Seguidores

sábado, 27 de julho de 2013

Verdadeira Adoração x Religiosidade

“Saiu aquele homem para o oriente, tendo na mão um cordel de medir; e mediu mil côvados e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos tornozelos." 04 “E mediu mais mil e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos joelhos; e mediu mais mil e me fez passar pelas águas que me davam pelos lombos.” 05 “E mediu mais mil e era um ribeiro, que eu não podia atravessar, porque as águas eram profundas, águas que se deviam passar a nado, ribeiro pelo qual não se podia passar.”  Ezequiel 47:3-5

Introdução

Neste presente estudo, tratará de duas questões, ou seja, de duas vertentes que andam juntamente na vida de cada cristão, e se não observadas com muito cuidado notaremos que muitos cristãos apenas praticam um ritual, ou seja, alguns cristãos praticam a religiosidade e não cumprem A VERDADEIRA ADORAÇÃO, nesta linha de pensamento a religiosidade e a verdadeira adoração devem andar em paralelo e nunca se cruzarem, para não tornar uma só linha de pensamento, por isso meu leitor leia com atenção e no final faça a sua auto - analise.


A verdadeira Adoração

“... E importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.”  João 4:24

A verdadeira adoração está associada naquilo que entregamos como oferta para Deus, se entregamos pouco, por conseqüência Deus nos devolverá em pouco, mas se oferecemos muito para Deus, Deus nos devolverá em dobro, devemos notar que existe uma lei a ser seguida pelos cristãos, que se encontra em (Mt. 22. 34-40), Amar a Deus é o maior mandamento e o maior dom que podemos receber. O segundo maior mandamento é amar o nosso próximo. Se guardarmos esses dois mandamentos, guardaremos toda a lei. Nos como cristãos temos a responsabilidade de guardar essa lei perpetuamente.


A responsabilidade individual de cada cristão, que compõe o corpo de Cristo dentro da igreja, por ser estudante de Psicologia notei, que cada individuo tem a tendência de se acostumar facilmente pelas coisas, ou seja, tudo acaba sendo corriqueiro na vida de cada ser humano, principalmente na vida cristã, mas devemos lembrar que a presença de Deus nas nossas vidas jamais pode ser algo corriqueiro, vale lembrar que o ser humano em geral, acostuma – se facilmente com algo que não exige muito de si mesmo. Por exemplo, Se alguém entrar em um recinto com um perfume forte e doce. Todos irão reparar! Se você não sair do local, você vai se acostumar facilmente com o cheiro, querendo ou não!

Oferecendo para Deus um sacrifício limpo e correto, a 1º vez que você encontra um relato a palavra Adoração nas escrituras é em (Gênesis 22), Deus prova a Abraão. Abraão não subiu um dos montes de Moriá, para cantar um musica lenta com Izaque! Ele foi para lá, para levar a morte o maior tesouro da sua vida, simplesmente porque Deus o pediu para fazer isto! Essa atitude de Abraão foi simplesmente agradável aos olhos de Deus, porque ele estava disposto a oferecer aquilo que ele tinha de mais precioso na vida, que era justamente o seu filho, meu caro leitor gostaria de confrontar algumas questões com você, qual tem sido a sua oferta no altar de Deus? Nos dias atuais, alguns cristãos vivem um sofisma muito grande em relação (A VERDADEIRA ADORAÇÃO), pensando que cumprindo o seu ritual de ir à igreja simplesmente nos domingos, ou seja, no dia NACIONAL DE IR PARA IGREJA, fará com o que Deus se agrade de sua oferta, na vida cristã existem barreiras naturais, e que essas barreiras são carregadas com ele durante muito tempo e por isso se constrói uma idéia errônea que Deus está recebendo a sua oferta, por exemplo, levantar as mãos e entoar louvores a Deus, orar, jejum, falar em línguas, profetizar em fim existem vários tipos e exemplos que devemos notar que simplesmente não completam a verdadeira adoração, o que adianta levantar as mãos e entoar cânticos ao Senhor se a sua vida é uma vida vazia, o que adianta orar se a sua oração não está alçando o teto da igreja, porque você vive uma vida medíocre, uma vida de pecado, o que adianta jejuna se o seu sacrifício está sendo apenas uma barganha com Cristo, quantos de nós estamos dentro da igreja fazendo isso, somente da boca para fora, eu quero classificar isso como apenas um VENTO, que passa todos os domingos na sua vida e não produz nenhum fruto, o que adianta falar em línguas e profetizar se você não consegui dar contar da sua própria vida espiritual, você vive como uma roda gigante, um tempo você está em cima e outro você está lá embaixo, você não tem firmeza e confiança na presença de Deus, eu quero ti fazer de novo a mesma pergunta, Qual tem sido a sua oferta no altar de Deus. Adorar a Deus é fazer a vontade de Deus acima de qualquer coisa e circunstância. Verdadeiros adoradores desenvolvem um relacionamento secreto com Deus, verdadeiros adoradores buscam passar o tempo de qualidade sozinhos com o Senhor a cada dia! Quando estamos unidos a Jesus, águas vivas que não param, começam a fluir do nosso ser interior, contagiando, e saciando a sede daqueles que nos cercam. Quanto mais nos libertamos da religiosidade, mais puras e claras essas águas fluirão do nosso interior! Lembre – se:  Deus não se rebaixa ao nível de pecado, mas nos eleva ao nível de santidade através de Cristo, Deus nos convida a santidade para ministrarmos em sua presença em Adoração.


Religiosidade

“Como podeis vós crer, recebendo honra uns dos outros e não buscando a honra que vem só de Deus?”  João 5.44

Nesta passagem Jesus instrui seus discípulos para não serem como os fariseus, que faziam suas obras para serem notados pelos homens, mas sim, para fazerem suas obras em segredo diante do pai.


Hoje, uma estratégia fundamental do inimigo tem como objetivo, manter a igreja focada no mal e longe da Glória do Senhor e da Cruz, essa tática vem na forma de um espírito de religiosidade, um espírito maligno que é uma farsa do Amor Verdadeiro de Deus e da A Verdadeira Adoração. Um dos seus maiores objetivos é ter a igreja com a aparência de piedade, mas o inimigo faz com o que essa aparência seja apenas mascaras e faz a negação da mesma.
 A natureza do espírito religioso é um espírito maligno que procura substituir o Poder do Espírito Santo de Deus pela atividade religiosa nas nossas vidas, satanás astuto e sagaz como é, implantou nas igrejas de hoje um modelo de adoração que se olharmos pelo estereotipo da mesma notaremos que é perfeita e agradável ao Senhor, vamos exemplificar, o espírito religioso busca fazer com o que adoremos ao Senhor, a fim de ganhar sua aprovação em vez de recebemos aprovação de Deus, nas igrejas dos dias atuais é comum você ver e ouvir alguns cristãos, que receberam de Deus dons e talentos eles procuram primeiramente a ter aprovação do homem do que a Deus, principalmente aqueles que de tem um pouco de poder, estamos falando de alguns lideres que na sua liderança deixam a desejar na questão de exercer o seu dom, por exemplo: Quando o mesmo, tem no seu entendimento que ele pode fazer segundo o que está na sua razão, e acaba esquecendo que mediante a um problema, existem dois lados a serem balanceados e ele acaba pendendo somente para um lado e deixando o outro sem nenhuma solução, isso eu quero classificar como orgulho, e o orgulho é um dos principais fundamentos que o espírito de religiosidade edifica a sua obra na vida cristã, é de extrema relevância lembrar que, QUANDO TENTAMOS GANHAR A APROVAÇÃO DE DEUS PELO NOSSO SACRIFICIO, ABRIMOS A PORTA PARA A RELIGIOSIDADE, (falsa adoração), pode perceber também nas igrejas dos dias atuais, que muitas almas estão morrendo, ou já morreram na sua fé, por descaso de alguns líderes que por medo, (o medo também é um dos fundamentos que o espírito de religiosidade edifica a sua obra), não cumprem de forma eficácia o seu dom, e o não comprimento dessa tarefa acarreta uma Igreja doente, uma Igreja em pecado, em (Oséias 4.6), relata muito aprofundado o que Deus fez com os sacerdotes que rejeitaram cuidar do povo.


Caim o 1º modelo bíblico de um homem controlado pela religiosidade, “... Caim foi lavrador da terra” (Gênesis 4.2), ou seja, foi alguém que estava voltada para as coisas terrenas, Caim também tentou fazer uma oferta ao Senhor de seus próprios esforços. Deus rejeitou aquela adoração, mas aceitou a de Abel, O fruto dos nossos esforços nunca será uma adoração aceitável para o Senhor. É importante lembrar que a adoração verdadeira não depende das nossas habilidades ou de nossos talentos, mas sim de algo que brota espontaneamente do nosso coração. Para agradarmos a Deus não é necessário fazermos algo que vai impressionar a vida daqueles que nos cercam, mas sim fazermos algo que brote no nosso coração, ou seja, na nossa intimidade com Deus, porque assim a nossa adoração será aprazível aos olhos de Deus.

A falsa maturidade espiritual, adoradores religiosos “não gostam de ouvir as pessoas, mas apenas a Deus”. Como Deus fala com freqüência por intermédio de pessoas, este é um engano óbvio que revela um orgulho espiritual, lembro daqueles cristãos que para tomar uma decisão na vida, precisam ir à casa de um profeta para saber se ele pode tomar a decisão para o Sim ou para o Não, mas na maioria das vezes nos vemos que a resposta padrão é sempre um SIM, pensou eu que um cristão assim, é apenas um religioso que não construiu através do tempo um relacionamento com Deus em secreto, e quando vai tomar a decisão se machuca e fica com saldo devedor na praça, tem dificuldades depois para quitar a mesma e no final de tudo acaba colando a culpa em Deus. Lembre – se a verdadeira maturidade espiritual envolve crescer em Cristo.


Vivendo uma vida de comparações, o religioso vive em função de se comparar com seu próximo, seja ele dentro da igreja local, no trabalho, na escola ou na faculdade, o religioso é aquela pessoa que pode ser batizado no Espírito Santo, fogo puro, mas tudo isso que ele “exerce”, passa somente de comparações com outrem, o cristão religioso não consegue ver e entender quando um dos irmãos de sua mesma congregação consegue êxitos na vida, logo o mesmo começa a quere passar por cima para mostrar para todos que ele tem um potencial mais elevado e que é mais maduro na fé do o outro, pessoas assim são exercem o orgulho ao extremo. Lembre–se: quando começarmos a nos comparar com os outros, é óbvio que perdemos de vista o verdadeiro alvo: JESUS.


Conclusão

Basicamente, o espírito de religiosidade busca substituir o Espírito Santo de Deus, como fonte de vida espiritual. Ele faz isso procurando substituir a Verdadeira Adoração, por desempenho na vida cristã.


A Adoração Verdadeira não tem como seu propósito ver o Senhor – ao invés disso, a adoração vem de o termo visto. Quando o virmos adoraremos, quando virmos a sua Glória, não mais seremos cativos pelas nossas qualidades, e sim, capturados pela sua beleza, (Ap 4.10), Enfim, nada mais satisfará o nosso coração ou nos trará paz, exceto um relacionamento genuíno com cristo Jesus, em santidade e obediência, meu caro leitor se você apenas exercer seu dever de ir à igreja, de louvar e escutar a Palavra de Deus e quando coloca os pés para fora da igreja local você continua sendo a mesma pessoa enganadora, mentirosa, pecadora, ou até mesmo uma pessoa que ora, que faz o jejum, que é batizada no Espírito Santo, mas só que você ainda não conseguir transpor essas barreiras na sua vida de achar que você fazendo somente isso faz consiste na verdadeira adoração você está muito enganado, porque no texto chave desse estudo nos fala de três níveis de intimidade com Deus, cristãos se enganam achando que estão nadando no ribeiro do Espírito Santo, mas só que se encontram somente as águas nos tornozelos, ou somente nos joelhos e na cintura, existem igrejas que não passam para você a Verdadeira Adoração porque existe um espírito de engano que fala que isso pode apenas gerar.


“Minimize em você”, mas eu quero salientar que a palavra de Ezequiel nos mostra no versículo 12, “... subirá toda sorte de árvore que dá fruto para se comer; não cairá a sua folha, nem perecerá o seu fruto; nos seus meses produzirá novos frutos,...”, isso quer dizer meu irmão, que Deus está a ti chamar para ter um relacionamento profundo com Ele, e este relacionamento produzirá frutos, e nós sabemos que nós reconhecemos o crente são pelos frutos, e quando a estação frutífera acabar Deus ti concederá nos frutos, para você que é líder, o povo é simplesmente o reflexo dos seus ensinamentos, se você está oferecendo pouco, o povo comerá migalhas, mas se você está oferecendo muito, o povo comerá abundantemente mais. Quero agradecer primeiramente a Deus, por ter me concedido esse entendimento e todos os meus leitores, que Deus abençoe grandemente a vida de todos.


Autor: Matheus Medeiros Silva
fonte: estudos gospel

Quatro Condições Para Viver em Comunhão Com Deus

“Reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas” (Pv 3.6)

No começo Deus criou Adão e Eva.  Eles eram inocentes de qualquer pecado e viviam em comunhão com seu Criador (Gn 3:8). Contudo, eles pecaram ao comerem o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal e ficaram espiritualmente separados de Deus (Gn 2:16-17; 3:11-12).  Além de perderem sua comunhão com Deus, eles também foram expulsos do Jardim do Éden.

A Bíblia é a história do desenvolvimento do plano de Deus para restaurar a comunhão dele com o homem. Deus não deseja estar afastado do homem e assim ele providenciou, através de Jesus Cristo, um meio de o homem ser restaurado na comunhão com seu Criador. A comunhão divina é um privilégio, mas precisamos entender como é estabelecida e mantida

A palavra grega mais freqüentemente traduzida como "comunhão," por definição e uso bíblico, dá o sentido de participação num interesse ou projeto comum.

No Novo Testamento, a palavra é sempre usada em assuntos espirituais, nunca para atividades sociais. A palavra envolve, usualmente, dois elementos:  relação e ação.  


Quando duas ou mais pessoas têm um interesse espiritual em comum por causa de sua relação espiritual, elas têm comunhão ao participarem desse interesse comum. Sem essa relação, a participação em algum interesse ou trabalho não constitui comunhão no sentido bíblico da palavra.  Duas pessoas que são cristãs têm uma relação de comunhão;  ambas pertencem à família espiritual de Deus. 

Quando elas co-participam de responsabilidades espirituais, elas têm comunhão entre si e com Deus. As palavras "comunhão" e "irmandade" são confundidas, às vezes, mas "comunhão" quase sempre significa co-participação, enquanto "irmandade" ressalta a relação.

. O relacionamento com Deus é a base para o nosso relacionamento com o próximo, com os irmãos. Estão intimamente relacionados (1 Jo 4.20-21).


Estar em comunhão com Deus é a maior dádiva que alguém pode possuir, quando estamos em comunhão com o Pai sentimos segurança, não temos medo de ofertar a nossa vida em favor das pessoas que sofrem, temos certeza de que tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus.

A comunhão com Deus é como um casamento, quando o casal deixa o primeiro amor e cai na rotina, quando um dos dois perde aquele sentimento de "querer agradar" e esquece como foi bom o início do namoro, e começam a se distanciar... Eles vão perdendo a comunhão um com o outro. Viver em comunhão é estar sempre em contato, é o amar como no início.

O apóstolo João escreveu o seguinte: "Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. 

Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 Jo 1:5-7). 


O homem não pode caminhar na escuridão, isto é, viver no pecado, e ter comunhão com Deus. A pessoa que nunca pecou está caminhando na luz, como estavam Adão e Eva antes de seu pecado no Jardim.

Deus jamais nos esquece, jamais deixou de fazer o bem pra nós, porém quando nós nos esquecemos do primeiro amor, perdemos a comunhão com Ele.

O que significa a nossa vida de comunhão com Deus com base em Pv 3.1-12.

Vejamos agora As quatro condições para “Viver em comunhão com Deus"


1. Tenha confiança no Senhor

A base dessa confiança é a sabedoria que nos é transmitida pela Palavra de Deus (Provérbios 2.6). Quando esperamos confiantemente pelo Senhor e nele confiamos, sem nos estribarmos nos nossos próprios conhecimentos, ele coloca os nossos pés sobre a rocha e firma os nossos passos nos seus caminhos (Sl 40.1-3). A nossa vida passa a ter a firmeza do monte Sião que não se abala (Sl 125.1-2).

A vida fundamentada na confiança em Deus tem condições de crescer em graça diante de Deus e dos homens (Pv 3.4; Lc 2.52). A palavra graça além de significar favor imerecido, significa também beleza, encanto. A vida do crente é bela, frutífera, atrativa (At 2.47).

A busca dos ensinos do Senhor nos leva a termos intimidade com ele e a vivermos a verdadeira felicidade (Pv 3.32, 16.20).


2. Seja Submisso ao Deus soberano

Reconhecer Deus em todos os nossos caminhos (Pv 3.6), significa nos submetermos à sua soberania em todas as áreas da nossa vida (família, negócios, lazer, espiritualidade.). Significa buscar Deus em primeiro lugar na certeza de que as demais coisas nos serão acrescentadas (Mt 6.33). Na vida do cristão não há separação entre o sagrado e o profano. Em tudo o que somos e fazemos, Deus é o Senhor soberano e a ele devemos prestar contas.


Dessa forma, o Senhor endireita todas as nossas veredas e nos guia por caminhos certos, sem erradas (Sl 23.3).

A prosperidade ensinada no livro de Provérbios é o resultado de vidas inteiramente submissas aos propósitos de Deus. Quando isto acontece, ele nos guia com segurança até ao alvo final das nossas vidas. As decisões e ações humanas não invalidam a providência divina, como afirmou José a seus irmãos: “Vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem” (Gênesis 50.20).


3. Adore a Deus com os seus bens

Temos no nosso texto um mandamento claro: “Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda” (Provérbios 3.9). Esse mandamento é reiterado diversas vezes na Bíblia (Malaquias 3.10; Mateus 23.23) e exemplificado pela prática dos nossos pais na fé (Gênesis 14.18-20; 28.20-22). Por isso, está incluído na literatura da sabedoria.

Ao mandamento, corresponde uma promessa: “e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares” (Pv 3.10). Essa promessa é reiterada em Malaquias 3.10 que nos desafia a fazer prova do Senhor. Essa promessa é um estímulo para a nossa fidelidade e não um incentivo a um ato interesseiro de adoração.

Já disse alguém que a fé honra a Deus e Deus honra a fé. A nossa contribuição deve ser ato de fé, de culto, de gratidão por todas as bênçãos que já recebemos e o reconhecimento prático da soberania de Deus sobre as nossas posses.


4. Mantenha uma vida disciplinada

É um ato de sabedoria a nossa submissão à disciplina de Deus (Provérbios 3.11. Sem disciplina não há prosperidade em nenhuma área da nossa vida.

O motivo dessa submissão é que somos filhos de Deus (Pv 3.12). Sem disciplina seriamos bastardos, não filhos (Hb 12.7-8). A disciplina revela o caráter do nosso Deus como pai amoroso e justo.

A disciplina, quando aplicada, não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza. No entanto, produz o resultado de santidade e paz (Hb 12.9-11).

Somos ensinados pela Palavra que o pecado faz separação entre nós e Deus e nos priva dessa comunhão bendita. Mas ele, pela sua graça, vem ao nosso encontro e sela a aliança conosco no sangue do seu Filho, o Cordeiro que tira o pecado do mundo e que nos reconcilia com o Pai. A nossa comunhão é com o Pai e o seu Filho (1 Jo 1.1-3).


Com exceção de Jesus, todas as pessoas responsáveis têm pecado!  Paulo concluiu em sua carta aos Romanos, "pois todos pecaram e carecem da glória de Deus" (3:23). Jesus obedeceu a vontade do Pai perfeitamente (Hb 4:15), mas todos os outros homens, tanto judeus como gentios, têm pecado e assim não podem ter comunhão com Deus, baseados nas suas próprias obras perfeitas. Quando o homem peca, seu pecado o separa de seu Criador e ele não pode gozar da comunhão com Deus (Isaías 59:1-3). O profeta Amós perguntou, "Andarão dois juntos, se não houver entre eles um acordo?" (3:3). Deus não será parceiro no pecado. Se andarmos nas trevas, teremos de andar sem Deus!

Felizmente, Deus providenciou outro meio para o homem ser justificado. Para todos os que têm pecado, a comunhão com Deus só é possível através da fé, isto é, através do evangelho. Somente aqueles que foram perdoados de todos os pecados passados podem ser participantes com Deus. Podemos ser perdoados de nossos pecados através do sacrifício de Jesus Cristo, uma manifestação da graça de Deus (Rm 3:21-26;  4:5-8, 23-25; 5:1-2; 6:17-18).

Quando somos batizados em Cristo, deixamos o império das trevas e somos transportados para o reino da luz (Gl 3:26-27; Cl 1:13).  Tornamo-nos partes da família espiritual de Deus e estabelecemos uma relação de comunhão com o Pai, com Jesus Cristo e com todos os cristãos que constituem esta irmandade (Jo 3:3-5; 1 Pe 1:3; 1 Jo 1:1-3,5).

Uma vez que tenhamos estabelecido esta relação espiritual com nosso Pai do céu, tornamo-nos participantes de nossa salvação com ele.  Tornamo-nos participantes da divina natureza, isto é, temos que ser santo como aquele que nos chamou é santo (1 Pe 1:15-16; 2 Pedro 1:4; Hb 12:10). Tornamo-nos participantes dos sofrimentos de Cristo quando suportamos a perseguição por sua causa (1 Pe 2:21; 4:13; 2 Co1:5). Tornamo-nos participantes com nossos companheiros cristãos na meta comum de glorificar Deus (Ef 3:20-21; 1 Pe 2:9).


A manutenção de nossa comunhão com Deus exige que continuemos a andar na luz, como ele está na luz (1 Jo 1:7). Andar na luz não significa perfeito conhecimento das Escrituras. Nossa comunhão com o Pai não foi estabelecida na base do perfeito conhecimento das Escrituras, nem é mantida nessa base.  Um dos exemplos de conversão a Cristo no livro de Atos é a do carcereiro de Filipos  (At 16:19-34).   
Ele ouviu a mensagem da salvação e obedeceu ao evangelho na mesma noite, estabelecendo a comunhão com Deus. É óbvio que ele não tinha perfeito ou completo conhecimento da Palavra de Deus inteira.  

Contudo, aqueles que estão em comunhão com Deus precisam estudar a Palavra e crescer em conhecimento. A palavra de Deus está disponível para nós e não podemos usar a ignorância como uma desculpa para a desobediência.  Os novos cristãos precisam alimentar-se com o "leite," isto é, as bases da Palavra e, com o crescimento, estarão aptos a aceitar a carne da Palavra (1 Co 3:1-2;  Hb 5:11-14).


O filho de Deus tem que estar sempre pronto para se arrepender de qualquer pecado cometido em sua vida e confessá-lo, buscando o perdão (1 Jo 1:9).

Caminhar na luz também não significa uma vida sem pecado. Pelo contrário, João escreveu, "Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1 Jo 1:7). Ao mesmo tempo em que estamos andando na luz, estamos sendo purificados pelo sangue de Jesus, indicando que o cristão que anda na luz pecará ocasionalmente. 

De fato, João afirmou que o cristão que declara não ter cometido pecado está enganado e a verdade não está com ele (1 Jo 1-8). O apóstolo João, certamente, não estava encorajando o pecado, mas em vez disso estava observando que os cristãos pecarão e podem ser perdoados desses pecados ( 2:1-2).  

Ele também afirmou que o cristão não pode continuar no pecado (1 Jo 3:7-10; Rm 6:1-11). O filho de Deus tem que estar sempre pronto para se arrepender de qualquer pecado cometido em sua vida e confessá-lo, buscando o perdão (1 Jo 1:9).


Deus deseja que seus filhos tenham comunhão uns com os outros. A comunhão com outros homens depende de nossa comunhão com Deus. Como foi observado anteriormente, quando nos tornamos filhos de Deus, também nos tornamos parte de uma irmandade espiritual. Há um sentido no qual todos os filhos espirituais de Deus compartilham uma fé comum e uma salvação comum  (Tt 1:4; Jd 3).

No primeiro século, os grupos locais de santos se encontravam para adorar a Deus e para trabalhar juntos pela causa de Cristo. Eles partilhavam o ensinamento do evangelho, tanto pessoalmente como pelo sustento dos pregadores do evangelho (Gl  6:6;  Fp 1:3-5;  4:15). 

Eles partilhavam a educação mútua.  Eles tinham comunhão na celebração da ceia do Senhor (At 2:42; 1 Co 10:16), no canto de louvor a Deus e na oração. Os cristãos primitivos compartilhavam suas coisas materiais como os santos que tinham necessidade (Rm 15:26; 2 Co 8:4; 9:13). O escritor de Hebreus observou que aqueles cristãos que deixavam de congregar com outros cristãos para participar de tais atos de comunhão estavam no pecado (Hb 10:24-25).


Assim como Deus não terá comunhão com o pecado, também nós precisamos recusar participação no erro. Paulo escreveu, "E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as" (Ef 5:11). Os cristãos em Corinto aceitavam como fiel um irmão em Cristo que estava cometendo fornicação e Paulo repreendeu-os, observando que eles precisavam disciplinar o irmão que estava errando (1 Co 5). 

Quando os da igreja se afastaram do irmão pecador, eles estavam reconhecendo publicamente o fato que ele já tinha quebrado sua comunhão com Deus e que eles também não podiam mais ter comunhão com ele. O apóstolo João escreveu que não podemos dar apoio ou encorajamento àqueles que ensinam falsas doutrinas ou nos tornaremos participantes do erro deles.


Adão e Eva perderam sua comunhão com Deus por causa do pecado, mas, graças a Deus, através de Jesus Cristo podemos novamente gozar da comunhão com nosso Criador. O que foi perdido no Jardim do Éden pode ser conseguido mais uma vez em Cristo.

Que bênção e que privilégio caminhar diariamente com Deus agora, esperando aquele dia quando poderemos viver eternamente em sua presença, no céu!

Viver em Comunhão é viver O amando e fazer a Sua obra com o mesmo amor do início de tudo.


|  Autor: Jânio Santos de Oliveira  |  Divulgação: estudosgospel.com.br |

quinta-feira, 25 de julho de 2013

A Complexidade e Diversidade de Crentes na Igreja

Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

Uma vez que o crente recebe a justificação por meio de Jesus Cristo, deve andar “de modo digno da vocação a que fostes chamados”.

Isso será demonstrado através de sua conduta, o seu viver diário. A Palavra de Deus nos fornece inúmeros modelos para aplicarmos em nossa vida.

Devemos ser cidadãos dignos. A conduta do crente deve refletir a de uma pessoa transformada, que foi lapidada pelo poder do Espírito Santo.

Somente por meio da Palavra de Deus é que iremos saber se o comportamento do crente é correto ou não.

Baseados nisso, iremos verificar alguns princípios que, se forem seguidos, com toda certeza farão uma grande diferença na vida daquele que praticar, bem como na vida das pessoas que estão a sua volta. Há uma grande necessidade de mantermos uma conduta exemplar.


Para tanto, é mister grande empenho para atingir tal objetivo. Somos exortados, pela Palavra de Deus, como deve ser a nossa conduta “para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo” (Fp 2.15).


I. O SERVIÇO CRISTÃO

Paulo instrui princípios sadios de como deve ser o comportamento do cristão em várias áreas. O crente deve manter um padrão exemplar de conduta, para que em tudo, Cristo venha a ser glorificado.

Primeiramente, somos instruídos de que o “Eu” (aquilo que realmente eu sou) deve ser sacrificado. Sacrifício é algo que por natureza, nós não estamos acostumados a fazer. Custa muito sacrificar. Mas é necessário.


1. Em Relação a Deus

A conduta cristã está baseada em ter-se uma atitude certa para com Nosso Deus.

A atitude com que fazemos, realizamos, recebemos as coisas demonstra como está o nosso nível para com Deus.

O crente fora justificado, no entanto, deve procurar viver uma vida de santidade. A primeira cláusula de importância nessa etapa da conduta cristã é “Apresentar-se a Si mesmo a Deus”.

Isso significa que por meio de nossas próprias forças não somos capazes de realizar algo ou alguma coisa (Rm 12.1,2; comparação 1Co 6.19,20).

“Como por um ato de rendição nossa, alcançamos o poder da cruz, para uma vida separada, assim agora, por um ato semelhante, entramos numa vida de serviço. Isto feito segue-se a atitude de prontidão para qualquer serviço que Ele requeira de nós.

Assim o ato torna uma atitude constante, de toda a vida, sempre se rendendo, desejando e esperando fazer a vontade dELe”.

As implicações de se apresentar a Deus são várias, notemos:
1) é voluntária: Deus deseja que apresentemos nossos corpos, isso cabe a cada um de nós. Não é uma obrigação, mas isso implica necessariamente em viver de acordo com a Vontade de Deus. Se não se apresenta o corpo voluntariamente o resultado é derrota e falta de fruto.

2) é pessoal: cada um deve apresentar o seu próprio corpo, não o de seu amigo, não de sua amiga, namorada, esposa, pai ou mãe, mas, sim, o seu próprio corpo.

3) é sacrificial: sem sacrifício não há recompensas, sem um sacrifício vivo não existe conquistas e vitórias espirituais.

4) é racional: não é uma entrega insensata, mas uma entrega da razão, a pessoa sabe exatamente o que está fazendo.


É um culto prestado pela mente e pelo coração. Com toda certeza o maior exemplo desta entrega total do corpo, sem reservas, fora a do Senhor Jesus Cristo, que quando estava nesta terra, fez exatamente aquilo que o Pai Se agradava, pois não procurou fazer a Sua vontade e, sim, a do Pai.


2. Em Relação a Nós Mesmos

O crente não deve procurar estimar-se mais do que lhe é próprio. “Não pense de si mesmo, além do que convém” (Rm 12.3).

É uma ordem! Caso uma pessoa pense de si mesma, além do lhe convém, com toda certeza, começará a causar problemas e atritos entre os irmãos e entre o corpo de Cristo, a Igreja. Pessoas assim se tornam orgulhosas, cheias de ambição e justiça própria, logo entrarão em desacordo com a liderança.

Ao contrário, o crente que se submete ao poderio do Espírito Santo, sabe de suas forças e das suas limitações. Este procura sempre buscar o auxílio de Deus para exercer o seu dom e nunca o usará fora daquilo que lhe cabível ou concernente. “Nunca ficamos mais úteis por servirmos em trabalhos para os quais não somos idôneos”


3. Em Relação à Igreja

A Igreja é um organismo e não uma organização. Aqui verificamos que os crentes prestam seus serviços na Igreja de Deus por meio de seus dons espirituais.

Uma analogia feito com o corpo humano, que tendo muitos membros, cada um diferente do outro, no entanto é um cada membro opera em conjunto para o perfeito funcionamento do todo (1 Co 12).

Assim, deste modo, deve ser o Corpo de Cristo, muitos membros, muitas pessoas com diferentes qualidades, dons, personalidades, mas todas devem agir para um só benefício, para um só bem comum, que é o aperfeiçoamento dos santos e a glorificação de Nosso Deus.

Nenhum membro desse corpo deve procurar o que lhe é do agrado, mas, sim, aquilo que beneficia aos outros.

“A marca das obras das mãos de Deus é a diversidade, não a uniformidade. Assim é com a natureza; é assim também com a graça, e em nenhum lugar mais do que na comunidade cristã. Nesta há muitos homens e mulheres das mais diversas espécies de origem, ambiente, temperamento e capacidade.

E não só isso, mas, desde que se tornaram cristãos, são também dotados por Deus de uma grande variedade de dons espirituais. Entretanto, graças a essa diversidade e por meio dela, todos podem cooperar para o bem do todo”.

Cada crente em Cristo Jesus possui um ou vários dons espirituais. Estes dons foram concedidos com o propósito de edificarmos a cada um, para fazermos com que o corpo funcione.

Assim, desta forma, com a união de cada um em torno de Cristo, corpo funciona.

Paulo nos apresenta neste trecho (Rm 12.4-8) sete destes dons, indicando assim uma perfeição.


É claro que o número de dons concedidos pelo Espírito não é somente sete, mas estes são os que o apóstolo considerou na Epístola:

1) dom de profecia, a ministração das verdades espirituais.
2) dom do ministério se refere ao serviço prestado ao Mestre.
3) dom de ensino, explicação da Palavra para o povo.
4) dom de exortação, encorajamento para se fazer o que é certo, chamar a atenção para faltas.
5) dom de contribuição deveria exercer com liberalidade, sem interesses próprios.
6) dom de presidir, aquele que governa, chefia ou guia o povo de Deus.
7) dom de misericórdia, cuidar dos necessitados, com o intuito de confortar.


II. EXORTAÇÕES PRÁTICAS

Paulo apresenta uma série de exortações para os crentes. Esse modo de viver deve marcar a conduta do crente.

Este é exortado a praticar o amor para com todos sem discriminação, somente assim, será capaz de ter uma conduta adequada perante as pessoas (Rm 12.9). Temos então uma oportunidade de servir na sociedade que vemos a nossa frente.

1. Conduta em Relação à Sociedade O crente tem um dever de viver uma vida digna perante os demais. “Vivei, acima de tudo, por modo digno do Evangelho de Cristo” (Fp 1.27).

O Amor deve ser o elemento que governa as nossas atitudes (Rm 12.9) para com o nosso próximo.

Se não tiver amor, nada serei” (1Co 13.2).

Esse amor em nossos corações deve fazer com amemos uns aos outros com amor fraternal (Rm 12.10), não buscando honras para si mesmo, mas sim honrando aos demais (Fp 2.3-5).

“A razão por que é o amor de tão alta importância reside no fato de que o amor é o cumprimento de toda lei e a lei é o próprio fundamento do Estado.

Nenhum crente está isento da lealdade; ... Quem ama ao próximo não fará coisa alguma em detrimento do próximo, ao contrário, para com ele cumprirá tudo que a lei exige”.

Sendo zelosos (Rm 12.11), ou diligentes, em seus serviços, quer sejam espirituais, quer sejam materiais.

O crente será fervoroso se praticar isso em sua vida (At 18.25). Uma vida frutífera leva a uma vida de esperança, a esperança da Vinda de Cristo (Rm 12.12).

Trará um cultivo a paciência, seja em tribulações, seja em qualquer outra área da vida, pois uma vida direta com o Senhor em comunhão com Cristo na oração fará crentes mais maduros.

O cristão não vacila, ao invés de dar lugar à aflição, ele descarrega suas preocupações em Deus por meio da oração (Fp 4.6).

Compartilhar as necessidades (Rm 12.13) é muito mais do que simplesmente dar algo para nosso irmão, mas é, também, sentirmos o que ele sente, é sentirmos as suas necessidades (At 4.32).

Devemos também demonstrar hospitalidade para com todos, indiscriminadamente de quem quer que seja. Uma exortação difícil de ser feita é a de abençoar os perseguidores (Rm 12.14).

Não é qualquer que pode fazer isso, e não somente abençoar, mas também não amaldiçoar (Mt 5.44,45; Lc 6.28).

Alegria deve andar com o crente (Rm 12.15). Ele se alegra com seus irmãos em Cristo, mas também chora com eles, participa com eles de seus sofrimentos.

Deve-se ter o mesmo sentimento (Rm 12.16; comp. Fp 2.2-8), ou seja, ninguém é superior a ninguém, deve-se procurar viver em harmonia com todos, não ser orgulhoso, mas sim humilde, um contraste notável.

Sabedoria deve ser aplicada a cada situação e não se engrandecer ou achar que pode alguma coisa por si mesmo, não ser sábio aos próprios olhos.

Não praticar mal por mal (Rm 12.17; comp. Mt 5.44; 1Pe 3.9), é seguir o exemplo de Cristo que não revidava com ultraje e nem injuriava a ninguém (1Pe 2.21-23).

O crente deve ter uma vida exemplar, quer em costumes, vestimentas, negócios, palavras, por está sendo observado por outros. As pessoas do mundo podem não ler a Bíblia, mas certamente lerão a vida do crente, que deve ser uma carta viva a testemunhar de seu Criador.

Em relação ao convívio do crente com aqueles que lhe são inimigos (Rm 12.18-20), o crente deve procurar viver em paz, se possível com todos.

Caso não seja possível, não deve se vingar de ultrajes sofridos, mas sim, depender de Deus (Dt 32.35; Pv 25.21-22; Hb 10.30).

Pelo amor, o crente vence o mal com o bem, ele não se deixa influenciar pelas artimanhas. O filho de Deus deve mostrar sempre o seu amor e a sua graça para com todos. 2. Conduta em Relação às Autoridades

Para com as autoridades civis, o dever do cristão é obedecer. O crente não está isenta para com as suas responsabilidades perante o seu País.

Somos exortados pelas Escrituras a nos submetermos as autoridades legalmente constituídas, pois a pessoa que resiste a tais autoridades está resistindo a Deus (Rm 13.1-2).

“Os crentes cheios do Espírito, descritos em Romanos 13, vivem pela lei do amor e da fé.

Portanto, o que vão dizer e fazer muitas vezes será superior à sociedade que os rodeia. Mas muitas vezes serão incompreendidos pela sociedade.

Quando a humanidade é corrupta e os governos são injustos e egoísticos, a cristandade pode ser perseguida.

É aqui que se concretiza a cruz diária do crente. A única solução para este problema é a eterna dívida de amor do homem para com Deus e o próximo”.

O cristão tem por consciência ser submisso a autoridade constituída (Rm 13.5).

O governo humano é fundamental para a convivência do homem na sociedade e é perfeitamente aprovado por Deus. O cristão tem como obrigação garantir o cumprindo das leis.

O cristão deve se submeter às autoridades, não somente por encargo de consciência, mas também devido ao castigo que é imposto àqueles que são infratores das leis estabelecidas pelo governo.

É óbvio que não se torna um bom testemunho para o cristão que é achado em falta ou em estado de insubmissão para com o governo, pois primeiramente não está sendo insubmisso para com o governo, e sim, para com Deus, que foi Quem o constituiu (Rm 12.1; 13.1,2; Dn 4.25-35; 5.21; Tt 3.1).

Nem toda autoridade é cristã. Há e certamente haverá muitos que são ímpios, tiramos, estes responderão pessoalmente a Deus (Ap 20.12).

Agora, está também claro na Palavra de Deus que se a autoridade civil, legalmente constituída, for contra o que a Bíblia ensina, o cristão deve antes, obedecer a Deus do que aos homens (At 5.29).


“Podemos ver, então, que a submissão do crente às autoridades manifesta-se de quatro maneiras:


a) a obediência às leis do país (ou do município).

b) o civismo: ‘fazendo bem’ como cidadãos, respeitando os direitos dos outros, não sendo desordeiros nem estragando os jardins, os parques e as outras propriedades públicas (Rm 13.3).

c) o pagamento de impostos e taxas legais; a pessoa que rouba o governo está roubando o ‘ministro de Deus’ (Rm 13.4-7).

d) a honra (ou respeito) para com os oficiais do governo, conforme a sua posição (Rm 13.7)”.


Para que uma pessoa tenha uma vida bem sucedida nos dias de hoje, é fator importante verificar qual é a sua capacidade em verificar a mão de Deus nas atitudes, nas ações, bem como nas reações daqueles que estão investidos de autoridade sobre a nossa vida.


Verdades absolutas a reconhecer em autoridade:

1) a autoridade dos pais exerce o mais forte impacto na vida de uma pessoa, quer seja positiva, quer seja negativa. A atitude do filho para com a autoridade dos pais no presente, ou quando este os deixa, influenciará fortemente o seu futuro (Pv 6.20-23).

2) é nosso dever reconhecer na autoridade a mão de Deus, quando esta está de acordo com os padrões do Mestre.

Rebelar-se contra as autoridades que Deus colocou na vida trará frustrações intensas. A pessoa, portanto, tem que saber receber ordens, para então, depois poder vir a guiar e dar orientação também (Pv 30.17).

3) muitos pensam que a liberdade está em escapar da autoridade quando antes melhor.

Porém, aprendemos de Deus que o segredo está em se estabelecer um relacionamento correto e procurar reagir positivamente para com a autoridade que Ele colocou sobre a nossa vida.


Um princípio claro, portanto é: Resistir a autoridade é resistir a Deus. “O grande erro consiste em que o indivíduo não aceitar a verdade de que o próprio Deus está por trás da autoridade”.

4) a autoridade dos pais advém de Deus. Ele é responsável pelos pais que lhe concedeu, e Deus é maior que seus pais (Pv 21.1).

A autoridade dos pais é para obediência dos filhos, para que este venha a ter maturidade por meio dela (Cl 3.20).


Quando os pais verificam que seu filho se submete à sua autoridade, sendo-lhes obediente, eles passam a verificar que já podem ter confiança em seu filho para deixar que este venha a tomar as suas próprias decisões.

Por causa da maturidade que muitos jovens aceitam a autoridade de seus pais, como colocada por Deus, estes conquistam sua liberdade muito antes de casarem.

5) em todos os nossos relacionamentos existe a figura da autoridade, esta é claramente enfatizada pelas Escrituras Sagradas: Deus exerce autoridade sobre o homem (1Co 11.3); o homem sobre a mulher (1Co 11.3; 1Pe 3.1-5);

os pais exercem sua autoridade sobre os filhos (Ex 20.12; Ef 6.1-3);

Deus exerce autoridade sobre os senhores empregadores (Ef 6.9); os servos devem obedecer a autoridade de seus patrões (Ef 6.5);

os cidadãos devem obedecer a autoridade do Governo (Rm 13.1-7; Mt 22.21; 1Pe 2.13-18).


3. Conduta em Relação aos Cidadãos

Como cidadãos, os cristãos também têm deveres em sua conduta para com todos aqueles com quem tem contato em sua vida diária.

Ele deve, portanto, cumprir bem o seu papel de cidadão. A única dívida que o cristão pode ter é o amor para com todos (Rm 13.8).

Muitas vezes, o emprestar dinheiro traz profundas mágoas, pode estragar amizades, arruinar a vida de uma pessoa. Deve-se tomar cuidado com essa prática. O amor do cristão para com seus semelhantes deve ser o mesmo, sem favoritismo ou exclusividade.

“Se é verdade que esse amor cristão deve caracterizar nossa atitude para com os demais crentes, não menos o é o fato de que temos de mostrar essa mesma disposição para com todos os homens”.

A Parábola do Bom Samaritano é uma ilustração belíssima do exemplo de amor para com o nosso próximo (Lc 10.30-37).

A lei está resumida no amor para com Deus: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento” e no amor para com o próximo: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.37; Lc 10.27; Rm 13.9; Lv 19.18).

Obviamente que quem ama a Deus amará a seu próximo (1Jo 2.10,11; 4.11,12). Além do amor, outro motivo para sermos bons cidadãos é que a Vinda do Senhor está próxima (Rm 13.11; Lc 21.28).

Com isso, a grande esperança do cristão está cada vez mais próxima, isto traz responsabilidade por parte do cristão, de viver uma vida digna e de acordo com os padrões divinos.

Na sua vinda, seremos então tirados da atual conjuntura do pecado e das condições atuais, bem como do derramamento da ira vindoura (Rm 8.23,24; 1Ts 1.10; 4.13-17; 5.9). Por isso não devemos estar andando nas obras das trevas e sim, “revestindo-nos das armas da luz”.

Quando Ele voltar, como nos achará? Andando nas trevas do pecado, ou como bons cidadãos dos céus, amando a Deus e ao nosso próximo?

4. Conduta em Relação aos Fracos na Fé

Em se tratando da matéria moral, as suas dúvidas, o apóstolo Paulo estabelece três grandes princípios de grande valia:

1) não devemos julgar os outros (14.1-12);
2) não devemos tentar uns aos outros (14.13-23);
3) seguir o amor de condescendência e amor de Cristo (15.1-13). No capítulo 14 de Romanos, Paulo trata de questões duvidosas.

Fala das responsabilidades do forte para com o irmão fraco, bem como do irmão fraco, para com o irmão forte. No entanto, deixa claro que cada um comparecerá perante Deus (v.12). “No idólatra Império Romano, faziam-se sacrifícios de animais aos deuses pagãos.

Depois, a carne era vendida nos mercados e açougues (1Co 10.25). Sendo essa carne associada à idéia de culto pagão, alguns dos novos convertidos não conseguiam comê-la, sem sentirem profunda perturbação interior. Outros, porém, já criam que todas as coisas pertencem a Deus, e, assim sendo, comiam-na sem nenhum problema. Afinal, ‘ao Senhor pertence toda a terra’.

Aqui, o irmão “débil na fé” estava escandalizado pela liberdade que o mais forte tinha. O problema é a falta de sabedoria quanto a liberdade que temos em Cristo.

Essas pessoas não tinham convicção na aplicação de sua liberdade em Cristo. Nos dias de hoje seria o fato de alguém que se converteu do catolicismo para o cristianismo e não sabe com certeza se pode ou não comer carne da “sexta-feira santa”, pelo simples fato de ainda não entender muito bem a sua liberdade em Cristo.

“O erro do irmão fraco consiste em julgar e condenar aos irmãos ‘fortes’, isto é, os que reconhecem que são livres dessas proibições ritualísticas acerca de dias e comidas; e os fortes podem errar também, em desprezarem a seus irmãos fracos, ofendendo-os desnecessariamente na ostentação da liberdade”.

O apóstolo Paulo faz uma alusão muito importante aqui, um princípio que deve ser seguido, o princípio do amor, ele fala que amar ao próximo é muito mais importante do que a nossa liberdade nestas coisas.

“Também, é mais importante ser ‘conhecido’ por Deus do que ‘conhecer’ o que se refere a ídolos! Se não estamos interessados na maneira como nossa ‘sabedoria’ afeta a nosso irmão, então nosso conhecimento nos encheu de soberba.

Se não nos preocupamos com os sentimentos de nosso irmão, provamos que, em vez de sermos sábios, realmente nada sabemos”.
 Cabe aqui notar que os crentes de romanos eram oriundos do paganismo, estavam envoltos com uma cultura pagã. Por isso, tinham suas dificuldades em relação a estes assuntos controvertidos. Paulo fala da comida e da observância religiosa de certos dias.

Para Paulo, e também outros irmãos, o comer qualquer alimento não havia problema algum, ao passo que para outros, os irmãos mais fracos na fé, isso era escândalo.

Da mesma sorte, com relação aos dias, alguns consideravam que cada dia era igual ao outro, não fazia distinção entre os dias que eram mais ou menos sagrados, consideravam cada dia como sendo “santo ao Senhor”, ainda outros achavam que certos dias eram mais santos do que outros.

O que é que deve ser feito, visto que na mesma comunidade havia cristãos com tão diferente pontos de vista? Cada qual deveria resolver em sua mente e em sua consciência. “Aquele que desfruta maior liberdade não deve menosprezar o outro julgando-o espiritualmente imaturo.

Quem tem escrúpulos de consciência não deve criticar o seu irmão na fé por praticar o que aquele não pratica”.

Paulo “nos fornece o verdadeiro meio de decidir todas aquelas questões casuais que tão freqüentemente aparecem na vida cristã, e que levam tantos crentes a ficarem embaraçados. Posso admitir a mim mesmo esta ou aquela diversão? Sim, caso possa desfrutá-la para o Senhor, ao mesmo tempo que possa agradecer-Lhe pela mesma.

Não, se não puder recebê-la como presente de Suas mãos e bendizê-lo por causa da mesma. Essa maneira de solucionar tais problemas respeita tanto os direitos do Senhor como a liberdade do indivíduo”.

III. PRINCÍPIOS ACERCA DE QUESTÕES DUVIDOSAS

1. Decisões Acertadas

A Palavra de Deus é rica para com todas as questões, verificaremos, a seguir alguns princípios que cabem em situações duvidosas. Quando Deus dá um mandamento específico, torna-se fácil saber o que Ele quer de nós. Mas há muitos aspectos em que não existem mandamentos específicos.

Deixar de agir coerentemente nesses assuntos duvidosos pode facilmente minar a dedicação da pessoa a Deus. As seguintes indagações podem ser usadas como teste ao fazer decisões difíceis:

1.1 Entrega Total

Como primeiro e principal requisito deve-se perguntar a si mesmo: “Entreguei todos os aspectos da minha vida a Deus?” Para seguir nosso caminho diante de Deus, torna-se como fator essencial uma entrega total de nossa vida, de todos os aspectos, de todo o ser a Deus.

“Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. RECONHECE-O EM TODOS OS TEUS CAMINHOS, e Ele endireitará as tuas veredas. Não sejas sábio a teus próprios olhos: teme ao Senhor e aparta-te do mal” (Pv 3.5-7 ).

1.2 Sacrificar Meus Desejos

Será que eu estou pronto a sacrificar meus desejos em favor da vontade de Deus? Uma das condições básicas do discipulado é o sacrifício. Quando se tem uma escolha entre duas oportunidades é essencial verificar estes princípios já citados.

Qual deve ser a escolha certa? Escolher entre uma atividade que irá oferecer oportunidade para a pessoa servir a Deus ou entre uma atividade pelo qual não lhe será permitido fazê-lo? “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará” (Lc 9.23,24).

2.1 Será Deus Louvado?


TUDO QUE EU FIZER DEVE GLORIFICAR A DEUS
Glória significa “uma opinião, uma estimativa”. Podemos colocar como sendo uma opinião ou uma estimativa que as pessoas têm acerca de Deus, por causa da nossa atitude, da nossa vida exemplar ou não.

Se formos servos fiéis a Deus, isso resultará na glorificação do nome de Nosso Grandioso Deus. “Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra cousa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (I Co 10.31).

2.2 Posso Agradecer a Deus por esta Atividade?

O PRÓPRIO JESUS APROVARIA MINHA DECISÃO? Quando faço algo devo verificar se isto agradaria ou não ao nosso Mestre.

“E tudo o que fizerdes, seja em palavras, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Cl 3.17). 2.3 Será que Pode me Advir Algum Resultado Espiritual desta Atividade?

ELA DEVE MELHORAR MEU CARÁTER CRISTÃO? Posso crescer espiritualmente com esta atividade ou ela resultará em perdas para a minha pessoa, deve ser o nosso pensamento. “Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém (é proveitoso, vantajoso).

Sim, tudo me é permitido, mas nem tudo é edificante. (Contribui para o caráter espiritual e o crescimento)” (I Co 10.23) 2.4 Eu Ficaria Aborrecido se não o Fizesse? “Tudo me é permitido, o que não significa que tudo seja bom.

Tudo me é permitido, mas não devo ser escravo, seja do que for” (I Co 6.12). 2.5 Levarei um Crente mais Fraco a Pecar?

SOU RESPONSÁVEL A DEUS POR CRENTES MAIS FRACOS O apóstolo Paulo declara que se o simples fato de eu vir a comer uma carne que o novo convertido em Cristo costumava oferecer aos ídolos, antes da sua conversão, irá levá-lo a se escandalizar com minha atitude, então eu devo abrir mão desse privilégio de comer aquele carne.

A vida espiritual de meu irmão deve ser muito mais importante do que qualquer comida ou atividade que eu venha a desempenhar para o meu próprio benefício. Algo que deve ficar em nossa mente é que quando eu, por meus modos, ou por minhas atitudes, ou palavras, enfraqueço o meu irmão mais novo na fé, estou pecando contra Deus, por não estar edificando a este irmão.

“Mas vede que essa liberdade não seja DALGUMA maneira escândalo para os fracos... pecando assim contra os irmãos, e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra Cristo.

PELO QUE, SE O MANJAR ESCANDALIZAR a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize” (I Co 8.9-13) 2.6 Estou em Dúvida? Não Devo Fazê-lo!

PRECISO TER A CONVICÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NAQUILO QUE ESTOU FAZENDO
É claro que o que não provém da fé é pecado, relacionado a isso está a dúvida, se ela existe não faça.

“As vossas convicções pessoais são assunto de fé, entre vós e Deus, e podeis dar-vos por felizes se não tiverdes escrúpulos acerca daquilo que vos é permitido comer. Se não se come carne com a consciência tranqüila, não é bom sinal, porque tal procedimento não provém da fé, e o que é feito à parte da fé é pecado” (Rm 14.22,23). 2.7 Terei eu a Aprovação Final de Deus?

PRECISO DAR CONTAS A DEUS DE TODAS AS MINHAS AÇÕES
Cada ato que pratico, um dia prestarei contas a Deus por eles, por isso, devo procurar fazer o máximo possível para agradar a Ele. “Pela minha vida, diz o Senhor; que todo joelho se dobrará diante de mim, e toda língua confessará a Deus. De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Romanos 14.11,12). Podemos sempre provar que estamos certos, mas estará o senhor convencido? (Pv 16.2). 2.8 O que os Outros Pensam é Importante?

MEU COMPORTAMENTO DEVE EVITAR TODA A APARÊNCIA DO MAL
“Abstende-vos de toda aparência do mal” (I Ts 5.22).

Raramente pensamos no que os demais pensam a respeito de tal coisa ou assunto, mais isso deve ser relevante da mesma forma.

“Portanto, vede prudentemente como andais não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo; porquanto os dias são maus” (Ef 5.15,16).

Existem pessoas de todos os tipos ao nosso redor, vejamos:
 
1. A complexada tem necessidade de diminuir quem está em sua volta para ser valorizada; o que é dos outros nunca tem valor;

2. A perfeita, somente ela está certa;

3. A orgulhosa; a super estrela, ela é a boa, o resto não vale nada;

4. A que se julga o centro do universo;

5. A de boa lábia, mesmo que esteja errada, convence a todos que está certa;

6. A que não reconhece seus erros, sempre se justifica;

7. A que entende tudo ao contrário, você tem que dar mil explicações;

8. A rejeitada, ela é sempre a vítima;

9. A falsa intelectual demonstra que conhece todos os assuntos, mas no fundo é leiga, não sabe nada;

10. A superior, todos tem que servi-la ;

11. A que dá a última palavra, não aceita estar errada em hipótese alguma;

12. A mentirosa mente e não fica vermelha, ou seja, acredita na mentira;

13. A medrosa concorda com tudo, não dá a sua opinião para não se expor;

14. A esperta, sempre tira proveito dos outros;

15. A egoísta, só pensa nela;

16. A covarde, nunca assume nada;

17. A falsa, que te elogia, mas no íntimo te odeia;

18. A traidora, que se faz de amiga para expor a intimidade do outro;

19. A interesseira, somente busca seus interesses;

20. A fofoqueira adora destilar seu veneno, promovendo a contenda;

21. A fingida se faz de coitada para tirar proveito;

22. A trapaceira finge estar do seu lado, para te apunhalar depois;

23. A invejosa quer sempre ocupar a posição do outro;

24. A que gosta de se aparecer, só ajuda para estar em evidência;

25. A esperta; fala bonito, impressiona, mas não põe a mão na massa;

26. A crítica vê defeito em tudo, somente o que ela faz é bom.

27. A desconfiada arregala os olhos e desconfia de todos;

28. A autoritária ditadora, tudo tem que ser feito do jeito dela, não sabe ouvir outras pessoas;

29. A exibicionista tem que estar em evidência, senão adoece;

30. A venenosa deturpa tudo para que haja discórdia;

31. A grosseira, não sabe conversar, sempre ofende e agride com suas palavras;

32. A escandalosa adora dar show para chamar atenção, adora um barraco;

A maneira de se comportar, a conduta do crente, é um fator de muita importância. Ela pode ou edificar ao irmão que nos rodeia ou até mesmo enfraquecê-lo.

Portanto, torna-se necessário vigiarmos nossas atitudes para que possamos viver de vidas dignas. A conduta ideal é aquela que está permeada pelos princípios bíblicos. Uma vida que honra a Cristo e onde o Seu amor é derramado em nosso coração.

O princípio do amor deve andar lado a lado conosco, para que com isso possamos edificar a nosso irmão. A conduta certa, o modo de viver certo, o comportamento correto, tudo isso depende única e exclusivamente de uma submissão de nosso próprio ser ao senhorio de Jesus Cristo. Só assim, seremos capazes de praticar os princípios contidos em Sua Palavra.

Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amém!
|  Autor: Jânio Santos de Oliveira  |  Divulgação: estudosgospel.com.br |
 

domingo, 21 de julho de 2013

Devemos Orar em Nome de Quem?

É comum hoje em dia vermos membros e pastores orando em nome do “Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Essa é a forma correta de orar? Vejamos o que nos diz a Bíblia:
         Só encontramos na Bíblia para usar o nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, na ordenança do batismo nas águas em Mateus 28:19:
 
“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.  Mateus 28.19

        Nas demais orações, veja o que Jesus nos ensinou:

 
"Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles."  Mateus 18:20
"E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão novas línguas;"  Marcos 16:17
"E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho."  João 14:13

"Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei."  João 14:14
"Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vos conceda."  João 15:16

"E, naquele dia, nada me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar."  João 16:23
"Até agora, nada pedistes em meu nome; pedi e recebereis, para que a vossa alegria se cumpra."  João 16:24
"Naquele dia, pedireis em meu nome, e não vos digo que eu rogarei por vós ao Pai,"  João 16:26

         Agora veja como agia a Igreja Primitiva:

 
"E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda."  Atos 3:6
"E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, te mando que saias dela. E, na mesma hora, saiu." Atos 16:18
"para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,"  Filipenses 2:10
"seja conhecido de vós todos e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dos mortos, em nome desse é que este está são diante de vós."  Atos 4:10
"enquanto estendes a mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome do teu santo Filho Jesus."  Atos 4:30
"à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:"  1 Coríntios 1:2
'Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa e que não haja entre vós dissensões; antes, sejais unidos, em um mesmo sentido e em um mesmo parecer."  1 Coríntios 1:10
"dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo,"  Efésios 5:20

"E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai."  Colossenses 3:17

"Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que andar desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebeu."  2 Ts 3:6

        Conclusão: Devemos pedir tudo a Deus, mas em nome do seu filho Jesus Cristo. Quando pedimos alguma coisa “em nome de Jesus” é como se fosse o próprio Jesus pedindo, e sendo da vontade de Deus, ele nos concederá.



Autor: Pr. Isaias da Silva
fonte: estudos gospel

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Sê Fiel Até à Morte, e Dar-te-ei a Coroa da Vida

(v.8) "Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Estas coisas diz o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver: (v.9) Conheço a tua tribulação, a tua pobreza (mas tu és rico) e a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de satanás. (v.10) Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. (v. 11) Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte" ( Ap 2.8-11)

O propósito de Deus para as nossas vidas é o de irmos até o fim, de irmos sempre adiante e nunca retroceder. Ele diz em Apocalipse “Sê fiel até a morte e te darei a coroa da vida”. Muitos acham que morreu acabou, isso não é verdade! Sabemos que existe a salvação eterna e a condenação eterna.

Mas no sentido físico, em contato com o mundo natural, podemos afirmar que a morte é o fim. Vai até o fim, que fim? O fim da tua jornada aqui nessa terra. Deus quer que, quando chegar o último dia de vida aqui nesta terra, podermos dizer tal qual o apóstolo Paulo: “Combati o bom combate completei a carreira e guardei a fé”. É isso que o nosso Deus quer de nós! Não importa qual seja a situação que estamos atravessando, Deus quer que cheguemos até o fim dela.


1. A cidade de Esmirna na antigüidade foi por muitos anos uma cidade muito rica, antes de ser destruída totalmente no século VI a.C.. Mais tarde, por volta do ano300 a.C., foi reconstruída por Alexandre, o grande. Daí para a frente tornou-se uma das cidades mais importantes e prósperas da Ásia Menor, devido a alguns fatores:


a) Ali foi erigido um templo à deusa Roma, uma vez que a cidade era aliada e fiel à Roma. Era também o porto natural de antiga rota comercial que atravessava o vale do Hermo, e seu interior era muito fértil. Atualmente a cidade chama-se Izmir, e é a maior cidade da Turquia Asiática.

b) O nome da cidade, Esmirna, significa "mirra", substância extraída de uma planta por esmagamento. Esta substância era usada na fabricação de perfumes e embalsamento de corpos.


Um ponto importante a destacar é que os crentes de Externa foram literalmente esmagados, tornando-se um cheiro de perfume suave para Deus.

A história da Igreja narrada por Eusébio em sua obra denominada "História Eclesiástica", nos conta que foi em Esmirna que Policarpo, um discípulo do Apóstolo João, e principal pastor da Igreja, foi martirizado no ano de 159 d.C., sendo queimado vivo numa fogueira, porque recusava chamar os seus irmãos em Cristo de hereges.


4. O Evangelho provavelmente chegou em Esmirna, desde data bem recuada, presumivelmente tendo vindo de Éfeso, quando Paulo lá esteve por dois anos, conforme nos registra At 19.10: "Durou isto por espaço de dois anos, dando ensejo a que todos os habitantes da Ásia ouvissem a palavra do Senhor, tanto judeus como gregos". Vejamos a carta que Cristo endereçou a esta Igreja.


"Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Estas coisas diz o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver" vs. 2.8


1. O Senhor se apresenta como sendo "o primeiro e o último, o que foi morto e agora vive".

a. Como "Primeiro e último", Cristo é a origem de todas as coisas. Para Ele não existe passado, presente e futuro. Ele é o dono da eternidade, Ap 1.8, "Eu sou o Alfa e Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso".

b. Como "morto que agora vive", Cristo passou a ser a esperança dos mortos. Esta frase alude à ressurreição do Senhor, que é o tema central do cristianismo, 1 Co 15.12-19,


(v.12) Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? (v.13) E, se não há ressurreição de mortos, então, Cristo não ressuscitou. (v.14) E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé; (v.15) e somos tidos por falsas testemunhas de Deus, porque temos asseverado contra Deus que ele ressuscitou a Cristo, ao qual ele não ressuscitou, se é certo que os mortos não ressuscitam. (v.16) Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. (v.17) E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. (v. 18) E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. (v.19) “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens”. 1 Co 15.12-19


Cristo prometeu à sua Igreja, na qualidade de quem vive, e que foi a "primícia" da vitoriosa ressurreição dos santos, que todos aqueles que ressuscitarem segundo à sua imagem, irão participar de sua natureza e de seus atributos na eternidade. “Nossos corpos serão “incorruptíveis”, 1 Co 15.53-57, “

(v.53) Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade.  (v.54) E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. (v. 55) Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? (v. 56) O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. (v. 57) “Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo”. 1 Co 15.53-57


2. Cristo está ciente do sofrimento da Igreja, e está perfeitamente qualificado para confortá-los e lhes trazer conhecimento certo de primeira mão.



1. A promessa de Cristo é dupla: "Sê fiel até à morte e eu te darei a Coroa da Vida" e "... O que vencer não receberá o dano da Segunda Morte".

a) Ainda que fossem mortos, a "Coroa da Vida", lhes estava preparada. Devemos lembrar que nome desta cidade, como vimos anteriormente, significa "mirra", uma substância usada na fabricação de perfumes e em embalsamentos.


A mirra foi uma das substâncias usadas no sepultamento de Jesus, Jo 19.38-40, "38 Depois disto, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus, ainda que ocultamente pelo receio que tinha dos judeus, rogou a Pilatos lhe permitisse tirar o corpo de Jesus. Pilatos lho permitiu. Então, foi José de Arimatéia e retirou o corpo de Jesus.


Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
(v. 39) E também Nicodemos, aquele que anteriormente viera ter com Jesus à noite, foi, levando cerca de cem libras de um composto de mirra e aloés. (v.40) Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis com os aromas, como é de uso entre os judeus na preparação para o sepulcro". A morte dos mártires, é uma fragrância que toma conta da Casa Inteira de Deus.

A morte por martírio traria para eles a "Coroa da Vida", prêmio especial para este tipo de sacrifício. Os corredores olímpicos vencedores, ganhavam a "Coroa de Louros"; Os mártires do Reino, também vencedores, ganham a "Coroa da Vida".


c. Não seriam alcançados pela "Segunda Morte". Os descrentes quando morrem, encontrarão uma segunda morte, Ap 20.14-15,

(v.14) Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. (v. 15) E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo". O crente quando morre, encontra a vida eterna, "E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna."( Mt 25.46).


Em Ap 21.1-7, a Palavra de Deus descreve como será a vida do justo na eternidade:
"(v.1) Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. (v.2) Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. (v.3) Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. (v.4) E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. (v.5) E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras. (v.6) Disse-me ainda: Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida. (v.7) O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho".

Daniel 12:13 “Tu, porém, segue o teu caminho até ao fim; pois descansarás e, ao fim dos dias, te levantarás para receber a tua herança.


Essa foi a ordem de Deus, dada a Daniel, através do anjo, de ir até o fim. Observe que no versículo 8, Daniel diz:” Eu ouvi, porém não entendi; então, eu disse: meu Senhor, qual será o fim destas coisas?

Às vezes, existem coisas que acontece que não entendemos, e ficamos pasmos e pensamos: Como isso pode está acontecendo? Quantas abominações no meio do povo, que se dizem crentes! Quantas injustiças! Quanto partidarismo! Coisas, que às vezes falamos, Senhor não dão pra entender o porquê de tudo isso.

Porque, Deus? Claro, sabemos que por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriaria. Sendo o Senhor, o Deus de justiça, porque muitos ainda estão impunes? E o Senhor nos diz: “Tu, porém, segue o teu caminho até ao fim o fim”. Essa é a ordem do Senhor - de ir em frente, ir adiante.


“Aquele que milita não pode se embaraçar com as coisas dessa terra”. As fofocas, a falta de amor, os partidarismos, divisão, injustiça, pessoas usando púlpitos das igrejas para desabafos, e também, para humilhar os outros, isso são coisas dessa terra; Não podemos nos embaraçar com elas.

Às vezes, não entendemos certas coisas, mas não devemos parar, temos que ir até o fim.

Irmãos, não vamos deixar que nada nos pare! Se te discriminam, vai até o fim! Se te caluniam, vai até o fim! Se quiserem te barrar na igreja, vai até o fim! Se disserem que Deus não está na tua vida, não se preocupe se você tem convicção que Ele está, vai até o fim! Se quiserem arrancar o teu ministério, não se preocupe, pois nenhum homem pode arrancar isso de você; Só o próprio Deus, ou você mesmo pode dizer não para o ministério. Podem não te dar oportunidades nas igrejas, mas o mundo é teu, a seara é grande, vai até o fim.

Tem coisas que o Senhor se preocupa em nos explicar, outras não. Tem coisas que você terá que passar, mesmo que não entenda. Mas no final, o nome do teu Senhor será glorificado e Ele te exaltará, e todos verão, inclusive aqueles que te perseguiram e desejaram a tua queda.

No capítulo 8:15-19, Deus dá a entender, ou seja, Deus se preocupa a explicar pra Daniel a visão que ele teve, e lhe explica detalhes por detalhes, ou seja lhe dá o entendimento daquela visão.

Já em Daniel 12: 8,9, Deus diz para Daniel que as palavras estão seladas; ele não as poderá entender, pois será para o fim dos tempos.


Sabemos que esse é um capitulo escatológico (estudo das coisas concernente ao fim), e que realmente, Daniel não ia entender nada daquilo, mas nós, hoje, pelos estudos, entendemos muito bem; Não era para a época de Daniel, mas sim, para a nossa. Então, fica claro que tem coisas que não entenderemos, pelo menos, por enquanto, como disse Jesus para Pedro “O que eu faço, não entendes tu agora, mas entenderás depois” (Jo 13:7).
Essa expressão “entenderás depois” Jesus estava querendo mostrar para Pedro que ele não estava entendo naquele momento, mas quando ele fosse um líder, liderando um rebanho, iria entender.

Mesmo estando nessa posição, ele não poderia nunca se esquecer de que mesmo sendo um líder, teria que se humilhar e considerar os outros superiores a si mesmo. Ele nunca deveria se sentir num pedestal, mas descer a cada dia, e que se preciso fosse, até lavar os pés dos outros.


Depois Pedro entendeu isso muito bem, quando declarou: “Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte” (I Pe 5:6).

Portanto, não te preocupe, o teu tempo vai chegar! Só que o tempo de Deus não é o nosso. Antes que o tempo Dele chegue, muitas coisas podem acontecer. Coisas maravilhosas, pelas quais você se alegrará, entenderá e glorificará a Deus por elas.


E coisas, que você vai dizer como disse Daniel - não estou entendendo, como pode isso está acontecendo? Duas coisas poderão acontecer: ou Ele te mostrar o porquê, ou Ele te dizer: Isso está selado! Não quero te revelar! Mas uma coisa te digo: Não desanimes, não pares nessa caminhada, Vai até o fim.

Ele pode não lhe dá a resposta que você queira ouvir, mas sempre lhe dará uma resposta. Daniel não ficou sem resposta, e com a resposta que Deus lhe deu perseverou até o fim.

Deus quer contar conosco, e como ele tem contado! Temos visto vidas serem libertas das garras do diabo, através de uma oração que colocamos diante Dele, de um estudo, de uma palavra dita ao seu tempo. Isso é a prova de que Deus tem contado conosco salmista diz: “Não toqueis nos meus ungidos nem maltrateis aos meus profetas” (Sl 105:15).


A ordem de Deus para você hoje é: “Tu, porém, segue o teu caminho até ao fim”. Deixa quem quiser te perseguir, quem quiser te caluniar, quem quiser tentar impedir o ministério que Deus te entregou, (vão continuar tentando) deixa, vai até o fim! Deus é quem sabe o dia do fim, para essa luta, essas dificuldades que estás enfrentando. Ele é fiel!

Se realmente formos até o fim, como é o propósito do Senhor, alcançaremos a nossa vitória. Mas, se pararmos, ou se voltarmos atrás, seremos vencidos, destruídos por nossos adversários.

Portanto, não se desespere! Essa situação que você está vivendo, chegará ao fim, pois o nosso Deus é: “O Alfa e o Ômega, o princípio e o fim”. Isso nos garante que Ele está no controle de tudo e que nada está passando despercebido diante dos Seus olhos.


Você pode não está entendendo o porquê de tudo isso que está acontecendo, mas Ele entende e sabe o porquê. Está permitindo você passar por tudo isso, para glorificar o nome Dele em sua vida, e poder dizer ao teu respeito: “Servo bom e fiel, porque perseveraste até o fim te darei a coroa da vida”.


Autor: Jânio Santos de Oliveira

segunda-feira, 8 de julho de 2013

O Que Quer Dizer 'Piedade' no Novo Testamento?

As palavras piedade, piedoso(a) e piedosamente são encontradas mais de 40 vezes no Novo Testamento (RA2), e freqüentemente são mal-entendidas. A nossa palavra "piedade" vem do Latim, e tem dois sentidos: "1. Amor e respeito às coisas religiosas; religiosidade; devoção. 2. Pena dos males alheios; compaixão, dó, comiseração" (Novo Dicionário Aurélio, 2ª ed.). Na linguagem popular, e muitas vezes no Antigo Testamento, a palavra tem o segundo sentido e traz a idéia de compaixão. Mas, no Novo Testamento, o sentido normalmente é o primeiro, ou seja, devoção a Deus ou respeito às coisas religiosas.

Quando você encontra a palavra "piedade" ou "piedoso" na leitura do Novo Testamento, pense primeiro no sentido de devoção a Deus (temente a Deus) ou às coisas religiosas, e na santidade. Na maioria dos casos, essas definições vão comunicar melhor o sentido do original. Vamos ver alguns exemplos:
 

1 Timóteo 2:10 fala sobre "mulheres que professam ser piedosas". A palavra grega aqui é theosebeia, que obviamente inclui Deus (theos) como o objeto da devoção. João 9:31 usa uma forma da mesma palavra, onde é traduzido "teme a Deus".

Outras palavras gregas são traduzidas como piedade, piedoso e piedosamente, especialmente a palavra eusebeia e outras da mesma família. O sentido principal destas palavras é louvor, reverência ou devoção.

Veja como este entendimento esclarece alguns versículos. 2 Timóteo 3:12 diz que "Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos." O sentido de mostrar compaixão para com outras pessoas não se encaixa aqui (seremos perseguidos por mostrar compaixão?). Antes, os que demonstram reverência a Deus serão oprimidos. 1 Timóteo 3:16 diz que "grande é o mistério da piedade", mas o versículo não fala de sentir dó para os outros. Fala, sim, dos motivos que temos para adorar a Jesus.

Enquanto os presbíteros devem mostrar compaixão e hospitalidade, a palavra "piedoso" (gr. hosios) em Tito 1:8 quer dizer santo, puro e devoto a Deus.

A nossa palavra "piedade" descreve os dois grandes mandamentos (Mateus 22:37-40), mas o sentido mais comum no Novo Testamento enfatiza o primeiro, "Amar a Deus". Vamos nos esforçar para ser verdadeiramente piedosos.


| Autor: Dennis Allan | Divulgação: estudosgospel.Com.BR |

terça-feira, 2 de julho de 2013

MAÇONARIA VAI PARA A RUA

Protestos fazem maçonaria sair do segredo para a rua


Protestos fazem maçonaria sair do segredo para a rua

Em ato quinta no Centro, maçons distribuíram folhetos sobre a organização e seguraram faixa. Já até ofereceram sediar reuniões

 
                                      
Rio - As bandeiras que puxam os protestos nas ruas ainda não estão definidas. Mas o espaço, que pelo menos no discurso é aberto a todas as tribos, atraiu uma que, até então, sempre se posicionou na sombra da discrição: a maçonaria. No último protesto no Rio, quinta-feira, no Centro, eles estavam lá, de terno e gravata, distribuindo folhetos sobre a organização e segurando uma faixa.
Na véspera, foram ao Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS) da UFRJ oferecer aos universitários estrutura física e ajuda para detalhar as pautas de reivindicações.
“Se o movimento está na rua, não adianta ficarmos dentro do templo. Na realidade atual, ser discreto passa a ser insignificante. Esse tripé dos protestos — combate à corrupção, melhoria da Educação e da Saúde — já é defendido por nós há muitos anos”, alegou Claus Fins, da Academia Maçônica de Estudo (AME).
Manifestação na quinta-feira, no Centro, reuniu milhares de pessoas de vários grupos e interesses diversos
Foto:  Carlo Wrede / Agência O Dia
Nessa linha de uma maçonaria mais ‘popular’, um dos símbolos da instituição, o histórico Palácio do Lavradio, foi colocado à disposição das lideranças estudantis para debates sobre propostas a serem cobradas nos protestos e discutidas com o governo.
“Não temos condições de colocar três mil pessoas lá dentro, mas podemos trazer os que são os elos do movimento. Temos irmãos (como os maçons se chamam entre si) médicos, ex-secretários, juristas. Eles podem dar auxílio para que a discussão dos temas seja mais embasada”, propôs Ary Martins, que é venerável mestre da AME.
A maçonaria não é a primeira organização a oferecer uma ‘mãozinha’ aos estudantes. Alguns movimentos sociais já tentaram, em vão. Pelo sim, pelo não, a instituição mantém calibrado o discurso de ser apartidária — mas não impede que seus membros sejam filiados a legendas.
“Estamos dando abrigo às causas levantadas pelo grupo. Queremos nem que seja dar uma força moral”, afirmou Martins.
Maçons no protesto de quinta: faixa pedia saúde, cultura e educação, e lembrava importância histórica
Foto:  Reprodução
Na França, apoio a direito gay de casar
A presença da maçonaria em manifestações não é uma novidade. Na França, eles são apontados com um dos grupos fortes que apoiou a aprovação da lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo em meio a uma onda de protestos de ultradireitistas.
A atuação social vem de longa data. Na lista das participações em tomadas de grandes decisões, os maçons citam a Abolição da Escravatura, a Independência do Brasil e a Proclamação da República.
No atual fenômeno que enche as ruas, não só o grupo do Rio tem participado. Em Rondônia, chegaram a fazer uma concentração antes de seguirem para ato público.
D. Pedro I teria sido maçom
A Maçonaria é uma instituição filosófica, filantrópica, educativa e progressista. Estima-se que tenha cerca de 6 milhões de integrantes hoje. As mulheres são vetadas de filiação. O grupo reconhece a existência de um único princípio, ao qual se dá o nome de Grande Arquiteto do Universo.
D. Pedro I, José Bonifácio, Floriano Peixoto, Prudente de Morais, Campos Salles, Nilo Peçanha, Beethoven, Mozart e Hugo Chávez teriam sido maçons.


Christina Nascimento 

FONTE: IG RIO DE JANEIRO