instantaneamente.

Este mecanismo antigo que busca realização no externo precisa ser enfraquecido, temos que aos poucos ir tirando nossa atenção dele para que ele perca a sua força e assim nos devolva a nossa vida. Infelizmente enquanto buscarmos este equilíbrio e realização nas coisas externas nos depararemos ainda com muitas frustrações, decepções e desilusões. O trabalho é árduo mas esta desconstrução é necessária.

Todos nós que buscamos há algum tempo estes tipos de informação já temos tudo saltitando em nosso consciente. Logo tudo isso se organizará e assimilaremos o que precisamos, todas estas informações se encaixarão mudando nossos pontos de vistas e paradigmas. A realização de que somos a fonte de tudo se tornará clara e tudo fluirá mais facilmente, mas não como imaginamos hoje.

A busca sofrida se ameniza com o surgimento do reconhecimento e a gratidão por tudo de bom que já recebemos e já estamos vivendo. A forma de diminuirmos nossa ansiedade é esta, reconhecer o que já temos, já conquistamos e o quanto já mudamos. Reconhecer tudo o que nos preocupava e que não aconteceu, ou o que aconteceu mas sobrevivemos e o principal, o quanto já podemos largar de todas as nossas antigas preocupações pois já estamos em uma nova fase, já somos outras pessoas e estamos vivendo em um novo mundo.

Vibracionalmente, um sonho representa uma sensação, alguma emoção que queremos sentir em nossas vidas. Algo que nos trará alegria, segurança, conforto, completude. Às vezes os sonhos não se realizam da forma que pedimos, mas internamente os acontecimentos vão nos transformando, estas sensações do sonho já estão se tornando reais e suas vibrações mais próximas de fazerem parte de nosso "normal", não precisando mais de saltos extraordinários para atingi-las. Quando a única possibilidade disponível e o passo seguinte mais lógico (para nossa alma) for sua concretização, este será o momento que ele se manifestará no físico, mas no caminho da criação consciente isso não acontecerá antes de passarmos por algum aprendizado e de tirarmos nossa dependência daquilo para sermos felizes.

A vida apresenta novos desafios a cada dia e o equilíbrio que buscamos nunca será em criarmos circunstâncias externas que nos protejam, mas em encontrar este apoio internamente, em nosso coração. Qualquer apoio externo é frágil e efêmero, nos traz um conforto momentâneo mas preserva o medo dentro de nós, fazendo com que a vida permaneça nos trazendo alguma forma de restaurar a nossa confiança original que não depende de nenhuma ilusão.

Tudo aqui é mágico e sagrado, não existe imperfeição alguma. Somos o maior milagre do universo. Somos o Grande Espírito eterno e infinito que virou pipoca e explodiu em matéria. A vida material é o nosso interior pipocando o tempo todo, manifestando externamente aquilo que vibramos. Por enquanto, manifestamos aquilo que está entre nosso consciente e a Essência Divina em nós. Mas ao trazermos ao consciente o âmago de nosso Ser é isso que será manifestado, não mais sombras e ilusões, não mais buscas sofridas, carências e frustrações. Nosso Eu Natural deve ser resgatado até que não sobrem dúvidas, até que todo medo seja transcendido, até que a única explicação possível seja Eu Sou, Eu Existo, ou de uma forma mais bem humorada, Eu Pipoco.

Namastê!

Rodrigo Durante
www.rodrigodurante.com.br



sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

PROPÓSITOS





Nosso propósito maior


Nosso propósito maior

Autor Rodrigo Durante - t.multidimensional@gmail.com


Tenho observado como os pontos de vistas e explicações que arrumamos para o que ocorre conosco são sempre centrados

- na gente, 
- em nossa realização, 
- em nosso caminho, 
- naquilo que precisamos mudar ou 
- no que nos atrapalha, 

mas dificilmente reconhecidos de uma maneira mais ampla como do ponto de vista do nosso papel na Criação, do propósito da família na Criação (não só na nossa vida) e de toda a sociedade.



É muito comum nas terapias enxergarmos a família e nossa educação como os principais responsáveis pelas limitações do nosso Eu-personagem, porém, olhando para o assunto de uma maneira menos egocêntrica conseguimos compreender que assim como a gente, os que vieram antes de nós também estão lidando com suas próprias limitações que nada mais são do que nossas cotas de transmutação do inconsciente coletivo. Como seres de luz, estamos todos no mesmo time e temos a mesma tarefa que é transmutar as emoções mais densas e abrir caminho para a ancoragem de nossas partes mais elevadas, realizando assim o que viemos fazer na terceira dimensão, o auge do universo, os limites da expansão “separada de Deus”. Explicando de uma forma mais direta, encarnamos no umbral com o propósito de trazer a luz para cá, transformando esta realidade em um mundo de felicidade. Então, cada emoçãozinha que nos atormenta, cada aspecto nosso que temos dificuldade de aceitar e amar estão sendo transmutados em luz e amor, para o bem de todos e expansão do universo “Unificado”.

Em meio às nossas transmutações individuais e coletivas, é muito comum “entrarmos” na energia dos nossos pais, avós ou pessoas próximas, coisa que nos deixa muito incomodados. Nós distraidamente abrimos mão do nosso livre arbítrio, deixamos de escolher quem somos e permitimos que a onda nos leve sem amor próprio o suficiente para zelarmos por nós mesmos. Um simples deslize já nos tira o poder, esquecemos de nossa origem Divina e do que somos capazes, nos perdemos de nós mesmos e nos amarramos espiritual, mental e emocionalmente em alguma situação que não tem necessariamente a ver com o caminho que escolhemos para o cumprimento do nosso propósito. Por isso, é comum culparmos nossos pais pelas dificuldades que enfrentamos. Isso ocorre pois para nosso entendimento da vida, nossa mente organizou tudo de forma temporal e linear fazendo-nos acreditar que a causa de algo está em outra coisa que ocorreu antes disso, por exemplo, a causa de alguma limitação atual nossa foi algo na maneira que fomos criados. Sendo assim, estamos constantemente procurando justificativas em nossa história para explicar alguma possível falha atual.

Observando isso de uma maneira mais abrangente, todos estamos seguindo uma programação onde cada um em seu tempo lida com certas emoções que nossos pais, avós e outros antepassados já lidaram antes, cada um de acordo com sua escolha de caminho, com sua capacidade de ancorar luz e de abrir o coração para um entendimento mais amplo dessas questões. A causa então para nossas limitações inconscientes são antigas programações individuais, de família ou mesmo coletivas, escolhas dos caminhos de vida por onde realizar nosso propósito maior, por onde expandiremos nossa consciência ancorando cada vez mais luz. Uma vez que estas limitações são expostas e tornam-se conscientes, suas causas tornam-se simples escolhas.

Então, em nossa busca por um propósito, por "fazer algo de nossa vida", vamos nos deparando com todas as dificuldades necessárias para que nossa sombra seja exposta à luz e assim transmutada em amor, reconhecida e sacralizada. Por este ponto de vista não temos problema nenhum, tudo o que ocorre nesta dimensão faz parte do roteiro que nós mesmos criamos antes de entrarmos na experiência terrena. Não temos que ser bem sucedidos em nada, apenas estar aqui já é um sucesso. Não há nada errado conosco, não temos limitações nem precisamos ser melhores do que somos para sermos felizes. É assim que os Mestres nos veem.

Nosso único erro, então, é ignorar que a felicidade ou realização é algo produzido internamente, não vem de fora. Colocamos condicionais para nossa felicidade, vinculamos o direito de ser feliz à posse de algo externo a nós. Acreditamos que precisamos ser de determinada maneira para conseguir conquistar alguma condição externa que nos trará segurança, plenitude e realização. O foco fora da gente é tão grande que desconectamos nossa consciência da nossa própria alma, causando assim uma enorme sensação de falta de propósito. É um exagero, um desperdício de energia tudo o que batalhamos para ser alguém ou conquistar coisas que em essência não têm valor nenhum.

De qualquer forma, traz um grande alivio saber que não importa o que estamos vivendo, sempre estamos fazendo a nossa parte. Sempre estamos vivendo alguma situação que levanta emoções guardadas, não importa se estamos conscientes ou mesmo se o inconsciente ainda nos domina, o simples fato de senti-las já é nosso propósito maior sendo realizado.

Isso é ascensão ou iluminação, “trazer luz”. Todos estamos aqui fazendo a mesma coisa, cada um no seu ritmo e nos caminhos de sua preferência, cada um individualmente e todos coletivamente vivenciando o inconsciente de forma a nos iluminarmos. Estar no caminho da iluminação significa que estamos aprendendo a assumir amorosamente nossos dons e potenciais sem as rebeldias do passado, de maneira natural e não conflitante com nosso papel na Criação.

Sendo assim, enquanto nosso propósito maior então é nos iluminarmos, nosso propósito como indivíduos é sermos nós mesmos. Quanto mais alinhado com nosso propósito maior estivermos, menos as antigas programações próprias ou externas nos controlarão e mais nós mesmos seremos. Este é o sentido da vida perdido, a conexão com nossa alma que buscamos: estarmos conscientes de nossa essência e vivermos a partir dela, em liberdade e união com tudo o que há.

Namastê!

Rodrigo Durante
www.rodrigodurante.com.br


Sobre o Autor
Rodrigo Durante
   
Terapeuta Multidimensional, praticante de Reiki e Cura Eletrônica.

E-mail: t.multidimensional@gmail.com
Visite o Site do autor

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

SUSTO NOS EUA



FIGURA DIABOLICA 
ATERRORIZA OS 
ESTADOS UNIDOS


Reprodução




Uma figura do passado voltou para 
assombrar os norte-americanos. 

Trata-se do “homem cabra”, 
conhecido lá como Goatman. 

Uma lenda urbana que ficou anos esquecido e 
agora volta à tona na internet.




A história é a seguinte: na década de 1960, dezenas de pessoas afirmam ter flagrado um homem com cabeça de cabra andando por aí e espalhando o terror. Por conta das dificuldades tecnológicas da época, nenhum registro decente foi feito.

Acontece que agora, quase 50 anos depois, imagens desse animal estão surgindo na internet. Segundo as pessoas que a compartilham, trata-se do retorno de Goatman, que estaria agora assombrando os moradores de Maryland, ainda nos Estados Unidos.



Reprodução


“Todos os dias acontecem na internet dezenas de alertas de que homens que são metade cabra, cachorro ou qualquer outro animal existem. Geralmente são imagens antigas que as pessoas acham e espalham, na maioria das vezes montagens”, explica o criptozoologista Loren Coleman.

Neste ano, porém, os especialistas dizem que só levarão denúncias de aparição do Goatman se elas vierem acompanhadas de foto. Coleman conta que, em diversos casos, pessoas se apavoram com animais com deformações e os confundem com seres diabólicos de lendas urbanas.


FONTE:

YAHOO NOTICIAS

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

JESUS CRISTO



CIENTISTAS REVELAM 
DETALHES DO ESPANCAMENTO 
DE JESUS CRISTO


Reprodução


Pesquisa científica revela detalhes do espancamento de Jesus Cristo



As histórias sobre Jesus Cristo registradas na Bíblia sempre intrigaram a humanidade. Até mesmo o mais cético dos cientistas vê sua curiosidade aguçar diante das diversas narrativas apresentadas. E, não a toa, a ciência passou a estudar — e muito — as histórias bíblicas.

Dentro desse estudo — que sempre levanta bastante polêmica — cientistas acabaram de revelar detalhes do espancamento de Cristo antes de sua morte. Os especialistas da Universidade de Brescia, na Itália, descreveram recentemente a descoberta feita.

A equipe multidisciplinar de pesquisadores fez um estudo cefalométrico sobre o Sudário de Turim. O tecido teria sido utilizado para cobrir o corpo de Jesus após sua morte e, por isso, é a peça-chave para revelar esse tipo de detalhe. Os estudos partiram de uma fotografia de 1931.

O maior detalhe encontrado pelos cientistas foi a revelação da presença de uma luxação da articulação temporomandibular. A lesão teria sido provocada por golpes dados no rosto de Jesus pelas pessoas que o transportaram até o local onde foi crucificado e, posteriormente, morreu.

Assim, cientistas fazem a conclusão preliminar de que as pessoas que participaram do espancamento de Jesus focaram principalmente em seu rosto na hora de golpeá-lo. Ainda segundo o estudo, a luxação encontrada é uma fratura no osso da mandíbula que tem como principal causa a agressão física.

O Sudário de Turim é, atualmente, a principal peça de estudo acerca de Jesus Cristo atualmente. Apesar disso, os cientistas não possuem uma confirmação exata de que o tecido em questão realmente foi utilizado para cobrir o corpo de Cristo após ele ter sido espancado, crucificado e morto.

FONTE:

PARISIENSES




Parisienses, orai por eles!


Parisienses, orai por eles!


Dois dias antes de acontecer o trágico massacre na cidade de Paris, eu recebi um pedido de apoio espiritual para o João. Ele estava hospitalizado e uma bactéria desconhecida afeta até agora seu corpo. Os médicos enviaram os exames para os Estados Unidos para ter deles um parecer clínico.
Sua mulher é católica e reza para diversos santos, todos os dias. Fiz a sintonia e, como de costume, "veio na minha mente": Santa Genoveva (Sainte Geneviève). Orientei: rezem e apelem com devoção para essa Santa.

Selma indagou: por quê? Não sei, respondi. Reze. E fiquei, como ela, na expectativa de algo que desse clareza a essa intuição. Eu sempre faço assim, "o que sinto ou sei" informo. E tenho sempre em mente que Deus, às vezes, escreve certo por linhas tortas. E nesse caso isso aconteceu.
Quando estava em casa e vi na TV o ataque terrorista contra os parisienses, a luz se fez. Era preciso que o Brasil e todo planeta rezasse com extrema fé, para proteger a cidade de Paris.
E qual é a Santa que protege essa cidade? Sainte Geneviève. Era preciso naquele instante um ato de coragem transcendente, divino. E Deus me "falou", aproveitando-se daquela situação, que envolvia uma esposa aflita, que reza e tem fé. Essa energia, Deus precisava, para intervir naquele caso dramático.
E mais um detalhe interessante, que coloco nessa história, além do apelo que me foi feito e da minha prontidão em querer apoiar.

Há quarenta anos, conheci a vida de Jesus Gonçalves, um homem cuja bravura social e espiritual me inspirou a criar a Sociedade Espírita Caravana da Fraternidade Jesus Gonçalves que até hoje dá apoio aos hansenianos de todo o Brasil.

Vocês sabem quem foi ele em uma vida passada? Alarico, o rei bárbaro, que invadiu Paris. Sainte Geneviève foi canonizada principalmente pelo que fez em apoio ao povo parisiense, naquela trágica invasão.

Em 2015, os protagonistas daquela tragédia retornam. Sainte Geneviève, para proteger Paris de novo. Alarico, agora com a performance transfigurada, apresentando-se como Jesus Gonçalves, um Espírito do Bem que me inspirou, pela afinidade, para que eu anunciasse essa ação espiritual de apoio.

Fico emocionado e agradecido por protagonizar esse episódio e convoco o povo de todo o Planeta Terra, para que junto de Sainte Geneviève, possamos proteger Paris!



Sainte Geneviève é a padroeira da cidade de Paris, França.

Homenageia-se ela todo dia 03 de janeiro. Geneviève nasceu em Nanterre, no ano 422. Tinha 6 anos de idade quando foi consagrada a Deus por São Germano de Auxerre, por ocasião de uma viagem que o santo fazia à Inglaterra.
Até os 30 anos, Geneviève vestiu hábito religioso e se dedicava as obras de caridade e à penitência. Sua vida foi dedicada a Deus e a seus filhos.
Em Paris, por duas vezes salvou os franceses da total destruição; a primeira durante uma invasão dos hunos, comandada por Átila; e a segunda quando a fome, causada pela guerra, já começava a tornar-se fatal para a população.

Por ocasião desta invasão, Sainte Geneviève intercedeu junto ao povo, que já se preparava para abandonar Paris, pedindo-lhes que ficassem e que orassem com fé e determinação, jejuando ao lado do parisienses. Átila desistiu de atacar Paris e, assim, Geneviève salvou a cidade da destruição.

Saint Geneviève morreu por volta do ano 502, com mais de oitenta anos. Foi enterrada, por ordem de Clóvis, em uma basílica construída para receber as sepulturas reais que, posteriormente, veio a ser chamada de Basílica Sainte Geneviève.
Atualmente seu relicário está depositado na Igreja de Saint Étienne du Mont. É também invocada nas grandes calamidades e especialmente para obter chuva em tempos de seca.

Oração da Sainte Geneviève: 
Deus, nosso Pai, por intercessão de Sainte Geneviève, afastai de nós a peste, a fome, as guerras. Saibamos defender nossa dignidade de cidadãos livres e de filhos de Deus, que nos chamou a viver na paz e na justiça, deixando de lado interesses mesquinhos e individualistas. Dai-nos, Senhor, a coragem e a abnegação de Sainte Geneviève que soube praticar o Evangelho, servindo aos irmãos e que obteve na oração forças para debelar o perigo da opressão e o desespero da fome. Jamais nos falte a vossa proteção e auxílio nas dificuldades por que passamos. Amém.


fonte:


Sobre o Autor
Wilson Francisco
   
Terapeuta Holístico. Desenvolve processo que faz a Leitura da Alma; Toque Quântico para dar qualidade à circulação e aos campos vibracionais; Purificação do Tronco Familiar e Cura de Antepassados para Resgatar, Atualizar e Realizar o Ser Divino que há em você.    E-mail: wilson153@gmail.com
Visite o Site do autor

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

CARROS LEVITAM NA ASIA