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quarta-feira, 5 de agosto de 2015

SENTIMENTO BEM VINDO






 
A delicadeza

A delicadeza da verdadeira espiritualidade



"Um dos sentimentos que mais elevam, que mais dignificam, que mais enobrecem a alma humana, é o de renúncia." Waldomiro Salimen

A delicadeza é um sentimento positivo e de respeito pelo próximo, exige sinceridade e franqueza.

Por isso é expressa natural e espontaneamente, produz em ambos os seres que se relacionam satisfação, prazer e alegria.


É sempre bem recebida, mesmo na crítica e na chamada de atenção.

Toda a criatura que for alvo de crítica ou chamada de atenção reage muito melhor se esta for feita com delicadeza.

Sendo bem formulada, eleva o ser no sentido de este reconsiderar a sua falha e verificar a verdade da situação, esmiúça o raciocínio e por consequência educa.

Em qualquer situação, a delicadeza é sempre uma agradável postura no nosso comportamento.
 
 
 
fonte: relfexoesanapaula


terça-feira, 4 de agosto de 2015

COMO SERIA A VIDA SEM INTERNET ??




Como Seria A Vida Sem Internet?
 
 

Como Seria A Vida Sem Internet?



O mundo como nós o conhecemos mudou dramaticamente nos últimos anos, e é tudo graças a uma certa palavra mágica chamamos de internet.
 
A rede mundial de computadores foi criada em 1991 e, desde então, a tecnologia tem sido decolando (quase) na velocidade da luz.
 
No dia 31 de Julho em alguns países pelo mundo é celebrado o “World Wide Web Day” dia da web,  peça tão especial e essencial em nossas vidas E isso nos fez pensar …
 
e se a internet nunca tinha sido inventada?
 
Como seria a vida?
 
Nossa equipe acredita que teríamos algo parecido com isto:
 
 
 
 
1. “Seguir” a vida de alguém iria realmente leva-lo a prisão
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2. Ter seguidores potencialmente faria de você um líder de uma seita
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3. Você realmente teria que ir fisicamente ao shopping em seu dia de folga para fazer compras
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4. Fazer o Marketing de seu negócio seria tudo, menos fácil…
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5. Se algo se tornasse “viral”, profissionais da saúde estariam envolvidos
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6. Se você quisesse aprender como fazer algo, você teria que pelo menos uma semana em algum curso
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7. Aquele encontro as cegas que seu colega do trabalho queria te apresentar, será realmente as cegas… Com o nome da pessoa, o máximo que conseguiria, seria acha-la nas páginas amarelas.
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8. Você teria que pedir muita informação na rua ou ser um expert em leitura de mapas
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9. Se você trabalha com tecnologia, onde você estaria agora?
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10. Você teria que convidar todos seus amigos em casa para mostrar as fotos das suas férias.
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11. Pesquisar algo significaria passar alguns dias na biblioteca.
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12. Metade do seu salario seria gasto com ligações de longa distância
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13. Você realmente teria que ir a um médico em vez de consultar o Dr. Google para cada sintoma estranho (e embaraçoso) que tiver
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14. 私たちは今、行うことになっていますか? – Boa sorte sem Google Translator!
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15. Você teria que ir de empresa em empresa para levar seu currículo (impresso!) pessoalmente 
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CRUELDADE ABSURDA



Caçadora cria polêmica
ao exibir 'troféus'
em redes sociais



CAADORA



Após polêmica pela morte do leão Cecil,
caçadora dos EUA exibe
fotos de caçadas
em redes sociais



Depois da morte do leão Cecil - abatido ilegalmente por um grupo de caçadores, que incluía um dentista dos EUA - outra americana chocou o mundo por sua crueldade.

Sabrina Corgatelli é de Idaho e, recentemente, compartilhou fotos chocantes de uma recente viagem de duas semanas à África do Sul com seus mais de 10 mil seguidores no Facebook.

Em uma das fotos, ela aparece junto com uma girafa morta. "Dia 2, eu peguei uma imensa girafa velha. Que animal incrível! Eu não poderia estar mais feliz! Minha emoção após caçá-la é um sentimento que eu nunca foi esquecer!", diz ela na legenda da imagem. Entram para a lista outros animais como crocodilos e antílopes.

Segundo o jornal Metro, a caça de girafas é permitida na África do Sul, na Namíbia e no Zimbábue. Após a repercussão mundial da morte do leão Cecil, o Zimbábue proibiu a caça de leões e leopardos.
Em resposta às inúmeras críticas que vem recebendo na rede social, Corgatelli citou trechos da Bíblia para se defender.

"Tudo o que vive e se move servirá de alimento para vocês. Assim como dei a vocês os vegetais, agora dou todas as coisas. (Gênesis 9:3)
"Agora, pois, toma as tuas armas, a tua aljava e o teu arco, e sai ao campo, e apanha para mim alguma caça.
(Gênesis 27:3)"


FONTE:


Publicado: Atualizado:


segunda-feira, 3 de agosto de 2015

PROTEJA SUA MEMORIA JÁ


PEQUENAS MUDANÇAS PODEM PROTEGER SUA MEMORIA.



Foto: Thinkstock



CONFIRA ESTUDO SOBRE O MAL DE ALZHEIMER.


Mudanças no estilo de vida podem proteger o cérebro da perda de memória

Yahoo Vida e Estilo International   
As últimas pesquisas relacionadas ao mal de Alzheimer, chegam a uma conclusão clara: mude o seu estilo de vida para proteger o seu cérebro.
De acordo com especialistas, as mudanças no estilo de vida parecem mais promissoras do que os estudos com medicamentos. (Foto: Getty Images)


Os cientistas levarão anos para provar se alguns medicamentos experimentais podem, pelo menos, retardar o mal de Alzheimer, mas a população que envelhece está em risco agora.
 
Independentemente do que acontecer no âmbito dos medicamentos, pesquisas mostram que algumas mudanças feitas no dia a dia - como melhorar a qualidade do sono, reduzir o estresse e ler mais - podem reduzir o risco de Alzheimer.
 
Fazer essas alterações no estilo de vida “parece mais promissor do que os estudos com medicamentos até o momento,” afirma o Dr. Richard Lipton da Faculdade de Medicina Albert Einstein, em Nova Iorque, Estados Unidos, cujo laboratório pesquisa o que caracteriza um envelhecimento saudável. As descobertas em relação ao estresse fizeram com que Lipton começasse a praticar ioga.
 
A seguir, apresentamos cinco dicas para proteger o cérebro da perda de memória, de acordo com as pesquisas apresentadas na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer.


MANTENHA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL


Dietas ricas em frutas e verduras e com pouca quantidade de gordura e açúcar são ótimas para as artérias que mantêm o sangue fluindo até o cérebro. A diabetes tipo 2, associada ao excesso de peso, aumenta o risco de demência ao longo da vida.
Além do peso, o laboratório de Lipton identificou que uma dieta saudável reduzia o risco de que idosos tivessem a “função executiva” - como o cérebro presta atenção, se organiza e realiza diferentes tarefas ao mesmo tempo - prejudicada conforme ficassem mais velhos.


DURMA MELHOR


Estudos feitos com mais de 6000 pessoas associaram a má qualidade do sono - e especialmente a apneia do sono - a problemas iniciais de memória chamados de comprometimentos cognitivos leves, que por sua vez podem aumentar o risco de Alzheimer. Outra pesquisa mostrou que a falta de sono pode estimular uma proteína chamada beta-amiloide, que causa obstruções no cérebro e é amplamente associada ao Alzheimer.
Fale com o seu médico se você estiver lidando com problemas para dormir, aconselha a Dra. Kristine Yaffe, da Universidade da Califórnia, Estados Unidos: “Distúrbios do sono são muito comuns e vários deles são bastante tratáveis.”


EXERCITE A MASSA CINZENTA


Geralmente ouvimos recomendações para que pessoas idosas trabalhem com quebra-cabeças, façam aulas de música ou aprendam um novo idioma para manter o cérebro engajado, mas os efeitos desse tipo de aprendizado na proteção do cérebro podem começar décadas antes.
Na Suécia, pesquisadores do Karolinska Institute encontraram boletins de escola e históricos de trabalho de mais de 7000 adultos mais velhos. Boas notas em idades tão jovens quanto 10 anos indicaram um menor risco de sofrer de demência no futuro. O mesmo ocorreu em relação a trabalhos que requerem habilidades avançadas no trato de números ou, para mulheres, interações complexas com pessoas - profissões como pesquisadora ou professora.
Por que? Aprender e pensar de forma complexa fortalece as conexões entre as células nervosas, construindo uma “reserva cognitiva” para que, conforme o Alzheimer se desenvolva, o cérebro possa suportar mais danos antes que os sintomas se tornem aparentes.




MEXA-SE


O que é bom para o coração também é bom para o cérebro, e a atividade física combate uma longa lista de problemas - pressão alta, diabetes, colesterol alto - que podem aumentar o risco de perda de memória no futuro.
Comece cedo: um estudo acompanhou os hábitos de 3200 jovens adultos durante 25 anos e descobriu que aqueles que se mantiveram menos ativos apresentavam a pior cognição quando atingiam a meia-idade. Comportamentos sedentários como assistir televisão tiveram uma influência importante. Yaffe - que acabou de levantar a altura de sua mesa para que possa passar mais tempo em pé - se preocupa com as horas que seus filhos passam em frente à televisão.




NÃO SE ESQUEÇA DA SAÚDE MENTAL


A depressão após a meia-idade também é um fator de risco para o Alzheimer. Pesquisadores de Harvard descobriram que a solidão acelera o declínio cognitivo, em um estudo que acompanhou mais de 8000 idosos por mais de uma década.
Segundo Lipton, o estresse também faz mal para o cérebro. O que importa não é o estresse em si - todos nós o conhecemos - mas a forma como lidamos com ele. Ficar remoendo acontecimentos estressantes, por exemplo, prolonga os efeitos prejudiciais nas células do cérebro. Um estudo identificou que os idosos com mais dificuldades para lidar com o estresse eram muito mais suscetíveis a desenvolver alterações cognitivas leves durante os quatro anos seguintes do que idosos que conseguiam se livrar dele.



FONTE:

Yahoo Vida e Estilo International
  


domingo, 2 de agosto de 2015

LENDA ou REALIDADE ??



NÃO É LENDA:
PENSAMENTO POSITIVO É
UM ARMA PODEROSA
 


Foto: Thinkstock


Uma pequena mudança de pensamento pode mudar sua maneira de encarar o mundo.

 

Quanto mais eu aprendo sobre o cérebro,  
mais fico fascinado por ele.

Estou aprendendo que certas coisas que eu 
costumava pensar que eram um mistério  
(como aquilo que nos faz feliz e nos deixa tristes) 
são totalmente controláveis. 


O pensamento positivo é realmente poderoso. (Foto: Stocksy/Eduard Bonnin)
Então, eu estava muito animado para conversar com um dos principais psicólogos no campo da neurociência atual, Rick Hanson, PhD, que tem escrito vários best-sellers sobre como programar nossos cérebros para pensar e sentir de uma forma mais positiva.
Durante nossa conversa, fiz várias perguntas relacionadas às minhas próprias experiências com a inteligência emocional, o pensamento positivo e o poder que nós temos de abandonar padrões de pensamento e emoções negativas. Tudo que Rick compartilhou comigo, confirmou minha própria experiência e aquilo que aprendi com outros especialistas.

O que eu mais gostei de aprender com Rick, foi a importância de relaxar e aproveitar conscientemente os bons momentos, pois isso ajuda a reforçar padrões positivos em nosso cérebro. Ele explicou que uma das mudanças mais fáceis, é reconhecer todas as coisas que acontecem durante o nosso dia, não apenas as ruins.

Pode parecer óbvio, mas pense nisso por um momento: Com que frequência você recebe 50 e-mails positivos durante um dia de trabalho, confirmando que seu desempenho está sendo reconhecido, mas só se lembra daquele que fala sobre um erro que você cometeu?
A frase favorita de Rick para explicar a importância de reconhecer os aspectos positivos dos nossos dias é “neurônios que disparam unidos permanecem unidos”.

Essencialmente, ele explica que quando pensamos positivo (por exemplo, “Nossa, meu cabelo está ótimo hoje”), estamos usando os neurônios que incitam a positividade em nosso cérebro — é como construir uma estrada que permanecerá aberta e pronta para receber mais pensamentos positivos. O inverso também é verdadeiro: se pensarmos negativo constantemente, este ciclo criará uma abertura maior em nosso cérebro para receber ainda mais negatividade.

Então, antes de descartar o poder do pensamento positivo, lembre-se de que não custa nada e quase não leva tempo, fazer algumas declarações positivas todos os dias. A ciência diz que o efeito disso durará mais do que o pensamento em si.



FONTE:

Lewis Howes

Yahoo Vida e Estilo International
 
 

CORRUPÇÃO ATÉ NA FÉ !!!



 
frequentada por Cunha
recebeu R$ 125 mil de delator,
diz jornal



Igreja evangélica frequentada por Cunha recebeu R$ 125 mil de delator, diz jornal




Lobista que acusou Cunha na Lava Jato fez repasse à Assembleia de Deus, igreja frequentada pelo presidente da Câmara



A empresa Treviso, que pertence ao lobista Julio Camargo, delator na Operação Lava Jato, repassou R$ 125 mil à igreja evangélica Assembleia de Deus Ministério Madureira, em Campinas (SP), no interior paulista. A informação foi publicada nesta sexta-feira (31) no blog do jornalista Fausto Macedo, do jornal O Estado de S. Paulo.
O responsável pela igreja em Campinas é o pastor Samuel Ferreira, irmão do presidente da Assembleia de Deus Madureira no Rio, pastor Abner Ferreira. Em fevereiro deste ano, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), celebrou a sua vitória na eleição para presidir a Casa ao lado de Abner e lá anunciou o seu ingresso na igreja.
Segundo a reportagem do Estadão, um laudo da Polícia Federal mostra que o montante de R$ 125 mil foi repassado à igreja entre 2008 e 2014, sem mais detalhes (como se foi uma única parcela ou várias, por exemplo). Nem a defesa da Assembleia de Deus Ministério Madureira, nem a defesa de Camargo ou de Cunha falaram sobre o assunto.
O lobista declarou recentemente, em depoimento à Justiça em Curitiba (PR), que foi pressionado a pagar US$ 5 milhões em propina a Cunha. Após mudar o seu posicionamento em relação a depoimentos anteriores, Camargo perdeu a advogada de defesa, Beatriz Catta Preta, que disse ao Jornal Nacional, da Rede Globo, “ter visto aumentar a pressão” quando o nome do presidente da Câmara passou a constar na delação premiada do então cliente.
“Todos os depoimentos prestados sempre vieram respaldados com informações, dados, documentos, provas definitivas”, afirmou a advogada, que ressaltou que Cunha não havia sido citado antes por Camargo “por medo”. A atual defesa do lobista reafirmou temer o peemedebista e outros investigados agem com a ‘lógica de gangue’.
“Eventuais contradições de Julio Camargo, advém de seu justificado temor em relação ao deputado federal Eduardo Cunha, que hoje ocupa a presidência do Poder Legislativo Federal. A reação dos investigados contra o colaborador ocorre em várias instâncias informais, que vão desde a maledicência à calúnia descarada e formais com o uso da Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras para desencorajar e desacreditar a colaboração prestada por Camargo. Está em vigor a ‘moral da gangue’, que acredita por triunfar pela vingança, intimidação e corrupção”.
Em mais de uma oportunidade, Cunha e a sua defesa negaram qualquer envolvimento com Camargo ou qualquer irregularidade. Sobre Beatriz Catta Preta, o presidente da Câmara usou as suas redes sociais para se defender.

 


Os evangélicos são um dos grupos cujo apoio dá sustentação a Cunha dentro e fora do Congresso Nacional. Como a foto abaixo ajuda a dar uma boa ideia.

 


Baiano quer anular delação de Camargo
Os advogados de Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, tentam anular no Supremo Tribunal Federal (STF) o acordo de delação premiada de Julio Camargo no âmbito da Operação Lava Jato. Na petição encaminhada à Corte, os advogados alegam que o lobista usou diferentes versões nos depoimentos - omitindo informações no curso da delação premiada - e que o acordo não poderia ter sido homologado no Paraná, em razão da menção a Cunha.
Eles apontam que, em um primeiro momento, Camargo disse que o contrato de compra de navios-sonda pela Petrobras não tinha relação com Cunha. Posteriormente, em depoimento neste mês, Camargo declarou que o parlamentar exigiu R$ 5 milhões de propina em dois contratos da estatal. Ao pedir ao STF a rescisão do acordo de delação, os advogados de Fernando Baiano dizem que Camargo "firmou compromisso de dizer a verdade e não mentir ou sonegar informações" quando concordou em colaborar, o que não aconteceu.
"O 'colaborador' Julio Camargo, se pretendia fazer jus aos benefícios propostos pelo Ministério Público Federal, deveria ter cumprido à risca suas obrigações, jamais omitir fatos, mentir aqui, ali ou acolá, alterando conteúdo de seus depoimentos e prejudicando o exercício da ampla defesa e do contraditório por aqueles que foram delatados. Onde está a verdade? Aqui ou ali? Nem lá nem cá? A estória contada por Julio Camargo é inconfiável".
Fernando Baiano é réu, junto com Camargo, com o doleiro Alberto Youssef e com o ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró na ação penal que corre em Curitiba na qual Cunha foi citado. "Ora, se o delator deve dizer a verdade, inclusive com menção a agentes públicos, sem malícia ou reservas mentais, o que influenciará, inclusive, na fixação da competência para homologação do acordo de colaboração premiada, tem-se que Julio Camargo, sem qualquer dúvida, deu causa à rescisão do ajuste", escrevem os advogados de Baiano.
Como Camargo não mencionou qualquer parlamentar no acordo de delação premiada inicialmente firmado, o caso foi homologado pelo juízo de primeiro grau. Caso o deputado já tivesse sido citado Cunha, o termo deveria ser chancelado pelo STF, Tribunal competente por investigações penais sobre autoridades com foro privilegiado como deputados e senadores. "Embora o acordo tenha sido homologado pelo Juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba, os novos depoimentos de Julio Camargo (...) revelam que o Juízo competente para decidir a rescisão do contrato é o Supremo Tribunal Federal", escrevem ao STF os defensores de Baiano.
A eventual rescisão do acordo de delação premiada pode gerar efeitos para as duas partes: tanto para o delator como para os investigadores. Caso a Justiça entenda por anular a eficácia das declarações do lobista, os depoimentos não seriam considerados indícios de provas. Já o delator pode perder os benefícios conquistados com o acordo de delação.
Além do pedido para anular a delação, o STF já recebeu três pedidos para suspender a ação penal que tramita no Paraná na qual Cunha foi citado e remeter o caso para Brasília. Além do próprio peemedebista, as defesas de Baiano e de Cerveró também protocolaram nos últimos dias reclamação contra o juiz federal Sérgio Moro, que conduz a Lava Jato no Paraná.
Ao analisar a reclamação proposta por Cunha - a primeira a chegar ao Tribunal desde que o peemedebista foi citado por Julio Camargo -, o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, determinou que Moro envie informações à Corte sobre o processo antes de julgar o caso.
(Com Estadão Conteúdo)




FONTE:

Brasil Post  |  De

DUPLO PRECONCEITO



 
criam grupos para lutar
contra duplo preconceito



Feministas evangélicas criam grupos para lutar contra duplo preconceito


Nas redes sociais, feministas evangélicas se unem contra duplo preconceito

 
"Somos meninas e temos orgulho disso. Discordamos de inúmeras coisas, mas quem aqui foi feito pra apenas concordar? Feministas. Lutamos contra a opressão de milênios de história, e por essa razão somos um pouco loucas. Ainda que revolucionárias, cremos em um Deus soberano e cheio de amor, que traz a todos, mulheres e homens, a misericórdia e a graça, igualmente, sem distinção."
 
 
 
Foto: Arquivo pessoal
 
 
 
Em grupos de Facebook, mulheres de diversas denominações evangélicas estão se reunindo para falar sobre o desafio de serem feministas. A descrição acima pertence ao maior deles, "Feministas Cristãs", com 400 membros.
"Nos sentimos minoria tanto dentro da igreja quanto dentro do movimento (feminista)", disse à BBC Brasil Thayô Amaral, de 21 anos, criadora do grupo. Segundo a publicitária goiana, a motivação para criar uma comunidade fechada foram discussões em outros grupos feministas.
"Perguntam como podemos ser cristãs se as religiões cristãs oprimem as mulheres há milênios. Nós tentamos mostrar que existe a religião e existe a fé. A minha fé é a cristã, mas isso não significa que eu concorde com a opressão que a religião impõe às mulheres", afirma.
"No grupo, podemos discutir coisas que não conseguimos nem no meio feminista, por sermos cristãs, e nem no meio cristão, onde sofremos bastante rejeição."
Nos limites "seguros" da comunidade, elas falam sobre passagens da Bíblia que consideram machistas ou feministas, compartilham vídeos "problemáticos" das suas próprias igrejas, mas também exaltam pastores e padres considerados progressistas e tiram dúvidas sobre doutrinas religiosas.
Assuntos como masturbação, aborto, laicidade do Estado e homossexualidade também entram no debate – e provocam discordâncias.
"Acontece muito de as meninas entrarem no grupo, verem os posts e dizerem: 'aqui tem coisas sobre as quais eu sempre quis falar, mas nunca pude, porque nunca achei ninguém que estivesse disposto a falar comigo sobre isso', afirma Thayô.



Leia mais: Tom 'bélico' de alguns líderes evangélicos cria clima propício à intolerância, diz pastor
Leia mais: 'Jesus é amor': Que dizem os evangélicos que não irão boicotar o Boticário?

'Paciência'

Para Thayô, a maneira "não positiva" como evangélicas são confrontadas em discussões sobre temas polêmicos nos grupos feministas – "mesmo com boas intenções" – pode afastá-las do debate. Isso acentua a rejeição que muitas sentem dentro das próprias comunidades religiosas.
"O mais frequente no grupo são meninas que não estão se encaixando (nas igrejas), mas não querem se afastar e deixar de praticar sua fé", afirma. Ela mesma, que participava da Igreja Cristã Evangélica do Brasil, diz ser hoje uma cristã pós-denominacional – que não frequenta nenhuma denominação específica.
A dificuldade de conciliar os questionamentos feministas com as doutrinas religiosas também motivou as amigas Jordanna Castelo Branco, de 31 anos, e Guísela Araújo, de 36 anos, a buscarem denominações evangélicas mais inclusivas.
"Eu nasci na igreja Batista, cresci na Assembleia de Deus, fui para a igreja Nova Vida e hoje sou de uma comunidade chamada Libertas, que é uma igreja mais alternativa dentro da igreja Presbiteriana", diz Jordanna.
"Desde adolescente, eu questionava o papel da mulher: por que tinha que ser criada para ser uma boa dona de casa se, na escola em que eu estudava, homens serviam o almoço e o jantar? Por que eu não podia usar calças jeans na igreja, se eram muito mais confortáveis? Por volta dos meus 16 anos, havia muitas cobranças para que eu andasse maquiada e soubesse cozinhar. E o meu questionamento causava espanto."
Depois de um período afastada dos cultos, ela decidiu voltar e diz estar mais satisfeita com o diálogo dentro da nova comunidade. Mesmo assim, declarar-se feminista ainda foi um problema.
"Quando eu comecei de fato a me identificar como feminista e assumir isso, eu já estava na Libertas. Mesmo assim, foi uma confusão. Alguns começaram a debochar, as meninas me criticaram. Foram dois amigos homens da igreja, que são mais ligados a movimentos sociais, que me defenderam. E aí a discussão começou e, algum tempo depois, outras mulheres começaram a se assumir como feministas também", conta.

Leia mais: Sexo de Deus é indefinido, defende grupo feminista anglicano

A fluminense Guísela Araújo assumiu-se como feminista após uma tragédia pessoal. Em 2010, sua irmã foi assassinada por um ex-namorado. Hoje, ela diz sentir que não encontra um lugar "nem dentro da igreja, nem fora". Mesmo assim, pretende continuar tentando.
"Estou buscando uma igreja, porque é difícil encontrar um espaço em que eu consiga atuar com liberdade, dentro das coisas que eu acredito. Nasci na Assembleia de Deus, mas falar de feminismo lá é muito complicado. A igreja é onde eu quero estar porque acho que há muito a ser feito."
No entanto, ela diz que resposta de outras feministas em debates sobre religião desestimula o ativismo. "Em várias discussões na internet mesmo, vejo que não dão muito valor ao meu discurso porque sou cristã. E nem acreditam que uma mulher possa fazer a escolha pelo cristianismo", afirma.
"Eu até entendo as mulheres evangélicas que torcem o nariz para o feminismo porque não conhecem. E acho que poderiam ter mais paciência e boa vontade com as feministas. Mas acho também que falta às feministas mais paciência e boa vontade com as religiosas. A tolerância é algo que a gente vai construindo."

Leia mais: Jovem niteroiense faz sucesso no YouTube quebrando tabus sobre corpo feminino

'Feminista perfeita'

Segundo a cientista política Rayza Sarmento, da UFMG, os embates com a religiosidade de algumas mulheres não significam que o feminismo é intolerante. "É um pouco natural que esses embates ocorram. A própria história do feminismo é lidar com as diferenças e com questões muito sensíveis", disse à BBC Brasil.
"Quando o feminismo surge como bandeira política, é marcado pela história de vida das mulheres brancas e de classe média. As líderes feministas negras, por exemplo, diziam que tinham dificuldade de lidar com os homens no movimento negro e com as brancas no movimento feminista."
"Mas isso não o torna o movimento mais frágil, pelo contrário. Essas diferenças o tornam um movimento muito potente, até porque desmistifica a ideia de que todas as mulheres são iguais", conclui.
Foto: Reprodução Facebook
Em grupo, mulheres evangélicas dizem sentir-se mais à vontade para discutir temas polêmicos e questionar doutrinas
A publicitária carioca Luíse Bello, de 26 anos, no entanto, reclama do que diz ser "uma visão muito superficial sobre as igrejas evangélicas no Brasil" em debates dos quais participou.
"Na igreja que eu frequento desde criança nunca enfrentei nenhum problema por ser feminista. Tive muito mais problemas me assumindo evangélica em algumas ocasiões do que dizendo que sou feminista na igreja", afirma.
Para ela, a resistência aos evangélicos é mais forte "por causa de uma bancada conservadora no Congresso, porque muitas igrejas evangélicas estão na TV colocando seus discursos e pela maneira estereotipada" como são retratados pelos meios de comunicação.
"Frequento uma denominação com uma doutrina rígida em alguns aspectos. Realmente, se a gente for pegar as coisas que são esperadas das mulheres segundo a doutrina, elas não se encaixam muito com algumas ideias do feminismo. Mas eu fazer parte da igreja não faz de mim menos feminista", diz.
"Você diz que é evangélico e logo vem à cabeça a imagem de alguém que é um tonto doutrinado e não consegue enxergar além do que o pastor fala. Isso me cansa muito. Eu sou de uma igreja que é completamente apolítica. Não podemos, pela doutrina, misturar Estado e religião. Isso as pessoas nem sabem que existe."
Grupos como o "Feministas cristãs", ela diz, ajudam a lidar com os dilemas de quem tenta conciliar as duas posições.
"Eu não sou uma feminista perfeita. Eu também não sou uma cristã perfeita. Eu quero ser, estou me esforçando. Mas eu sou uma pessoa. Eu não tenho todas as respostas."