Seguidores

sábado, 30 de maio de 2015

BABY DO BRASIL & DEUS

Aos 62 na matrix de Deus,
Baby do Brasil
defende culto no Senado:
"É importante"







           






Cantora lança DVD ao vivo “Baby Sucessos: A Menina Ainda Dança”, retrospectiva de sua carreira produzida pelo filho, Pedro Baby. Ao iG, ela fala sobre música, espiritualidade e religiosos tomando conta da política: "Com os cultos acontecendo, estamos atraindo a mão de Deus", diz



Ela é uma "popstora" que vive dentro da "matrix de Deus" imersa em "experiências espirituais fantásticas." Está "de volta, mas já no futuro." Assim, Bernadete Dinorah de Carvalho Cidade define, aos 62 anos, sendo 45 de carreira, a Baby do Brasil.

Baby do Brasil lança nesta sexta-feira (29) em São Paulo o DVD
Divulgação
Baby do Brasil lança nesta sexta-feira (29) em São Paulo o DVD "Baby Sucessos"

No último mês, ela lançou seu primeiro CD/DVD ao vivo, retrospectiva que reúne sucessos desde os tempos de Novos Baianos. O show teve produção do filho, Pedro Baby, e marcou a volta de Baby à MPB, depois de anos afastada por motivos de: espiritualidade.
Capa de
Divulgação
Capa de "Baby Sucessos" é do diretor de arte Giovanni Bianco, que trabalhou com Madonna

"Pensei que nunca ia mais fazer nada aqui do lado da Babilônia", ela explica. O retorno à música popular aconteceu depois de um acerto dela com o "dono da parada inteira": "Deus falou comigo e disse para eu me preparar porque ele ia me reenviar."

O DVD tem participação especial de Caetano Veloso e arte assinada por Giovanni Bianco, que fez também as capas de o "Confessions on a Dance Flor" e "Hard Candy", de Madonna.


O show de lançamento acontece nesta sexta-feira (29) no HSBC Brasil, em São Paulo, e no dia 28 de junho no Vivo Rio, do Rio de Janeiro.


Em entrevista ao iG, Baby falou sobre descobertas de si mesma durante a produção de "Baby Sucessos", espiritualidade e defendeu religiosos promovendo cultos no Senado e na Câmara: "do jeito que a coisa vai, não conseguimos segurar. Mas papai transforma maldição em benção."



iG: Você diz que está sempre tentando se reinventar. Já mudou de nome, de sonoridade, de vida, ficou afastada da música, e agora voltou. Quem é a Baby que está na minha frente hoje?
Baby do Brasil: Brinco que neste momento, nem estou de volta, mas estou de volta no futuro. Com tudo que vivi desde que comecei, no início da música aos 17 anos, venho sendo fiel aos meus princípios de busca e a o que acredito. Tem a ver com pensamentos tem muito de psicanálise, psicologia e espiritualidade, que é a principal vertente que me move. Durante toda a minha vida eu banco esse tipo de conclusão. Com isso, chego hoje aos 62 anos, mas nem sinto, graças a Deus. Um dia uma médica me disse: quem é alegre não tem pressão alta e eu morri de rir. Eu continuo com a pressão normal e tem a ver com essa alegria, essa fé de que todas as coisas podem ser movidas por um milagre. Creio que Deus é dono da parada inteira, é o papai de todas as coisas. Creio em Cristo, no Espírito Santo, tenho experiências espirituais fantásticas. Por todos os mergulhos que me proponho a fazer, hoje você encontra a Baby de sempre, a mesma pessoa, mas com uma bagagem já constatada, e umas até julgadas e concluídas, daquilo tudo que desde garota eu queria saber. Eu sou essa pessoa e estou de volta, mas já no futuro.



iG: O que você descobriu sobre si mesma no processo de retomar sua carreira nos shows de “Baby Sucesso”?
Baby do Brasil: Descobri que toda aquela forma de cantar, aquele comportamento, é o mesmo de hoje no sentido de sua essência e valeria hoje como algo muito novo, novamente.A geração que cresceu hoje está toda lá curtindo, se sentindo em casa, feliz de cantar aquelas músicas e entendendo o assunto. Hoje, quem conhece a gravação de uma música que canto hoje curte o momento que está acontecendo, que é eu reinventando os meus improvisos, reinterpretando as coisas que cantei.


Imagens do DVD "Baby Sucessos - A Menina Ainda Dança". Foto: Divulgação

close









iG: Esse show foi seu retorno à MPB depois de um tempo fastada por causa da espiritualidade. Como sua religião e sua música dialogam hoje?
Baby do Brasil: Na verdade eu não uso a palavra religião, e nem religiosidade, porque ela define muito. Jesus nunca disse “venha para a minha religião”, e eu passei a não cair para isso. Eu tenho uma conexão com Deus, papai, todo poderoso, e tudo aquilo trazido através das escrituras sagradas, e aprendido com Cristo no novo testamento. Quando eu comecei, tive um arrebatamento, em maio de 99. Fui parar no céu e minha vida mudou completamente. Pensei que nunca ia mais fazer nada aqui do lado da Babilônia, porque é bom demais quando você sobe o monte na madrugada, o monte se acende, fica fosforescente, e você está com um grupo cheio de fé. É paralítico que anda, aids que cura, câncer que cura, cegueira que cura. Quando você está no meio de milagres, é tão maravilhoso. Quando acontece coisas com você na Matrix de Deus, você não quer saber de outra coisa. Como minha profissão sempre foi cantar e compor, comecei a cantar e compor para o gospel e fiquei apaixonadíssima por isso. Vou falar agora na Matrix como “popstora”: Deus falou comigo e disse para eu me preparar porque ele ia me reenviar para o secular, como chamamos no gospel, e ia acontecer alguma coisa.






Baby e Caetano cantam
Divulgação
Baby e Caetano cantam "Menino do Rio" no show de "Baby Sucessos"



iG: Como assim, secular?
Baby do Brasil: O secular não é o gospel, é um nome que a gente dá. A música secular, e a música gospel. A de séculos em séculos, e a do trono que toca para o louvor da glória de Deus. Nessa área do gospel, eu sou ministra de louvor, faço milhões de louvores, amo tocar porque acontecem muitos milagres nessa hora. Quando Deus falou comigo, eu avisei à igreja e disse “não se assustem que haverá uma hora em que estarei de volta, mas no futuro, com toda a minha galera do secular, e Deus tem um propósito para isso, e estou nele. Então estou junto com todo mundo e todo mundo está entendendo o meu lado.



iG: Você fez adaptações nas suas músicas antigas para ficarem de acordo com as suas crenças atuais?
Baby do Brasil: As coisas já estão de acordo naturalmente, porque na verdade estou de volta na Babilônia mas em santidade. Continuo com a minha vida no altar. Continuo pregando, trabalhando com missões de rua, pessoas drogadas, mendigos. Tenho um trabalho no meu ministério, ajudo igrejas, dou um curso que chama “Viva na Quarta Dimensão Em Um Mundo de Terceira Dimensão”, que é de um pastor da Coreia do Sul, o Yonggi Cho. Subo e desço o monte, tenho quartas vigílias, continuo igualzinha, nada mudou. Hoje sou uma pessoa completa e posso andar no mundo e ser uma referência nessa área. Não tem que ser evangélico e careta. Você pode ser cristão sem a menor caretice. Jesus Cristo de careta não tinha nada, é só ler o babado que você vai entender que o negócio é punk.






iG: A Barbra Streisand diz que não existe experiência mais gratificante no mundo que fazer música com o filho. Como foi para você trabalhar com o Pedro?
Baby do Brasil: A Barbra Streisand tem toda razão. A emoção é maravilhosa. A maneira que o Pedro toca, ele é um músico de explosão com uma energia que vem do DNA, do pai dele, claramente. O emocional disso chega a um ponto que nós dois ficamos com lágrimas nos olhos de tanta alegria. Poder ter um encontro desse no palco alinha toda a nossa relação, e ela vem com uma quantidade de amor muito grande. Há um respeito que está ligado ao componente da arte, que é um dom de Deus. É muito lindo, um presente único, não tem nada que se compare na Terra.










iG: Quando o Moreno Veloso começou a tocar com o Caetano, ele trouxe uma sonoridade inédita à música do pai que deu uma renovada, tanto nos discos, quanto no público. Com o Pedro foi parecido?
Baby do Brasil: Não na parte das referências porque ele queria eu eu estivesse bem “eu”, bem a Baby que ele conheceu. Ele estava preocupado se eu ia produzir interpretações que se distanciassem das originais. Mas ele trouxe um jeito novo de enxergar o meu trabalho, depois de ficar 20 anos nos Estados Unidos se aperfeiçoando em produção.



iG: Gerações mais novas de amantes da MPB elegeram o “Acabou Chorare” o melhor disco brasileiro da história. Como você acha que esse disco ia soar se fosse feito em 2015, no atual cenário social, político e artístico do País?
Baby do Brasil: Esse disco levou anos para ser descoberto. Ele nasceu quando fomos morar juntos porque, no meio da ditadura, não tinha como a gente ter uma estrutura financeira como músicos, não existia o show business. E se você fosse tocar cabeludo e barbudo estava automaticamente em cana porque tinha cara de subversivo. A atmosfera desse amor, de morar junto, gerou um trabalho de vida. Creio que para essa música acontecer de novo, teria que seguir um caminho parecido. Quer fazer um trabalho assim? Tem que estar junto, não pode pensar em dinheiro. Tem que ter fé porque nós acreditávamos muito. “Acabou Chorare” é uma frase de Bebel que ela disse para o pai quando caiu de um banco no Peru e virou isso. Para a gente significa: acabou o choro, ninguém sentia pressão, nem depressão, ninguém estava acreditando na ditadura, a gente estava em outra. Esse é o espírito.



Divulgação
"Eu estou de volta, mas já no futuro"



iG: “Brasil Pandeiro” é uma das músicas favoritas dos protestos, sejam eles anti-PT, anti-tucano, anti-qualquer coisa. Como você vê o País hoje?
Baby do Brasil: As pessoas não acreditaram que isso ia acontecer. As pessoas elegeram a Dilma e no começo, para mim, ela seria uma pessoa bacanérrima, tenho maior prazer de ter uma mulher presidente. Mas no decorrer das coisas ela se comprometeu com situações e agora estamos vendo coisas sérias acontecendo. Foi cantada a bola que ia dar problema e agora estamos nele. É triste ver o que está acontecendo e eu quero muito que as pessoas não andem para trás, esperando o que vai acontecer. Queria que as pessoas tomassem voz. Fico contente porque o lado dos evangélicos berra muito e precisamos valorizar isso. As pessoas falam mal do Silas Malafaia, mas se você olhar ele tem sido um dos maiores responsáveis por reunir assinaturas de projetos que não são viáveis.



iG: Mas e os cultos que acontecem na Câmara e no Senado?
Baby do Brasil: Olha, eu realizei um culto dentro do Senado há alguns anos. Os cultos são importantes. É como se você tivesse o cristianismo chegando forte em um lugar. O pessoal do Talibã está cortando cabeça porque o cristianismo incomoda, Cristo incomodou. Mas o cristianismo tem princípios maravilhosos de amor, que acaba com essa falcatrua. Os cultos que estão acontecendo são importantes porque estamos em um lugar que tem muitas transgressões. No governo, a gente vê, a estrutura política é podre. Com os cultos acontecendo, estamos atraindo a mão de Deus. No reinado do rei Davi, o único registro que se tem até hoje que o povo teve estabilidade financeira durante quarenta anos, foi no reinado dele. Porque o rei era com Deus. Pode parecer brincadeira, mas é Matrix. Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor. Está escrito. Os cultos lá dentro são para trazer a presença de Deus e pela mão de Deus que caia tudo que não tem a ver. Porque do jeito que a coisa vai, não conseguimos segurar. Mas papai transforma maldição em benção. Glória a deus, aleluia, que assim seja! Então é melhor deixar o culto.








FONTE:




Por Gustavo Abreu , iG São Paulo | - Atualizada às

CURA DA MEMORIA







Cientistas desenvolvem técnica que 'cura' memória apenas com luz




ReproduçãoReprodução

Você se lembra do que comeu no almoço da última segunda-feira? Não? OK, isso é normal para muitas pessoas, mas para outras se trata de uma amnésia desenvolvida por lesão cerebral traumática, stress ou condição neurológica — como é o mal de Alzheimer, por exemplo. E médicos do Massaschusetts Institute of Techonology (MIT) acredita que podem “curar” isso usando luz.

De acordo com os especialistas, há um debate muito intenso sobre o fato de amnésia ser causada por danos às células específicas do cérebro ou se os pacientes são incapazes de recordar memórias por conta de um bloqueio em seu armazenamento. Até hoje, a hipótese mais aceita é a primeira. Com essa nova pesquisa, porém, a questão deve ser revista e mostrar que o bloqueio é responsável pela amnésia.

“Os pesquisadores do cérebro sempre se dividiram muito, ao longo de décadas, mas a maioria sempre esteve mais próxima da teoria do armazenamento. Hoje, porém, com as novas pesquisas nós podemos concluir que a amnésia é um problema de insuficiência de recuperação, afirma Susumu Tonegawa, pesquisador-chefe do MIT.

Para chegar à conclusão, Tonegawa e sua equipe reuniram ratos e os separaram em dois grupos. No grupo que teve “amnésia forçada” houve um período de associação para que eles ligassem um leve choque nas patas à entrada de uma câmara A. Assim, sempre que entravam, eles “travavam” na porta por lembrar do choque. Os neurônios responsáveis por essa formação de memória que foram ativados e marcados pelos cientistas.

Seguindo o teste, a memória dos ratos foi “desativada”com um produto químico conhecido como anisomicina, que evita a síntese de proteínas e diminui a força sináptica que codifica a memória. Por conta disso, ao entrar na câmara A, os ratos afetados deixaram de “paralisar”. Foi então que os pesquisadores utilizaram apenas luz para recuperar as memórias.

Utilizando uma técnica que usa luz para ativar proteínas adicionadas aos neurônios, eles foram capazes de ativar neurônios específicos associados à memória do choque nas patas. Para isso, usaram uma proteína sensível à luz azul e “bombardearam” os neurônios. Após esse passo, os ratos voltaram a se comportar com a paralização.

“Nossa conclusão é que, em amnésia retrógrada, lembranças do passado não podem ser apagadas, mas podem ser simplesmente perdidas e inacessíveis para serem chamadas novamente. Esses resultados nos mostram que a natureza de memórias é surpreendente e que nos estimulará a pesquisar mais em cima disso, podendo até ajudar muito no combate à doenças do tipo”, conclui Tonegawa.


FONTE:

Por | Super Incrível – 16 horas atrás

RACISMO & BRASILEIROS




2014: Casos de racismo envolvendo brasileiros 












Caso Aranha

No fim de agosto, o Santos venceu o Grêmio em Porto Alegre por 2 a 0, em partida válida pela Copa do Brasil. Mas o resultado ficou em segundo plano. O goleiro Aranha, do time paulista, foi alvo de ofensas racistas durante todo o jogo. Ele chamou a atenção do árbitro Wilton Pereira Sampaio várias vezes ao longo da partida, sem sucesso.


Uma torcedora do Grêmio, filmada por câmeras de TV proferindo xingamentos a Aranha, virou alvo durante semanas por ‘representar a essência’ de mais um triste capítulo registrado pelo futebol brasileiro. Como se não bastasse, um dos auditores do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) responsável pelo julgamento do caso no Rio de Janeiro foi acusado de ser racista, por conta de postagens em sua página no Facebook









Daniel Alves

Jogadores brasileiros também sofreram fora do País. No fim de abril, o lateral-direito Daniel Alves, do Barcelona, se preparava para bater um escanteio quando uma banana, atirada por um torcedor do Villarreal, caiu ao seu lado no gramado. Em um ato impulsivo, Alves pegou a banana e a comeu, antes de então cobrar o escanteio.

O caso gerou fortes repercussões – com direito a Pelé minimizar o ato racista –, com direito a uma outra polêmica: a campanha Somos Todos Macacos, encabeçada por outro brasileiro, Neymar. O que parecia ser um ato de apoio acabou se revelando uma ação de marketing do staff do atacante, e gerou fortes críticas nas redes






Tinga

Um mês antes, o volante Tinga, do Cruzeiro, foi alvo de insultos racistas durante uma partida da Copa Libertadores, contra o Real Garcilaso, do Peru. Na oportunidade, até mesmo a presidente Dilma Rousseff se solidarizou com o jogador. Apesar do regulamento da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) prever até mesmo a exclusão da equipe peruana por conta da manifestação racista de sua torcida, o clube acabou apenas multado em cerca de R$ 28 mil






Racismo na Copa

O Brasil sediou a Copa do Mundo neste ano e, lamentavelmente, nem mesmo o mais importante evento do futebol escapou de incidentes racistas. No mais emblemático deles, um torcedor inglês teve uma das orelhas mordida por outro torcedor, durante a derrota da Inglaterra para o Uruguai por 2 a 1, em 16 de junho, na Arena Corinthians. Além da agressão, a vítima teria sido chamada de “negro filho da p...” pelo seu agressor







Glória Maria


Em fevereiro, a jornalista Glória Maria, da TV Globo, chamou a atenção pela elegância durante o Baile de Carnaval da Vogue e teve uma imagem sua postada no Instagram do colunista Bruno Astuto.

Uma usuária da rede social, de maneira infeliz, perguntou “onde estava Glória Maria”, no que a jornalista respondeu: “Querida, eu também estou me procurando até agora na foto. É difícil mesmo encontrar uma neguinha no meio de tantas loiras lindas. Famosas. Celebridades. Pega uma lupa. Ilumina um pouquinho e quem sabe você consegue me ver???? Beijo”.

Uma prova de que o racismo no Brasil não faz distinções






Vinícius Romão

“Negro e com cabelo black power”. Foi o que a copeira Dalva Moreira da Costa disse ao tentar descrever o homem que a havia assaltado há duas semanas, no Rio de Janeiro. Tal descrição genérica levou a uma enorme injustiça: o ator Vinícius Romão, que trabalhava na TV Globo e não estava na cena do crime, acabou reconhecido pela copeira e foi preso.

O erro grosseiro, tanto da vítima do assalto quanto da polícia, trouxe à tona a discussão sobre o lugar comum que ainda leva ao preconceito com a população negra no Brasil






Faustão e a “vassoura de bruxa”

Durante o seu programa dominical, em abril, o apresentador Fausto Silva, o Faustão, se dirigiu a uma dançarina que dançava durante a apresentação da funkeira Anitta como “Arielle com cabelo vassoura de bruxa”.

O tom jocoso do que Faustão julgou ser “uma brincadeira” não caiu bem e muitas vozes se fizeram ouvir nas redes sociais contra o infeliz “elogio” feito pelo apresentador global






“Preta safada”

O campus de Presidente Prudente da Universidade Estadual Paulista (Unesp) foi palco de um caso grave de racismo em abril. A estudante Tais Telles foi chamada de “preta”, “macaca” e “safada” em escritos feitos na porta de um banheiro da instituição. A estudante comentou, em entrevista ao Brasil Post, o quão difícil foi fazer um boletim de ocorrência do caso como racismo, apesar da lei já ter 25 anos






Racismo nas eleições


A candidata ao governo de Minas Gerais, Cleide Donária (PCO), foi parar no hospital depois de ser agredida por um homem não identificado em setembro, durante o primeiro turno das eleições. Defensora da desmilitarização da Polícia Militar, ela foi abordada com um soco e foi chamada de “prostituta” e “negra vagabunda”. Um boletim de ocorrência foi registrado e Cleide cogitou desistir da disputa, mas seguiu até o fim. Já o agressor não foi localizado até hoje






Racismo no passaporte

A jornalista Lília de Souza não conseguiu renovar o seu passaporte até prender o seu cabelo black power.
A ordem partiu da unidade da Polícia Federal do Salvador Shopping, em agosto deste ano. Naturalmente ofendida, Lília postou a foto do constrangimento que viveu e causou diversas reações nas redes sociais. Já a Polícia Federal alegou “inúmeras razões” para reprovar a foto da jornalista com o seu cabelo solto



FONTE: BRASIL POST


PRECONCEITO & RACISMO




Justiça manda Renner indenizar em R$ 40 mil

vendedora chamada de

 'lixo' e

'filhote de macaco'

por colegas de trabalho





LOJAS RENNER








A Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho condenou a Lojas Renner a pagar R$ 40 mil de indenização por danos morais a uma funcionária que era chamada de "filho de macaco" e "lixo" no trabalho.

Segundo o Tribunal Superior do Trabalho, a vendedora alega ter passado por longo processo seletivo e foi selecionada pra trabalhar na loja da rede em um shopping em São Paulo.

No entanto, a costureira da loja se referia a ela como "filhote de macaco" e "lixo" constantemente.

Já a gerente dizia que ela deveria continuar "trabalhando com vassouras e baldes".

Na época, a vítima de injúria racial chegou a conversar com a psicóloga da empresa e com a supervisora da do setor da loja.

Elas teriam orientado a costureira a pedir desculpas, mas nada mudou em relação às ofensas.

Testemunhas confirmaram os xingamentos constantes à vendedora.

A Renner recorreu, alegando que a vendedora nunca sofreu humilhação, mas teve recurso negado pelo Tribunal Regional, que manteve a sentença considerando a conduta "desrespeitosa, humilhante e discriminatória (em razão da raça e origem)" da vítima:
"O empregado, ao firmar o contrato de trabalho com o seu empregador, não se despoja dos direitos inerentes à sua condição de ser humano, que devem ser respeitados pelo tomador dos serviços, em face dos postulados da dignidade da pessoa humana e da boa-fé objetiva."


Procurada pelo Brasil Post, a Lojas Renner não se pronunciou até o fechamento desta matéria.




FONTE:


Brasil Post  |  De
Publicado: Atualizado:

sexta-feira, 29 de maio de 2015

A FOME NO MUNDO







Relatório da ONU anima:

é possível erradicar a fome no mundo




  

A fome segue sendo um problema gigantesco no mundo, mas perdeu um pouco de sua força. Hoje são 795 milhões de pessoas que passam fome no mundo contra 1 bilhão na medição feita em 1990, há 25 anos. As informações são de agências ligadas à ONU.

O fator comemorado pelas Nações Unidas é que o número caiu mais de 20% mesmo com o aumento da população, ocorrência de desastres naturais recentes e, principalmente, todas as guerras. Colaborou para a queda, afirma a ONU, a diminuição da pobreza na América Latina, no leste da Ásia e no Caribe.

De 1990, ano da medição comparativa, para cá a população da Terra cresceu em aproximadamente 1,9 bilhão de pessoas. Neste meio tempo, afirma a ONU, países do oeste da África, continente mais atingido pela fome, conseguiram atingir metas através do investimento na agricultura.

Otimista, a ONU acredita que “é possível de fato eliminar o flagelo da fome em nossa geração”. Para isso, as Nações Unidas focam principalmente na África subsaariana, que ainda tem os mais altos níveis de desnutrição do mundo.


FONTE:

Por | Yahoo Notícias – 15 horas atrás

quinta-feira, 28 de maio de 2015

FÉ SEM SENTIDO ALGUM













Quando a fé cheira a pólvora



             


GUN COLLAGE







Há alguns dias, recebi pelas redes sociais a imagem de uma Bíblia aberta com um revólver em cima.

Fiquei estarrecido porque a postagem trazia a logomarca de um deputado federal e usava um versículo do livro de Êxodo para justificar projeto que aumenta de seis para nove o número de armas por cidadão e o número de munições de 50 por ano para 50 por mês.

Segundo o relatório da CPI do Tráfico de Armas da Câmara Federal, em 2006, "55% das armas rastreadas a partir das informações de venda das fábricas brasileiras foram legalmente vendidas antes de caírem na ilegalidade".

O Mapa da Violência 2013, de Julio Waiselfisz, feito com dados do Ministério da Saúde, indica que, de 1980 a 2010, morreram quase 800 mil pessoas por arma de fogo no Brasil. Não há base bíblica que sustente turbinar esses números.

Há outros casos preocupantes. No âmbito federal, parlamentares da chamada bancada evangélica têm se unido a ruralistas e à denominada bancada da bala contra a Lista Suja do Trabalho Escravo -um dos principais mecanismos de luta contra esse tipo de crime- e estão a favor da transferência da demarcação de terras indígenas do Executivo para o Legislativo.

Os deputados da "bancada evangélica" também estão entre os principais defensores da redução da maioridade penal, contra o que disseram as ONGs cristãs Visão Mundial e Rede Evangélica Nacional de Ação Social, em audiência pública que promovi na Assembleia Legislativa de São Paulo.

Essas duas organizações cristãs concordam com as exposições da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Associação Paulista do Ministério Público, Defensoria Pública de São Paulo, Fundação Casa e Fundação Abrinq - Save the Children.

Faltaria lista se fôssemos elencar os absurdos legislativos nascidos da leitura obtusa do Velho Testamento. Associar trechos da Bíblia fora de contexto a posturas policialescas, moralismo e populismo é das receitas mais antigas para causar tragédias.

Nós, cristãos protestantes, vítimas históricas dessa prática, temos a responsabilidade de não permitir que isso seja feito em nosso nome e de forma tão insistente que começa a gerar estigmatização.

Cria-se um estereótipo tão pesado que já vi questionarem, por exemplo, se evangélicos têm capacidade de atuar na defesa dos direitos humanos e civis, como se fosse possível negar a história de cristãos como William Wilberforce, Martin Luther King e Desmond Tutu.

São histórias humanas de luta, mas não de vingança, jamais de violência gratuita ou de ódio. Pela ética do Sermão da Montanha, são infelizes os justiceiros e os vingadores. Bem-aventurados são os pacificadores, os que enxergam que a violência é a doença, não a cura.

Entristece, mas não espanta, a existência dos que dizem seguir o Mestre que pregava a paz, o perdão, a misericórdia, a compaixão e a vida, mas se notabilizam por fomentar o ódio, a vingança, a intolerância e o medo. É um comportamento milenar, descrito pelo próprio Jesus na Bíblia.

No Evangelho de Mateus, Ele fala dos que seguem detalhes milimétricos, como o dízimo dos temperos, mas não obedecem aos mandamentos mais importantes, como o amor ao próximo e a justiça. Não os chama de seguidores, mas de hipócritas, oito vezes só no capítulo 23.

Segundo o teólogo anglicano John Stott, "a mente bíblica não é a que cita versículos, mas a que raciocina dentro dos parâmetros das Escrituras". Recomendo fortemente a leitura a certos deputados da "bancada evangélica".

O circo armado do retrocesso faz um sucesso retumbante, mas não tem nada de bíblico muito menos de evangélico, é simplesmente o business do ódio.






FONTE:


Publicado: Atualizado:


Favoritar


Médico e deputado estadual (PSDB-SP)

quarta-feira, 27 de maio de 2015

DESCASO ETERNO COM AS BABÁS


Por que as babás não merecem a sua atenção -- nem da imprensa inteira?

               


ANGELICA
Raphael Castello/AgNews






Notoriedade é um dos valores-notícia mais presentes no jornalismo nosso de cada dia. Isso significa que, desde sempre, um acidente fatal ganha outro status se tem um famoso no meio -- como vítima ou responsável.

O que reverberou as últimas 40 horas foi um quase acidente. Envolvendo famosos. É evidente que os fãs de Angélica e Luciano Huck têm o direito de saber o que se passa com seus ídolos após um susto como o pouso forçado do avião deles.

À imprensa, cabe noticiar. Detalhar causas do incidente, passo a passo do resgate, estado de saúde de todos.

O que chamou a atenção de muita gente nas redes sociais nesta segunda-feira (25) foi a diferença abissal no tratamento das personagens da notícia.

Se as celebridades eram o chamariz do fato, os filhos do casal de apresentadores também estavam no primeiro plano. Falava-se o tempo todo sobre Benício, Joaquim e Eva.

Os tripulantes também ficaram sob os hofolotes: Osmar Frattini e José Flávio de Souza, piloto e copiloto respectivamente. Na televisão, Osmar tornou-se herói por ter evitado uma tragédia.

Mas e as duas assistentes da família? O que aconteceu com elas? Que informações eram dadas sobre o comportamento delas no voo, enquanto Angélica gritava? Quais foram suas reações? E como está a saúde das duas?

Este recorte do jornal mostra o grau de importância dado às duas babás, que também seriam vítimas desse quase acidente:

recorte

As babás não têm nome.

Sem identidade, não têm voz.

Quantas declarações feitas por ela foram escritas e lidas até aqui?

Na entrevista exclusiva dada por Angélica e Huck ao Jornal Nacional, ficou claro o papel que cabia a elas nessa narrativa.

Apesar de lado a lado dos protagonistas, as duas foram figurantes na cobertura da imprensa mainstream e até mesmo nas declarações dos ídolos de TV.

"A Eva chorava muito; a gente achou que ela tinha se machucado por dentro. Ela estava com uma marca na lateral, mas foi a babá quem apertou muito ela", disse Huck, em uma das duas únicas referências dele às suas funcionárias. Na outra, apenas explicou onde elas estavam no avião.
Quase no fim da edição do Jornal Nacional desta segunda, a âncora do JN Renata Vasconcellos questionou o repórter José Roberto Burnier sobre a saúde das babás.

E foi então que elas foram apresentadas em rede nacional. Ao menos, os nomes.

Marciléia Eunice Garcia e Francisca Clarice Canelo Mesquita. Nesse momento, deixavam de ser elenco de apoio para figurar como protagonistas da notícia. Como os patrões e seus filhos. Enfim.
Possivelmente, a ênfase no nome delas, quase na hora de o telejornal acabar, foi reflexo do incômodo nas redes com a visibilidade tão baixa dada a elas nesse caso (afinal, o editor-chefe, William Bonner, não perde tweets e posts).

Muita gente chegou a argumentar que não se podem revelar os nomes por supostos contratos de confidencialidade entre Angélica e suas funcionárias.

Se essa era a justificativa para as babás serem apresentadas como categoria de pessoas tipo B, isso deveria estar em cada uma das matérias publicadas sem os nomes. Do contrário, não conheço qualquer manual de redação que proíba a publicação dos nomes de pessoas envolvidas em acidentes.
Mesmo que Marciléia e Francisca não sejam notórias como aqueles que pagam seu salário, as vidas delas também estiveram sob ameaça. E os sentimentos delas, as atitudes, os pensamentos também deveriam (e ainda podem) ser material jornalístico.

Que bom que essa história teve um final feliz. E que todos -- Marciléia, Francisca, Huck, Angélica, Osmar, José Flávio, Benício, Joaquim e Eva -- todos estão bem.




FONTE:


BRASIL POST


Publicado: Atualizado:


                                                                                                                                                  


Editor Chefe do Brasil Post