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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Estudo Bíblico A Vontade de Deus

Ao tratar da Vontade de Deus alguns teólogos têm diferenciado entre Sua vontade decretiva e Sua vontade permissiva, insistindo que há certas coisas que Deus tem positivamente pré-ordenado, mas outras coisas que Ele meramente tolera existir ou acontecer. Mas tal distinção não é uma distinção de maneira alguma, na medida em que Deus somente permite o que está de acordo com Sua vontade. Nenhuma distinção teria sido inventada, tivesse esses teólogos discernido que Deus pode ter decretado a existência e atividades do pecado sem Ele mesmo ser o Autor do pecado. Pessoalmente, nós preferimos adotar a distinção feita pelos antigos Calvinistas entre a vontade secreta e revelada de Deus, ou, para expressar de uma outra forma, Sua vontade dispositiva e preceptiva.

A vontade revelado de Deus é feita conhecida em Sua Palavra, mas Sua vontade secreta são Seus próprios conselhos encobertos. A vontade revelada de Deus é o definidor de nosso dever e o padrão de nossa responsabilidade. A primária e básica razão pela qual eu devo seguir certo curso ou fazer certa coisa é por causa da vontade de Deus, a Sua vontade sendo claramente definida para mim em Sua Palavra. Que eu não deveria seguir um certo curso, que eu devo me abster de fazer certas coisas, é porque elas são contrárias à vontade revelada de Deus. Mas suponha que eu desobedeça a Palavra de Deus, então, eu não contrario Sua vontade? E se é assim, como pode ainda ser verdade que a vontade de Deus sempre é feita e Seu conselho consumado todas as vezes? Tais questões fazem evidente a necessidade de se defender uma distinção aqui. A vontade revelada de Deus é frequentemente contrariada, mas Sua vontade secreta nunca é frustrada. Que é legítimo fazermos tal distinção concernente à vontade de Deus, é clara a partir das Escrituras. Tome esta duas passagens: "Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição" (1 Tessalonicenses 4:3); "Dir-me-ás então. Por que se queixa ele ainda? Pois, quem resiste à sua vontade?" (Romanos 9:19). Pode um leitor pensativo declara que a "vontade" de Deus tem precisamente o mesmo significado em ambas dessas passagens? Nós seguramente esperamos que não. A primeira passagem refere-se à vontade revelada de Deus, a última à Sua vontade secreta. A primeira passagem concerne a nosso dever, a última declara que o propósito secreto de Deus é imutável e deve acontecer não obstante a insubordinação das Suas criaturas. A vontade revelada de Deus nunca é perfeitamente ou completamente realizada por alguém de nós, mas Sua vontade secreta nunca falha na consumação até mesmo no mais minucioso detalhe. Sua vontade secreta concerne principalmente a eventos futuros; Sua vontade revelada, nosso dever presente: uma tem que ver com Seu irresistível propósito, o outro com Seu agrado manifestado: uma é elaborada sobre nós e realizada através de nós, a outra é para feita por nós.

A vontade secreta de Deus é Seu eterno, imutável propósito concernente a todas as coisas que Ele fez, para produzir certos meios para seus fins apontados: disto Deus declara explicitamente: "Meu conselho subsistirá, e farei toda Minha vontade" (Isaías 46:10). Esta é a absoluta, eficaz vontade de Deus, sempre efetuada, sempre realizada. A vontade revelada de Deus contêm não Seu propósito e decreto, mas nosso dever, - não o que Ele fará de acordo com Seu eterno conselho, mas o que nós deveríamos faze se quiséssemos agradá-LO, e isto é expresso nos preceitos e promessas de Sua Palavra. O que quer que Deus tenha determinado consigo mesmo, seja para Ele próprio fazer, ou para fazer pelos outros, ou tolerar que seja feito, enquanto isto está em Seu próprio seio, e não foi feito conhecido por algum evento na providência, ou por preceito, ou por profecia, é Sua vontade secreta. Tais são as coisas profundas de Deus, os pensamentos de Seu coração, os conselhos de Sua mente, que são impenetráveis para todas criaturas. Mas quando estas coisas são feitas conhecidas, elas tornam-se Sua vontade revelada: tal é quase todo o livro do Apocalipse, no qual Deus tem feito conhecido a nós "coisas que brevemente devem acontecer" (Apocalipse 1:1 - "deve" porque Ele eternamente propôs que deveriam acontecer).

Tem sido objetado pelos teólogos Arminianos que a divisão da vontade de Deus em secreta e revelada é insustentável, pois ela faz com que Deus tenha duas vontades diferentes, uma oposta a outra. Mas isto é um engano, devido a falha deles em ver que a vontade secreta e revelada de Deus dizem respeito a objetos inteiramente diferentes. Se Deus requeresse e proibisse a coisa, ou se Ele decretasse que a mesma coisa aconteceria ou não, então Sua vontade secreta e revelada seria contraditória e sem propósito. Se aqueles que objetam à vontade secreta e revelada de Deus como sendo inconsistentes, fizessem a mesma distinção neste caso que eles fazem em muitos outros casos, a aparente inconsistência imediatamente desapareceria. Quão frequentemente os homens traçam uma astuta distinção entre o que é desejável em sua própria natureza, e o que não é desejável considerando todas as coisas. Por exemplo, o pai carinhoso não deseja simplesmente considerar punir seu filho ofensivo, mas, considerando todas as coisas, ele sabe que este é o seu dever obrigatório, e assim corrige seu filho. E embora ele conte ao seu filho que ele não deseja castigá-lo, mas que ele está certo que isto é o melhor ao fazer considerando todas as coisas, então um filho inteligente verá que não há inconsistência entre o que o pai diz e faz. Exatamente assim o Criador Todo-sábio pode consistentemente decretar acontecer coisas que Ele odeia, proibir e condenar. Deus escolhe que algumas coisas existem que Ele odeia completamente (na intrínseca natureza delas), e Ele também escolhe que algumas coisas, todavia não existam, as quais Ele ama perfeitamente (na intrínseca natureza delas). Por exemplo: Ele ordenou que Faraó deixasse Seu povo ir, porque isso era justo na natureza das coisas, todavia, Ele secretamente havia declarado que Faraó não deveria deixar o Seu povo ir, não porque era justo em Faraó recusar, mas porque era melhor considerando todas as coisas que ele não os deixasse ir - isto é, melhor porque favoreceu um propósito mais amplo de Deus.

Novamente; Deus nos manda sermos perfeitamente santos nesta vida (Mateus 5:48), porque isto é justo na natureza das coisas, mas Ele decretou que nenhum homem será perfeitamente santo nesta vida, porque é melhor, considerando todas as coisas, que ninguém seja perfeitamente santo (experimentalmente) antes de deixar este mundo. Santidade é uma coisa, o acontecimento da santidade é outra; assim, pecado é uma coisa, o acontecimento do pecado é outra. Quando Deus requer santidade, Sua vontade preceptiva ou revelada considera a natureza ou excelência moral da santidade; mas quando Ele decreta que a santidade não ocorra (completa e perfeitamente), Sua vontade secreta ou decretiva considera somente o evento de que ela não ocorre. Assim, novamente, quando Deus proíbe o pecado, Sua vontade preceptiva ou revelada considera somente a natureza ou o mal moral do pecado; mas quando Ele decreta que o pecado ocorrerá, Sua vontade secreta considera somente sua real ocorrência para servir o Seu bom propósito. Portanto, a vontade secreta e revelada de Deus considera objetos inteiramente diferentes.

A vontade do decreto de Deus não é a Sua vontade no mesmo sentido como Sua vontade de mandamento é. Portanto, não há dificuldade em supor que uma possa ser contrária à outra. Sua vontade, em ambos sentidos, é Sua inclinação. Tudo que concerne a Sua vontade revelada é perfeitamente de acordo com Sua natureza, como quando Ele ordena amor, obediência, e serviço de Suas criaturas. Mas o que concerne a Sua vontade secreta tem em vista Seu fim supremo, para o qual todas as coisas estão agora operando. Portanto, Ele decreta a entrada de pecado no Seu universo, embora Sua própria natureza santa odeie todo pecado com infinita repulsa, todavia, porque este é um dos meios pelos quais Ele apontou o fim para ser alcançado, Ele tolera a entrada dele. A vontade revelada de Deus é a medida de nossa responsabilidade e o determinante de nosso dever. Com a vontade secreta de Deus nós não temos nada para fazer: esta é de Sua incumbência. Mas Deus, sabendo que falharemos em fazer perfeitamente Sua vontade revelada, ordenou Seus eternos conselhos consequentemente, e estes eternos conselhos, que aconteça Sua vontade secreta, embora desconhecida para nós, embora inconscientemente, cumprida em e através de nós.

Se o leitor está preparado ou não para aceitar a distinção acima na vontade de Deus, ele deve reconhecer que os mandamentos das Escrituras declaram a vontade revelada de Deus, e ele deve também aceitar que algumas vezes Deus não quer impedir a quebra daqueles mandamentos, porque Ele na realidade não o impede. Que Deus quer permitir o pecado é evidente, porque Ele o permite. Certamente ninguém dirá que o próprio Deus faz o que Ele não quer fazer.

Finalmente, deixe-me dizer novamente que, minha responsabilidade em relação à vontade de Deus é medida pelo que Ele fez conhecido na Sua Palavra. Ali eu aprendo que é meu dever usar os meios de Sua providência, e humildemente orar para que Ele possa Se agradar em abençoá-los para mim. Recusar assim fazer sobre o fundamente de que eu sou ignorante do que possa ou não possa ser Seus conselhos secretos concernentes a mim, não somente é um absurdo, mas também o ápice da presunção. Nós repetimos: a vontade secreta de Deus não nos diz respeito; é Sua vontade revelada que mede nossa responsabilidade. Que não há conflito entre a vontade secreta e revelada de Deus é claro a partir do fato que, a primeira é realizada pelo meu uso dos meios registrados na última.

| Autor: Pr Arthur W. Pink | | Tradutor: Felipe Sabino | | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |
 

domingo, 8 de setembro de 2013

As Desculpas de Moisés

Tentando Fugir da Responsabilidade
Moisés nasceu num momento crítico. O povo dele, os descendentes de Abraão escolhidos para receber grandes promessas, estava sofrendo terrivelmente. Os egípcios dominavam os hebreus com tirania, e até matavam os filhos recém-nascidos para controlar o crescimento da nação escrava. A mãe de Moisés escondeu o próprio filho e, depois, deixou que ele fosse adotado por uma princesa do Egito.

Moisés viu a injustiça e tentou defender seu povo. Ele matou um egípcio que espancava um dos hebreus, imaginando que o povo lhe daria apoio. Mas, o povo medroso não entendeu o que Moisés queria fazer, e ele tinha que fugir do Egito. Dos 40 aos 80 anos de idade, ele ficou longe do Egito, servindo como humilde pastor de ovelhas. Neste tempo, ele casou e teve filhos. Talvez ele conseguiu esquecer um pouco do sofrimento dos parentes no Egito. Até um dia, quando Deus apareceu no monte Sinai, numa moita que ardia mas não se queimava. Deus mandou que Moisés descesse para o Egito para livrar o povo da escravidão.

Moisés, com 40 anos de idade e com todo o vigor físico e o desejo ardente de ajudar os parentes, não conseguiu fazer nada. Agora, com 80 anos, vai fazer o que? Vai entrar na presença do rei do país mais poderoso do mundo e exigir a libertação de milhões de escravos? Moisés se considerava um libertador pouco provável, e começou a oferecer suas desculpas ao Senhor. Vamos examinar as cinco desculpas que ele deu, e a maneira que Deus respondeu a cada uma. O relato se econtra em Êxodo 3 e 4.


- Quem sou eu?

"Então, disse Moisés a Deus: Quem sou eu para ir a Faraó e tirar do Egito os filhos de Israel?" (3:11). Que convite para uma pregação positiva! Dá para ouvir alguns pastores, hoje em dia, fazendo belas pregações elogiando tal pobre sujeito que não reconhece sua força interior. "Você é alguém", diriam para Moisés. "Com pensamentos positivos, você pode realizar seus sonhos." Mas esses pastores não estão pregando a palavra do Deus que chamou Moisés. Deus não elogiou Moisés. Ele não fez algum grande discurso para mostrar que Moisés era alguém. Deus, implicitamente, concordou com Moisés. É verdade. Você não é ninguém.  Mas eu sou o Criador do universo e "Eu serei contigo" (3:12).

Muitas pessoas recusam cumprir os papéis que Deus lhes tem dado, porque se julgam incapazes. Olham para outras pessoas mais talentosas e acham desculpas por não fazer a vontade de Deus. O fato é que sempre encontraremos ao nosso redor pessoas mais inteligentes, mais fortes, mais eloqüentes e mais conhecidas. Mas, Deus nunca usou tais qualidades para medir seus servos. Ele não quer pessoas auto-confiantes, mas pessoas que confiam nele. Se você tende a fugir da responsabilidade porque não é ninguém, está olhando na direção errada. Pare de olhar no espelho para ver suas limitações, e comece a olhar para Deus Todo-Poderoso.


- O que direi?

Deus respondeu à primeira desculpa, e Moisés já ofereceu a segunda. Tudo bem, eu vou lá para falar com o povo sobre a libertação, e eles vão perguntar para mim. Vão querer saber o nome do Deus que me enviou. O que eu direi para eles? (3:13).
 
Os egípcios serviam muitos deuses, e os hebreus foram corrompidos pela influência deles (veja Josué 24:14). Para alguém chegar no meio deles e dizer que "Deus me mandou" seria uma mensagem vaga. Ao mesmo tempo, Deus já tinha se identificado para Moisés (3:6). Da mesma maneira que Deus usa muitas descrições de si nos outros livros da Bíblia, ele usou várias neste capítulo. Além de ser o Deus de Abraão, Isaque, Jacó e do pai de Moisés (3:6), ele se descreve como "Eu Sou o Que Eu Sou" (3:14). Esta descrição, a mesma usada por Jesus em João 8:24 e 58, é uma afirmação da eternidade de Deus. Ele é, e sempre existia. Mais ainda, Deus usou o nome traduzido na maioria das Bíblias atuais com maiúsculos: SENHOR. Este nome vem do tetragrama, ou nome de quatro letras (YHWH). Sem vogais, ninguém sabe a pronuncia correta deste nome (alguns sugerem Javé). Alguns séculos depois de Moisés, os judeus acrescentaram vogais e começaram pronunciar o nome como "Jeová". A tradução grega do Antigo Testamento usa a palavra "Kyrios" que é traduzida em nossas Bíblias como "Senhor".
Algumas pessoas hoje, incluindo as Testemunhas de Jeová, têm insistido que "Jeová" ou alguma forma semelhante é o único nome de Deus, e que devemos usar este nome exclusivamente. Usam passagens como Êxodo 3:15 ("este é o meu nome eternamente"). Algumas observações na Bíblia mostram claramente que Deus não estava dizendo que os servos dele usassem este nome como a única maneira de falar sobre Deus. Outras passagens usam diversos nomes ou descrições de Deus, mostrando seu poder, sua eternidade, etc. Um versículo é suficiente para provar o erro da doutrina de "um único nome" para Deus. Amós 5:27 diz: "...diz o SENHOR, cujo nome é Deus dos Exércitos". Se o próprio SENHOR  (YHWH) diz que seu nome é Deus (Elohim) dos Exércitos, nenhum homem tem direito de proibir o uso de descrições bíblicas de Deus. Para tirar qualquer dúvida, podemos ver o exemplo de Jesus. Ele citou, várias vezes, a tradução grega do Velho Testamento, que usa a palavra Kyrios (Senhor) no lugar de YHWH. (Por exemplo, ele cita a Septuaginta, que usa a palavra Kyrios, em Marcos 12:11). Mais uma observação nos ajudará: o nome YHWH não aplica somente a Deus Pai, como alguns falsos mestres sugerem. Mateus 3:3 fala sobre o papel de João Batista em preparar o caminho de Jesus, e cita Isaías 40:3. YHWH (Javé ou Jeová) de Isaías 40:3 é Jesus!

A resposta do Senhor a Moisés não foi dada para sugerir que haveria apenas um nome oficial de Deus. O Deus eterno e soberano queria se destacar dos falsos deuses adorados pelos egípcios e até pelos próprios hebreus.

- Eles não crerão

A terceira desculpa de Moisés mostra que ele continua preocupado com sua própria credibilidade. Eles não crerão na minha palavra, ele diz (4:1). Deus reconheceu que esta preocupação era válida, e ofereceu três sinais para confirmar a palavra de Moisés (4:2-9). O bordão se virou em serpente, a mão se tornou leprosa e a água tirada do rio se tornou em sangue. Esta é a primeira vez na Bíblia que Deus concedeu ao homem o poder para realizar milagres. O propósito dos milagres é bem explicado pelo contexto: para confirmar a palavra falada. Quando Elias e Eliseu introduziram a época de profecia do Velho Testamento, realizaram milagres. Quando Jesus e os apóstolos introduziram o evangelho, operaram vários sinais. Os milagres deles tinham o mesmo propósito: "...confirmando a palavra por meio de sinais..." (Marcos 16:20); "... a salvação, ... tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; dando Deus testemunho juntamente com eles, por sinais, prodígios e vários milagres e por distribuições do Espírito Santo..." (Hebreus 2:3-4). Quando Deus mandou pessoas com novas revelações, ele confirmou a palavra com sinais milagrosos.

- Eu nunca fui eloqüente

Moisés ainda não foi convencido (4:10). Mesmo depois de ver os sinais, ele tinha dúvida! Parece que ele não conseguiu entender que o mensageiro não é ninguém. É a mensagem que importa. Sobre esta desculpa de Moisés, podemos observar: ì Que não tinha base em fato. Estêvão, comentando sobre os primeiros anos da vida de Moisés, disse que ele "foi educado em toda a ciência dos egípcios e era poderoso em palavras e obras" (Atos 7:22). í Que não tinha importância. Mesmo se Moisés havia esquecido tudo que já aprendeu e não se achava eloqüente, foi o Senhor que fez a boca do homem (4:11). O mesmo Deus que concedeu dons miraculosos para Moisés, o mesmo que fez o universo, o mesmo que escolheu o povo de Israel e o mesmo que apareceu na sarça ardente fez a boca do homem. Deus controlaria a língua de Moisés para comunicar o que ele queria.

Ainda hoje, os homens tendem a supervalorizar a eloqüência. Enfatizam a homilética ao invés de ensinar como estudar e entender as Escrituras. Em muitos púlpitos, a embalagem se tornou mais importante do que o produto.

Paulo recusou valorizar a eloqüência acima do conteúdo: "Eu, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando_vos o testemunho de Deus, não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria. Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e este crucificado. E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vós. A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria humana, e sim no poder de Deus" (1 Coríntios 2:1-5).

Observamos a mesma coisa quando estudamos as qualificações de obreiros na igreja (presbíteros, diáconos, etc.). Deus quer homens com conhecimento que mostram obediência nas suas vidas (1 Timóteo 3:1-13; Tito 1:5-9; Atos 6:3). Os homens querem homens que têm sido formados em seminários e institutos de teologia. Vamos seguir a sabedoria de Deus ou a dos homens?

- Envie aquele que hás de enviar, menos a mim!

Pode ser que as primeiras "desculpas" de Moisés mostraram uma preocupão válida sobre sua própria capacidade. Assim, Deus respondeu a cada objeção que ele ofereceu. Mas, agora, ele ultrapassou o limite. Moisés não tinha mais motivo para recusar, mas ainda não queria assumir a grande responsabilidade de tirar o povo do Egito. Quando Moisés pediu que Deus enviasse outro, o Senhor se irou contra ele. Ele resumiu todas as outras respostas, dizendo que tinha o bordão, que Arão iria com ele, etc. e mandou que Moisés fosse.

É natural se sentir inadequado para as responsabilidades da vida. Muitos homens não se sentem capazes de ser bons maridos e pais. Muitas mulheres não querem assumir a grande responsabilidade de ser donas de casa e mães dedicadas. Muitos cristãos têm medo de ensinar a palavra de Deus, de corrigir um irmão ou de ajudar com os problemas dos outros. Mas, nem sempre dá para fugir! Às vezes, somos as pessoas indicadas para determinados trabalhos. O pai de família tem que protegê-la. A mãe de filhos tem que cuidar deles. Os pastores de igrejas têm que alimentar e proteger as ovelhas.

E se fugirmos da responsabilidade que Deus tem nos dado? A ira do Senhor se acendeu contra Moisés. Será que ele ficará contente conosco, se recusamos fazer a vontade dele?

Conclusão: Moisés obedeceu!

Depois de todas as desculpas, Moisés fez o que Deus pediu. Ele era um servo fiel na casa do Senhor (Hebreus 3:5), e ainda é um bom exemplo para nós. Às vezes, somos tentados fugir de alguma responsabilidade. Daqui para frente, vamos procurar ser servos fiéis, fazendo tudo que Deus pede de nós. O poder não está em nós, porque realmente não somos ninguém. O poder está em Deus. Precisamos aprender o que Paulo aprendeu: "tudo posso naquele que me fortalece" (Filipenses 4:13).

|  Autor: Dennis Allan  |  Divulgação: estudosgospel.Com.BR |

Estudo Biblico Sacrifícios Que Agradam a Deus

Texto básico: 2 Crônicas 29: 20-30.

Então, o rei Ezequias se levantou de madrugada, reuniu os príncipes da cidade e subiu à Casa do SENHOR. Mandou trazer sete novilhos, sete carneiros, sete cordeiros e sete bodes, como oferta pelo pecado a favor do reino, do santuário e de Judá; e aos filhos de Arão, os sacerdotes, que os oferecessem sobre o altar do SENHOR. Mortos os novilhos, os sacerdotes tomaram o sangue e o aspergiram sobre o altar; mataram os carneiros e aspergiram o sangue sobre o altar; também mataram os cordeiros e aspergiram o sangue sobre o altar. Para oferta pelo pecado, trouxeram os bodes perante o rei e a congregação e puseram as mãos sobre eles. Os sacerdotes os mataram e, com o sangue, fizeram uma oferta pelo pecado, ao pé do altar, para expiação de todo o Israel, porque o rei tinha ordenado que se fizesse aquele holocausto e oferta pelo pecado, por todo o Israel. Também estabeleceu os levitas na Casa do SENHOR com címbalos, alaúdes e harpas, segundo mandado de Davi e de Gade, o vidente do rei, e do profeta Natã; porque este mandado veio do SENHOR, por intermédio de seus profetas. Estavam, pois, os levitas em pé com os instrumentos de Davi, e os sacerdotes, com as trombetas. Deu ordem Ezequias que oferecessem o holocausto sobre o altar. Em começando o holocausto, começou também o cântico ao SENHOR com as trombetas, ao som dos instrumentos de Davi, rei de Israel. Toda a congregação se prostrou, quando se entoava o cântico, e as trombetas soavam; tudo isto até findar-se o holocausto. Tendo eles acabado de oferecer o sacrifício, o rei e todos os que se achavam com ele prostraram-se e adoraram. Então, o rei Ezequias e os príncipes ordenaram aos levitas que louvassem o SENHOR com as palavras de Davi e de Asafe, o vidente. Eles o fizeram com alegria, e se inclinaram, e adoraram. (2 Crônicas 29: 20-30 RA).

Amados, será que sacrifícios podem agradar a Deus. O uso do termo sacrifício está ligado a sofrimento, abstinência, dificuldades, dor, trabalho árduo, desistir dos prazeres do mundo. Sacrifício sempre nos aponta para algo desagradável.

Algumas religiões do mundo usam auto-flagelação como meio de purificar-se. Esse costume vem do paganismo, podemos observá-lo na época de Elias.

Tomaram o novilho que lhes fora dado, prepararam-no e invocaram o nome de Baal, desde a manhã até ao meio-dia, dizendo: Ah! Baal, responde-nos! Porém não havia uma voz que respondesse; e, manquejando, se movimentavam ao redor do altar que tinham feito. Ao meio-dia, Elias zombava deles, dizendo: Clamai em altas vozes, porque ele é deus; pode ser que esteja meditando, ou atendendo a necessidades, ou de viagem, ou a dormir e despertará. E eles clamavam em altas vozes e se retalhavam com facas e com lancetas, segundo o seu costume, até derramarem sangue. (1 Reis 18: 26-28 RA).
Outras impõem penitências como subir ou percorrer de joelhos uma escadaria ou determinado percurso, ou ainda visitar santuários longínquos, abster-se de determinados alimentos, ou coisas semelhantes como não assistir televisão, ver filmes, ir ao teatro, à praia, etc.

Será que Deus se agrada de sacrifícios? O único sacrifício que realmente agradou a Deus foi o sacrifício de Jesus.

Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do SENHOR prosperará nas suas mãos. (Isaías 53: 10 RA).

Todos os sacrifícios realizados anteriormente a Cristo eram sombras do perfeito sacrifício de Jesus Cristo, pois eles sempre se repetiam por não serem perfeitos.

Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção. Portanto, se o sangue de bodes e de touros e a cinza de uma novilha, aspergidos sobre os contaminados, os santificam, quanto à purificação da carne, muito mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, a si mesmo se ofereceu sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo! (Hebreus 9: 11-14 RA)

Hoje o sacrifício que podemos oferecer é o de Cristo.
Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que se acham nos céus se purificassem com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios a eles superiores. Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus; nem ainda para se oferecer a si mesmo muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no Santo dos Santos com sangue alheio. Ora, neste caso, seria necessário que ele tivesse sofrido muitas vezes desde a fundação do mundo; agora, porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado. E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação. (Hebreus 9: 23-28 RA).

É através do sacrifício de Cristo que podemos nos achegar a Deus.
Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, (Hebreus 10:19-21 RA).

Os sacrifícios realizados no Antigo Testamento simbolizavam arrependimento, confissão dos pecados, confiança e consagração a Deus. Para realizá-los, o povo sempre oferecia o que de melhor possuía, geralmente os animais mais valiosos, os primeiros frutos da colheita, aquilo que era de mais precioso para eles. O povo o fazia com muita alegria no coração. O que oferecemos a Deus hoje? O Senhor não quer nossos bens, Ele quer o nosso coração, o nosso louvor e adoração.

Porém Samuel disse: Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros. (1 Samuel 15:22 RA)

Sacrifícios e ofertas não quiseste; abriste os meus ouvidos; holocaustos e ofertas pelo pecado não requeres. (Salmos 40:6 RA)

Pois não te comprazes em sacrifícios; do contrário, eu tos daria; e não te agradas de holocaustos. Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus. Faze bem a Sião, segundo a tua boa vontade; edifica os muros de Jerusalém. Então, te agradarás dos sacrifícios de justiça, dos holocaustos e das ofertas queimadas; e sobre o teu altar se oferecerão novilhos. (Salmos 51: 16-19 RA)

Ofereçam sacrifícios de ações de graças e proclamem com júbilo as suas obras! (Salmos 107:22 RA)

Oferecer-te-ei sacrifícios de ações de graças e invocarei o nome do SENHOR. (Salmos 116:17 RA).

Hoje o nosso sacrifício é:
- e que amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios. (Marcos 12: 33 RA)
- e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave. (Efésios 5:2 RA)
- também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo. (1 Pedro 2:5 RA).

Não nos esqueçamos de que o Primeiro a oferecer um Sacrifício foi o Próprio Deus. A glória de Cristo é o sacrifício pelo homem.

Pai, a minha vontade é que onde eu estou, estejam também comigo os que me deste, para que vejam a minha glória que me conferiste, porque me amaste antes da fundação do mundo. (João 17: 24 RA)

Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor (Efésios 1: 3-4 RA)

sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós (1 Pedro 1:18-20 RA)

Que possamos oferecer a Deus o nosso próprio corpo;
Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. (Romanos 12:1 RA).

| Autor: Pr. Alcebídios Garcia Dias | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

Estudo Bíblico 10 Princípios Para Guiar Sua Oferta

No Antigo Testamento, ensinar o povo sobre ofertas financeiras à obra do Senhor era algo simples – havia ordens expressas ditando quando e quanto ofertar, e todos os fundos eram destinados à manutenção do templo e o sustento dos levitas. Porém, aquele sistema se foi juntamente com o véu do templo e, em seu lugar, surgiu uma igreja que é suportada pela generosa e sacrificial oferta dos membros.

O que significa que é uma parte básica do culto dar dízimos e ofertas à igreja que você frequenta. Isso é evidente em Atos, onde o culto corporativo tinha a oferta como um dos atributos centrais, e isso é confirmado em todas as epístolas também. Assim, ofertar é uma prática básica de piedade e o Novo Testamento ensina princípios fundamentais que deveriam guiar o modo como ofertamos. Aqui estão dez desses princípios:

1. Tudo que você tem pertence a Deus (Salmo 24.1): A sua visão acerca de suas finanças é baseada na sua visão da sua própria posição em Cristo, ou seja, cristãos são servos (Mateus 18.21-35, Marcos 10.43-45, Lucas 12.43, João 13.16, etc). Nós éramos escravos do pecado, mas fomos comprados por Jesus, e então adquiridos pelo Espírito Santo. Nós, juntamente com todas as coisas que temos, pertencemos a Deus. Somos Seus servos, e tudo o que temos é dEle. Portanto, quando você oferta a uma igreja ou a uma organização, você não está “devolvendo a Deus”. Tudo que você tem já é dEle!

2. Deus está usando suas posses para o avanço do evangelho (Lucas 16.1-12): Enquanto somos servos de Jesus, nosso senhor não está ocioso. Ao invés disso, ele está usando seus servos para duas coisas primárias: edificar sua igreja, e evangelizar os perdidos. Nós deveríamos enxergar todos os nossos recursos sob essa perspectiva.

3. Nesse sentido, nós somos mordomos dos recursos do nosso mestre. Não somos escravos anônimos à mercê dos planos de nosso mestre; somos, sim, todos administradores a quem muito foi dado (Lucas 12.48; 1 Coríntios 4.1-2, 9.17; 1 Pedro 4.10). Temos liberdade limitada (limitada pelas proibições expressas na escritura – em outras palavras, não devemos pecar com o nosso dinheiro), e podemos usar nossa liberdade para investir os recursos do nosso mestre da maneira que vemos que será apropriada. Mas sabemos que o dinheiro que gastamos não é realmente nosso, e está chegando o dia em que seremos chamados para prestar contas de como o gastamos. Lembre-se, o que temos é de Deus, e eles está trabalhando por meio de nós e de como usamos os recursos.

4. Portanto, nossa oferta deve ser vista como investimento (Lucas 16.1-12, Romanos 14.10, 2 Coríntios 5.10). Sabendo que seremos chamados para prestar contas de como gastamos nosso dinheiro, nós deveríamos ofertar aos ministérios que mostram um retorno a esse investimento. Não deveríamos financiar ministérios com missões vagas e resultados nebulosos. Ao invés disso, deveríamos usar nosso dinheiro para fazermos amigos no céu por meio do avanço do evangelho na Terra.

5. Nossa prioridade deve ser ofertar para nossa igreja local. Deus está avançando Seu evangelho por meio do trabalho de igrejas locais. Cristãos são chamados para fazer parte de congregações, para usar seus dons nessas congregações, e para ministrar um para o outro na igreja local. Com isso em mente, a prioridade ministerial de um crente é na (e por meio da) sua igreja local.

6. Ofertar à igreja financia o trabalho da igreja. Pastores, especialmente aqueles que pregam e ensinam, devem ser pagos pela congregação pelo seu ministério (1 Timóteo 5.17-18). Além do mais, as necessidades dos que são mais pobres na comunidade (a comunidade da igreja! – 1 Timóteo 5.3-16) são supridas pelas ofertas da igreja. Nesse sentido, a congregação compartilha com a igreja na pregação da palavra e no ministério àqueles em necessidade.

7. Ofertar à igreja é o modelo bíblico para o ministério de misericórdia e para missões. As viagens missionárias de Paulo foram bancadas por indivíduos por meio de suas igrejas (1 Coríntios 9.6-11, Filipenses 4.16). De fato, Paulo diz que nunca foi financiado por nenhum indivíduo (2 Coríntios 11.9). O mesmo é verdade para ministérios de misericórdia. Paulo exorta as igrejas a ofertarem no primeiro dia da semana (Domingo) com o propósito de doação aos pobres em outras igrejas (1 Coríntios 16.2-3, 2 Coríntios 9.5). Como um comentário complementar, muitas igrejas abdicam de suas responsabilidades para com as missões, o que, é claro, leva os cristãos a começarem a financiar todos os tipos de missionários diretamente – assim, há proliferação das redes de ministério de misericórdia e de missionários que estão fazendo todo o tipo de coisa, exceto estar sob a autoridade de uma igreja local).

8. Ofertar é parte do culto corporativo semanal da igreja. Desde a primeira semana de sua existência, a igreja de Atos se reuniu para o culto orando, cantando, estudando as escrituras, cumprindo as ordenanças e ofertando (Atos 2.45, 4.32, 5.2). Isso nos ajuda a entender como Paulo via os princípios de 1 Coríntios 9 e 1 Timóteo 5 sendo aplicados. Em ambas passagens, Paulo argumenta sobre quanto e como a igreja deve suportar os pobres que são membros fiéis da congregação, e como a igreja deve suportar financeiramente os pastores. Mas como? Ele não indica de quem as ofertas devem ser recolhidas ou de onde os recursos provém. Mas o livro de Atos descreve a oferta semanal da igreja, e isso explica o mandamento de 1 Coríntios 16.2-3 de que as ofertas devem ser recolhidas toda semana quando a igreja se reúne.

9. A oferta precisa ser sacrificial e generosa. Se uma pessoa está apaixonada pelo dinheiro, está arriscando causar danos à sua alma (1 Timóteo 3.3, 6.10). Uma pessoa não pode servir Deus e o dinheiro (Mateus 6.24, Lucas 16.13). Se uma pessoa pensa que dinheiro pode comprar felicidade, então essa pessoa não entende o que é dinheiro nem o que é felicidade e, certamente, não entende o que é o evangelho. Então, ser egoísta em relação ao seu dinheiro mostra que você não se enxerga como um servo ou um mordomo, e você inflama a ira de Deus sobre você (Mateus 18.22-35). Assim, uma marca simples da fé cristã é a generosidade acerca do seu dinheiro em direção à igreja. Esse é o motivo de Deus amar aquele que oferta com alegria, sacrifício e generosidade (2 Coríntios 9.7).

10. Ofertar à igreja deveria ser seu melhor investimento. Se você entendeu os princípios 1-9, então espero que você esteja num patamar a ponto de ver a si mesmo como um administrador das possessões de Deus, e que você queira usar essas possessões para o avanço do evangelho por meio de evangelismo, missões, ajuda aos necessitados e pregação da Palavra. Você entende que a maneira como você usa seu dinheiro nessa vida será julgada por Deus, e você deseja acumular tesouros no céu mais do que na terra. Você sabe que a melhor maneira de fazer isso é por meio de apoiar financeiramente a pregação do evangelho e as missões. Então, o que falta agora?

Bem, a sua igreja deve ser seu melhor investimento. A igreja não apenas é o lugar ao qual Deus te chamou para ofertar apenas por uma questão de princípios, mas muitos mais que isso, sua igreja deveria cumprir seus afazeres melhor e mais eficientemente do que qualquer outro lugar. Sua igreja deveria estar vendo cada real gasto como um investimento das pessoas que ofertaram, e eles deveriam estar usando os fundos para o avanço do evangelho pelo mundo, bem como para encher o púlpito com ensinamento sólido. Nesse sentido, ofertar à sua igreja é a maneira mais simples e mais eficiente de ser um administrador do dinheiro. Você não pode gastar tempo pesquisando sobre cada missionário ou sobre cada agência missionária que pede dinheiro – mas os oficiais de sua igreja podem. Você não pode sair pelo mundo pregando o evangelho – mas seus oficiais podem pegar o seu dinheiro e enviar àqueles que irão. Você não pode passar a semana toda preparando o sermão para o domingo porque você já tem seu trabalho para realizar – mas seus oficiais podem pegar o seu dinheiro e usá-lo para pagar alguém que possa. E se sua igreja não está usando o dinheiro de forma sábia (e com sábia eu quero dizer investir o seu dinheiro em coisas que tragam recompensa eterna), então é provavelmente a hora de encontrar uma igreja que entenda esse chamado. Se você não pode confiar suas finanças a eles, você, certamente, não deveria confiar sua alma.

Ofertar no Novo Testamento era para ser, obviamente, algo sistemático (por meio da igreja) e sacrificial. E quando é ambos, isso te prepara bem para o julgamento de Cristo, onde você será recompensado pela maneira como usou seu dinheiro nesta vida (2 Coríntios 5.10, Lucas 19.12-26).

| Autor: Jesse Johnson | | Tradutor: Fernanda Vilela | | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

A SENSATEZ DE NABUCODONOSOR

"Pareceu-me bem fazer conhecidos os sinais e maravilhas que Deus, o Altíssimo, tem feito para comigo."  Daniel 4.2
 
 
O homem que tomou Jerusalém e destruiu suas muralhas levou o povo de Deus cativo para a Babilônia. A maldade dele foi grande, mas ele conseguiu um momento de sensatez e glorificou o Senhor. Na verdade, esse homem foi usado como castigador de um povo que tinha tudo para ser o exemplo para a humanidade, mas se deixou usar pelo inimigo nos mesmos pecados das nações que possuíam Canaã antes deles.
 
Há muitas pessoas que têm visto seus familiares receberem bênçãos, mas não têm reconhecido a soberania do Altíssimo. Parece que possuem um véu sobre a mente, pois não conseguem ver distintamente a verdade e, por isso, sempre estão sendo enganadas pelo maligno. Por não se submeterem à vontade divina, elas provarão muitos sofrimentos na Terra e, no porvir, o sofrimento eterno.
 
Não há nada mais honroso de que dar ao Senhor o louvor que Ele merece. Afinal, além de nos ter criado à Sua imagem e semelhança, Ele Se esforçou para realizar a obra da redenção, na qual teve de entregar o Seu Único Filho para nos substituir, morrendo em nosso lugar. Entretanto, por causa de um espírito maligno que engana muitas pessoas, elas não enxergam que é decoroso louvar a Jesus, o qual é o enviado do Altíssimo.
 
Conheço vários exemplos e, provavelmente, você também conhece pessoas que já passaram por circunstâncias difíceis, estiveram perto da morte, e, por misericórdia divina, seus pedidos foram ouvidos e atendidos pelo Senhor. No entanto, depois que se viram livres e ficaram fortes, sequer disseram um muito obrigado. Agora, como elas ficarão no Dia do acerto de contas? Elas confessarão a Verdade, mas será tarde demais.
 
Faça a sua memória funcionar e veja se Deus já não tem sido bom para você. É bem possível que encontrará motivos de sobra para dar a Ele um muito obrigado quilométrico. Mas você tem feito isso? Não seja como os loucos que desprezam a Palavra, a qual nos criou. Um dia, quando a situação ficar bem feia para eles, em desespero clamarão a misericórdia divina. Hoje é um dia especial para você voltar à sensatez.
 
O que Deus operou em seu favor é sinal de que Ele tem muito mais para fazer por você. A sua gratidão moverá sempre as mãos do Senhor para lhe dar mais e mais. Não se contente apenas com o que já tem recebido, pois Ele possui uma infinidade de boas obras para realizar em sua vida e por seu intermédio. Crendo no Altíssimo, você nunca sairá perdendo.
 
O perverso Nabucodonosor encontrou motivos para louvar a Deus e, sem dúvida, você também os encontrará. Comece, agora, a buscar o Senhor, pois, ao encontrá-Lo, a sua vida se transformará de tal modo a se sentir como uma das pessoas mais felizes de todo o mundo. Você não nasceu por algum acidente de percurso, mas, sim, pela vontade de Deus.
 
 
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

VIDA LOUCA

“Ele me faz repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso; refrigera-me a alma. Guia-me pelas veredas da justiça por amor do seu nome.” Salmos 23:2-3





Pensamento: 

Alguns de nós não deixamos de correr! Quase nunca! Quando ficamos muito cheios de nós mesmos e muito presos aos nossos próprios planos, O SENHOR, nosso Pastor, nos faz desacelerar e repousar. Nosso Pastor sabe que precisamos de descanso, nutrição, e refrigério, e nos ajuda e até mesmo às vezes nos faz encontrar “pastos verdejantes” e “águas tranqüilas”. Ele então nos guia nas veredas da sua justiça e santidade, uma vez que estamos descansados e refrigerados. Não é interessante que a ordem de Deus para nossas vidas é sempre graça e depois glória?!


Oração: 

Obrigado, querido Pai, por desacelerar minha vida louca e por me levar a tempos de refrigério, repouso e nutrição. Eu confio que e Senhor me guiará para o que eu preciso, à medida em que me faz amadurecer para ter mais e mais o seu caráter justo. Por favor, perdoe-me por ficar ocupado demais para ouvir a sua voz e para responder à sua graça.


No nome de Jesus eu oro.
Amém.





 
Oração pela igreja perseguida: Bangladesh - A Portas Abertas ajuda na organização do seminário para casais exmuçulmanos. Este programa tem sido um instrumento para melhorar a comunicação
entre marido e mulher. Louve a Deus por isso e ore pelos 100 casais que participarão do seminário neste ano.
 
 
Deus o abençoe
 
Pr.Paulo
servo do DEUS altíssimo




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fonte: Grupo Cristocentro3 - Google


terça-feira, 27 de agosto de 2013

PROFETAS & ANJOS

                

O Que Profetas e Anjos Desejavam Entender


O apóstolo Pedro nos chamou a valorizar a mensagem do evangelho, destacando o grande privilégio concedido aos destinatários da mensagem do evangelho de Jesus. Ele escreveu: “Foi a respeito desta salvação que os profetas indagaram e inquiriram, os quais profetizaram acerca da graça a vós outros destinada, investigando, atentamente, qual a ocasião ou quais as circunstâncias oportunas, indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava, ao dar de antemão testemunho sobre os sofrimentos referentes a Cristo e sobre as glórias que os seguiriam. A eles foi revelado que, não para si mesmos, mas para vós outros, ministravam as coisas que, agora, vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, coisas essas que anjos anelam perscrutar” (1 Pedro 1:10-12).

Como Pedro fez ao longo das suas duas epístolas, aqui ele enfatiza a importância do evangelho revelado. Ele e outros apóstolos estavam no processo do encerramento da revelação do Novo Testamento e, por isso, alertaram os leitores sobre os perigos de menosprezar, alterar ou abandonar aquela mensagem. No texto citado acima, ele reforça este entendimento por meio de contrastes entre os cristãos que recebem o evangelho e duas outras categorias de pessoas.

1) Profetas. O primeiro contraste cita os homens usados para revelar as Escrituras do Antigo Testamento. Os profetas não entendiam o que Deus revelou para nós! Desde Gênesis 3, encontramos no Antigo Testamento centenas de profecias messiânicas, ou seja, profecias sobre a vinda do Cristo. Pela ótica do Novo Testamento, entendemos que Jesus é o descendente da mulher profetizado em Gênesis 3:15, e que as bênçãos para as nações pela descendência de Abraão são as bênçãos oferecidas em Cristo (Gênesis 22:17-18 é explicado por Paulo em Gálatas 3:16). Pelo relato de Mateus, entendemos que Salmo 22 olhou além do sofrimento de Davi para falar sobre o sacrifício de Jesus (Mateus 27:46). Quando lemos esses e outros textos do Antigo Testamento, a pergunta óbvia é se aquelas pessoas entendiam o pleno significado das palavras faladas. Será que Natã compreendeu que profetizou sobre a casa de Jesus, e não apenas sobre o templo de Salomão? (Leia 2 Samuel 7:1-17). Será que Isaías, Jeremias, Daniel, Joel, Malaquias e outros profetas compreenderam o significado das suas mensagens?

Pedro disse que estes profetas falaram o que Deus revelou, mas queriam entender! Ele usa palavras que mostram sua vontade e esforço para compreender suas próprias mensagens: indagaram, inquiriram, investigando (1 Pedro 1:10,11). Mas a mensagem não foi para eles, e sim para as pessoas agraciadas com a revelação do evangelho (1 Pedro 1:12).

2) Anjos. Um comentário curioso de Pedro é que “anjos anelam perscrutar” as coisas reveladas aos homens no evangelho. Ou seja, eles desejam olhar para dentro destas coisas para entendê-las. Até um certo ponto, os anjos participaram da revelação do evangelho, como comentado acima, mas isso não significa que Deus abriu os olhos deles para compreender a grandeza desta mensagem.

Deus deixou para nós uma mensagem que foi ocultada dos patriarcas, profetas e anjos! Pedro disse que esta palavra vive e permanece eternamente, e que deve ser valorizada e desejada como um bebê deseja leite (1 Pedro 1:23,25; 2:2). Outro autor diz que devemos nos apegar com firmeza as verdades ouvidas e também alerta sobre o perigo de negligenciar essa mensagem revelada por Jesus e seus apóstolos (Hebreus 2:1-4).

A compreensão do grande privilégio que Deus nos oferece na revelação da sua vontade nos leva a valorizar o evangelho quando ouvimos, quando aplicamos na prática e quando compartilhamos com outras pessoas. Pedro frisou todos esses pontos em 1 Pedro 2: Devemos ouvir (versículo 2), praticar (versículos 12,15) e proclamar (versículo 9) a mensagem do evangelho.

Deus oferece para você algo que os grandes profetas e até os anjos desejavam. Ele lhe oferece a oportunidade de conhecer a sua vontade e seu plano para obter a salvação em Jesus Cristo e viver eternamente em comunhão com seu Criador! Não perca esta oportunidade única!

| Autor: Dennis Allan | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |