Seguidores

domingo, 27 de janeiro de 2013

Manassés

A Unção de Manassés



TEXTO:
50. E nasceram a José dois filhos (antes que viesse um ano de fome), que lhe deu Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om. 51. E chamou José ao primogênito Manassés, porque disse: Deus me fez esquecer de todo o meu trabalho, e de toda a casa de meu pai. 52. E ao segundo chamou Efraim; porque disse: Deus me fez crescer na terra da minha aflição. Gênesis 41.50-52

INTRODUÇÃO

Nesta mensagem gostaria de mostrar a todos, coisa ocultas aos olhos, mas revelada aos filhos, pois a palavra de Deus nos informa que as grandes coisas foram reveladas aos pequeninos, e nós somos os pequeninos que hoje iremos desfrutar da revelação ocultas de Jeová.

Um grande sábio falou que “O tempero da vida é a expectativa”. E é bem verdade, pois uma vida sem expectativa é uma vida sem sabor, sem graça, sem objetivo. Assim creio que a expectativa é aquilo que serve como um combustível para alçar alguém na estrada da vida.

Se você encontrar um mendigo e conversar com ele verá que este não tem expectativa de vida. Então quando medito na palavra de Deus, logo uma nova expectativa nasce no meu coração, me direcionando a mais uma mensagem de Deus para a sua igreja. Então assim sendo nossos cultos deve haver uma expectativa, da nossa parte para com Deus e da parte de Deus para conosco, ou seja, nossas expectativas somente serão sanadas se primeiro atendermos as expectativas de Deus. Mas precisamos saber o que é um culto a Deus de verdade. Então tudo pode mudar de um momento para o outro em nossas igrejas e em nossas vidas.

A mensagem que vamos compartilhar vai mudar sua vida se realmente você crer no poder da palavra de Deus. A unção de Manassés é o que precisamos.

A FAMÍLIA DE JACÓ

Após ter que fugir da ira de seu irmão Echav, ele parte para uma viagem solitária. Em obediência a sua mãe, aquela que não mais veria viva, pois quando ele volta sua amada mãe já havia sido sepultada. Então chegando ao final de sua jornada, Yaacov, chega a casa de seu tio Lavan, ou Labão em Harã em Paddan-aram. Depois de uma história conturbada ele venceu.

Após ter trabalhado para seu tio Labão por muitos anos, Jacó decide ir embora levando suas esposas e seus filhos. Os tempos se passam e agora Jacó e sua família estavam em Hebrom nas terras de Canaã, porém anida se não havia tomado posse de sua herança, sendo ainda moradores estrangeiros em Canaã, e já se fazia onze anos desde que Jacó ali chegara.

Jacó chegaou em Hebrom levando consigo suas quatro mulheres e seus doze filhos, tendo uma familia constituida da seguin te forma:
 
LEIA OU LIA – A primeira esposaEsta era filha mais velha de Labão, irmão de Rebeca, mãe de Jacó. Seu nome pode significar “Olhar tenro”. Lia foi dada a Jacó como esposa depois de uma trama articulosa de seu pai, a fim de que ela não ficasse solteira e não desse a Labão netos. Lia deu a Jacó sete filhos, sendo seis homens e uma mulher. Assim sendo ela foi mãe de seis das doze tribos de Israel. Os filhos homens eram Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom, e uma filha chamada Diná.

ZILPA – Uma concubina

Esta era serva de Lia, que a seguia e como serva deveria obedecer todas as suas ordens seja elas qual fossem, então lia dá Zilpa como espasa a Jacó para que dela viessem filhos que pertenceriam a senhora e assim pensava Lia que teria o coração e o amor de seu esposo, e seguindo a ordem de sua senhora, Zilpa dá a Jacó dois filhos homens chamados Gade e Aser.

BILA – Uma concubina

Bila era serva de Raquel, e também como serva em obediência a sua senhora Raquel, é dada como esposa a Jacó e entrando a ela, Bila dá a Raquel dois filhos homens chamados Dã e Nafitali.

RAQUEL – A mais amada

Esta também era filha de Labão, assim sendo era irmã de Lia, ambas primas de Jacó. Raquel era o amor da vida de Jacó, e foi por ela que trabalhou quatorze anos de graça na fazenda de Labão. Raquel era estéril mas já em sua velhice ela concebe e dá a Jacó quem também já estava em boa velhice dois filhos, que os chamou de José o primeiro e seu irmão Benjamim que nasceu em Betel. Infelizmente Raquel morre no parto de Benjamim.

Em oredem cronológica, eram estes os filhos de Jacó, também chamados de as doze tribos de Israel as seguintes: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Dã, Nafitali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, José e Benjamim. (José morreu antes da entrada em Canaã e sua tribo se dividiu em Manassés e Efraim)

JOSÉ O FILHO MAIS AMADO

Em uma casa onde há filhos uma verdade é que uns adquirem mais afinidade com o pai e outros com a mãe, ou seja, não que Rebeca amasse mais a Jacó do que a Esaú, assim também não que Jacó amasse mais José do que seus outros filhos, mas a verdade é que os filhos se unem mais a um de seus pais, pois em minha casa tenho dois filhos homens, o mais velho é mais apegado a mãe e o mais novo a mim. Isso não faz como que haja uma preferência, mas demonstra a afinidade. Então era José aquele que mais amava o pai, aquele que mais agradava o velho Jacó, por isso Jacó tinha mais afinidade parecendo ser um amor diferenciado, o que não era.

Era costume nos dias de Jacó, o pai colocar o nome nos filhos, mas vemos que no texto do capítulo 29 de Gênesis, as mães davam os nomes, claro que tinham autorização do Jacó, e aprouve a Deus que a José fosse lhe dado uma nome diferente de seus irmãos, ou seja, Yossef, nome que em hebraico significa “Descobridor de coisas ocultas”.

Ora! Percebendo Jacó que José era o que mais lhe agradava e lhe buscava o bem, Jacó dá a José uma túnica, que na verdade não foi feita por Jacó, mas segundo os sábios judeus, era uma túnica que foi dada a Isaque por seu Abraão como um símbolo da marca da promessa. Então seria sensato pensar que aquela túnica fosse dada a Rúben como herança, ou a Judá como profecia de promessa, mas aprouve a Deus escolher aquele que era desde sua infância um verdadeiro sonhador.

Segundo a bíblia José era aquele que trazia noticias a seu pai, era ele que contava a verdade de tudo que acontecia na casa de seu pai, pois vemos que quando José tem um segundo sonho e conta a sua família, seu pai o repreende na frente de todos para não tirar a autoridade de seus irmãos e das esposas da casa, mas o versículo diz assim: “Seus irmãos, pois, o invejavam; seu pai, porém, guardava este negócio no seu coração.” (Gn,37:11). Verdadeiramente José era diferente dentre seus irmãos e Jacó já havia percebido essa diferença sobrenatural.

A bíblia cita somente dois sonhos tidos por José ainda no seio de sua família, mas bem sabemos que somente dois sonhos não deixariam seus irmãos irados e com muita inveja do menino que tinha apenas dezessete anos e com essa idade se sonha muito, pois quando os sonhos começaram penso que todos riam da cara de José, mas certamente acredito que alguns desses sonhos vieram a se concretizar, isso sim colocaria inveja no coração de seus irmãos.

A HISTÓRIA DE JOSÉ

Uma pessoa que se destaca por seus sonhos, logo é chamada de sonhador e ainda mais quando seus sonhos passam a ser profecias ministradas por Deus. Assim José passa a sofrer uma inveja dentro de casa, entre aqueles que deveriam ser os que o amavam ele sofre o contrário. Isso me mostra que são as pessoas mais próximas que acabam por nos jogar pedras, mas para estes eu tenho um recado para dar: “Fruto podre cai sozinho!”.

Os irmãos de José não entendiam que as palavras do menino eram boas, mas por outro lado José era imaturo para saber falar uma linguagem que seus irmãos mais velhos pudessem entender, pois acreditamos que o jovem José tinha apenas cerca de dezessete anos quando foi vendido por seus irmãos. Assim sendo com o passar dos dias foi crescendo nos corações dos irmãos de José um sentimento que eles deveriam combater, e uma raiz deu origem a uma árvore, a árvore da inveja, que tem como frutos a ira, a cólera, o ódio, a intriga, a fofoca.

Bom, na primeira oportunidade seus irmãos armam uma emboscada para o sonhador. Eles arquitetam um plano para lhe tomarem a túnica que também era objeto de inveja e darem de vez um sumiço no rapaz. Então pegam José e lhe arrancam a túnica, jogam o menino em uma cisterna com cerca de sete metros de profundidade que estava seca, com certeza ao chegar o fundo ele estava machucado, com medo, chorando. Mas seus irmãos queriam mesmo era matá-lo, mas temeram fazer isso e ao verem uma caravana de parentes, pois a bíblia relata que eram Ismaelitas, venderam o menino como escravo. José vai para uma terra longínqua e diferente da sua casa, e é comprado por um homem chamado Potifar, que era rico e tinha uma esposa depravada. Mas José sabia que Deus estava com ele.

Um dia a mulher de Potifar vendo a beleza de José tentou agarrá-lo para que ele se deitasse com ela, mas ele era fiel a palavra de Deus e fugiu, ela começa a gritar e diz que foi José quem tentou agarrá-la e José vai parar na prisão, um lugar onde ninguém quer estar. Ali na prisão José fica esquecido por longos doze anos. Na prisão José conhece dois homens, o mordomo e o confeiteiro de Faraó, que por desagradarem a Faraó foram parar naquele lugar triste. Ambos tem um sonho e José os interpreta e o mordomo volta ao palácio, mas antes José pede que interceda por ele junto a Faraó. O confeiteiro é enforcado em uma árvore como disse José.

Já se faziam longos dez anos que José ali estava, quando interpretou os sonhos dos homens, e agora depois de mais dois anos Faraó tem um sonho que o deixa perturbado e o mordomo se lembra que na prisão havia um homem que poderia interpretar este sonho terrível. Faraó manda então que trouxessem o homem chamado José para que lhe contasse os sonhos e ao ouvir os sonhos logo Deus lhe dá a interpretação. Faraó fica estupefato ao ouvir as palavras sábias vindas da boca de José, e coloca o servo de Deus como o governador do Egito.

A partir daí começa o trabalhar de Deus para trazer os filhos de Jacó diante de José para se curvarem e confirmarem que os sonhos de José também eram os sonhos de Deus e sonho de Deus ninguém pode frustrar.

Eu contei em breve linhas a história de José para lhe frisar uma coisa. Imagine que ser jogado em uma cisterna, vendido como escrevo, sendo filho de Deus ter que trabalhar em um lugar promiscuo, ir parar em uma prisão esquecido por doze anos. Com certeza isso deixaria uma mágoa terrível no coração de um jovem que foi privado de viver ao lado do pai que tanto amava. Ter ficado longe de casa sem poder voltar, isso deixaria uma ferida aberta na vida de José e de qualquer um.

Mas não foi assim com José, ele superou, e colocou em sua vida uma unção que nós precisamos para as nossas vidas nos dias de hoje.

OS FILHOS DE JOSÉ

Após ter sofrido terríveis aflições no Egito (Egito quer dizer “Terra de Cão”) José conhece uma bela moça que a seus olhos era mulher honesta e bela, merecedora de seu amor sincero, seu nome era Asenate (nome Egípcio que significa “Presente do deus Sol”), filha de Potífera, sacerdote egípcio do deus Om. Com ela José teve dois filhos, o primogênito chamou de Manassés, e o caçula de Efraim. Estes foram os filhos que Deus deu a José o Justo.

A UNÇÃO DE MANASSÉS

Bem sabemos que filhos são herança de Deus, diz a bíblia. Então com a chegada do primogênito José logo viu que algo bom tinha acontecido em sua vida e colocou no menino um nome para que todos se lembrassem que Deus o Eterno sempre esteve com ele e nunca o desamparou. Ao colocar o nome do menino de Manassés, José estava profeticamente proferindo que há uma unção para aqueles que foram esquecidos, para aqueles que foram humilhados, ofendidos, traídos, agredidos e desprezados. José estava nos dizendo que há um Deus verdadeiro e poderoso que pode não só apagar nossos pecados, mas também pode apagar tudo que nos faz mal. José não estava colocando um nome por colocar, mas ele estava declarando que tudo de mau que aconteceu em sua vida tinha sido apagado de sua mente, e nunca mais viria a sua mente.

Eu quero nesta hora ministrar na vida de todos os amados leitores dessa mensagem o que José nos ensinou, A UNÇÃO DE MANASSÉS, que apaga de nossas mentes todo mau, toda mágoa, todo rancor.

Recebe agora em nome de Jesus a unção de Manassés em sua vida!

CONCLUSÃO

Se não fosse a bíblia, o que seria de nós, pobres mortais?

Nós te louvamos e te adoramos Senhor Deus Eterno, por nos deixar a tua boa e agradável palavra.
 

 
| Autor: Pr. Alexandre Augusto | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

No Deserto Tem Provisão de Deus

“E não tinham sede, quando os levava pelos desertos; fez-lhes correr água da rocha; fendeu a rocha, e as águas correram. Mas os ímpios não têm paz, diz o Senhor” (Isaías 48:8,9).

Sei que talvez possas estar a enfrentar uma grande luta, e sentir-se de alguma forma em algum “deserto”. E neste momento você se acha como quem anda em um caminho espinhoso demais. Mas quero declarar a você, que o texto acima ensina que o caminho mais difícil e visivelmente pior (o deserto), se Deus estiver indo contigo nele, tem provisão e livramento. O Senhor faz até água sair da rocha, gerando providência e algo para te saciar (até de onde não há possibilidade), e isto é por seu amor e graça. E o mais incrível, é também a clara verdade de que depois de cada deserto, há uma terra prometida.

Grandes homens e mulheres de Deus enfrentaram seus “próprios desertos”, sejam tais literais ou não. Em todos estes momentos houve dificuldades, mas Deus usou das situações adversas, como um meio para trazer algo profundo e volumosas bênçãos. Na bíblia, Jesus, Moisés, Elias (e outros), por exemplo, mostram isto. Deserto é um lugar de lutas, mas é tempo de provisão, manifestação de Deus, triunfo e regozijo. Creio que você nunca tenha experimentado um deserto literalmente, mas lá na alma, ou na vida, sabe o que é isto. E neste momento você pode ser até julgado por alguém.

A bíblia diz que Ana enfrentou seu “deserto”, que era o fato de ela ser estéril (e isto provocou grandes dificuldades para ela). Naquela época ser assim “denotava” maldição, e por tal esterilidade, seu marido tinha outra mulher, que lhe dava filhos, e esta, a saber Penina, a humilhava, por tal causa. Ana tinha o desejo que a grande maioria das mulheres possui, que é a honra de ser mãe. Entretanto ela sofria por não poder usufruir isto. No auge de sua angustia, Ela não foi consolada (por quem deveria consolá-la), pois o Sacerdote Eli a julgou, chamando-a de bêbeda (leia I Samuel capítulo 1). Situação semelhante passou Jó, como seus “amigos” que não tinham sensibilidade suficiente.

As Sagradas Escrituras têm uma declaração que diz: “Afrontas me quebrantaram o coração, e estou fraquíssimo; esperei por alguém que tivesse compaixão, mas não houve nenhum; e por consoladores, mas não os achei” (salmos 69:20). Mas, no mesmo capítulo está escrito: “o SENHOR ouve os necessitados, e não despreza os seus cativos. Louvem-no os céus e a terra, os mares e tudo quanto neles se move. Porque Deus salvará a Sião, e edificará as cidades de Judá; para que habitem ali e a possuam. E herdá-la-á a semente de seus servos, e os que amam o seu nome habitarão nela” (Salmos 69:33-36).

A verdade é que Deus tem o socorro bem presente para sua vida, pois Ele é poderoso para derramar providência favorável ao seu respeito. O pior caminho, em Deus, tem provisão. Este seu instante difícil, mesmo que tenha sido provocado por um erro seu talvez, tem solução no Senhor. Todo deserto um dia acaba, creia nisto. Jesus disse: “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”.

Paulo declarou que: “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Romanos 8:18). Pedro nos mostra que tem outros irmãos que tem passado por lutas: “Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo” (I Pedro 5:9). È viável e eficaz você ter em mente que não estás sozinho, o Senhor é contigo.

Você é alguém amado por Deus, e Ele tem autoridade para operar grandes coisas em sua vida. Ele muda a história, muda os quadros, restaura, tira a vergonha e gera dupla honra: “Em lugar da vossa vergonha tereis dupla honra; e em lugar da afronta exultareis na vossa parte; por isso na sua terra possuirão o dobro, e terão perpétua alegria” (Isaías 61:7).

O seu deserto pode ser alguma angustia, medo, dor, falta de compreensão por alguém, sofrimento causado por pessoas que não te valoriza devidamente, depressão, sentimentos diversos, etc (a lista é grande). Mas entenda que o caminho mesmo estando difícil no momento, se Deus estiver ao seu lado, vai haver vitórias e conquistas. Não se acomode, busque grandes coisas, pois o deserto é por um tempo apenas, mas a vitória gera frutos muito maiores e eternos, e vai chegar, para a glória de Deus.

A Palavra do Senhor declara que: “Abrirei rios em lugares altos, e fontes no meio dos vales; tornarei o deserto em lagos de águas, e a terra seca em mananciais de água” (Isaías 41:18). O caminho difícil, tem a provisão de Deus. Confie Nele e busque-O. Entenda que Deus é quem opera maravilhas e faz grandes coisas.

É a bíblia que proclama: “O Deserto e o lugar solitário se alegrarão disto; e o ermo exultará e florescerá como a rosa. Abundantemente florescerá, e também jubilará de alegria e cantará; a glória do Líbano se lhe deu, a excelência do Carmelo e Sarom; eles verão a glória do SENHOR, o esplendor do nosso Deus. Fortalecei as mãos fracas, e firmai os joelhos trementes. Dizei aos turbados de coração: Sede fortes, não temais; eis que o vosso Deus virá com vingança, com recompensa de Deus; ele virá, e vos salvará” (Isaías 35:1-4). Atravesse o seu deserto, crendo na promessa.

Deus te abençoe, creia na sua vitória!



| Autor: Pr. Linaldo Junior | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Três Passos Para a Felicidade

Vamos meditar nesta oportunidade no livro dos Salmos 128

Você é feliz ou está feliz? Uma das maiores buscas humanas é a felicidade. Muitos a encontram somente por alguns instantes, outros têm o prazer de conservá-la por toda sua vida. Mas qual é o caminho para a felicidade e o que é, de fato, ser feliz? Tente refletir um instante acerca de si mesmo, sem máscaras, com sinceridade e honestidade procurando encontrar respostas a estas questões. Felicidade é a plenitude do prazer e bem estar em toda e qualquer situação.

Mas como alcançar este estágio? O que a vida pode oferecer que possa levar homens e mulheres de todas as faixas etárias a serem plenamente felizes?

No salmo 128 o salmista destaca as áreas da vida que precisam da nossa atenção e prioridade para que possamos desfrutar as bênçãos que o Senhor tem para aqueles que o temem e buscam viver de acordo com a sua santa e soberana vontade.

A devida consideração para com o Criador é demonstrada quando a pessoa anda nos caminhos dele, adotando o proceder delineado por ele e acatando as suas ordens. Quando as pessoas aderem à lei divina, não desperdiçam os seus recursos, mas administram seus assuntos de modo sábio e fazem trabalho bom e de qualidade.


Por isso, com a bênção de Deus, usufruem as provisões pelas quais trabalham, e são realmente felizes e estão seguras.
 
A esposa do homem que teme a Deus é comparada a uma videira frutífera. A videira precisa de alguma espécie de apoio, tal como uma estaca.

Do mesmo modo, tirando proveito do bom apoio de seu marido e sendo mãe de seus filhos, a esposa é como uma videira frutífera, feliz e contente de cumprir com seus deveres na parte mais recôndita do lar.
Os filhos do casal feliz são comparados a mudas de oliveira. Brotos ou mudas tiradas duma árvore crescida muitas vezes são usados para iniciar novas árvores.

Também, a árvore adulta pode lançar rebentos de suas raízes, perpetuando-se assim. Iguais a rebentos de oliveira, os filhos cercam o pai, contribuindo com a sua parte para a felicidade da família.

Quando este salmo foi escrito, a arca sagrada do pacto, representando a presença de Deus, encontrava-se no monte Sião.
Portanto, visto que o Altíssimo morava ali de maneira representativa, podia-se dizer que todas as bênçãos provinham de Sião ou Jerusalém.

Já que Jerusalém era o centro da adoração verdadeira, o bem-estar dos israelitas individuais estava intimamente associado com o bem-estar de Jerusalém. De modo que era do proveito da pessoa ver o bem de Jerusalém em todos os dias de sua vida — uma vida longa, que o habilitaria a ver seus netos.

A felicidade pela obediência à lei de Deus não se restringia aos israelitas individuais. Podia ser usufruída pela nação inteira, se fosse obediente. O salmista termina assim apropriadamente com a expressão em forma de oração: “Haja paz sobre Israel.” (Sal. 128:6) Sim, que o povo de Deus tenha paz e segurança em todas as ocasiões.

Se quiser ter a espécie de felicidade mencionada no Salmo 128, considere a Bíblia com cuidado e deixe-se guiar pelas suas orientações. Confirme pela sua própria experiência que a verdadeira felicidade vem da obediência à lei de Deus.
Apesar de desagradáveis, a morte e o sofrimento são fatos da vida. Jó tinha razão ao dizer: “O homem, nascido de mulher, é de vida curta e está empanturrado de agitação.” — Jó 14:1.

A Bíblia promete um novo mundo onde ‘morará a justiça’. (2 Pedro 3:13; Revelação [Apocalipse] 21:3, 4) No entanto, antes que tais condições sejam estabelecidas, a humanidade tem de passar por um período de maldades sem precedentes. A Bíblia diz: “Sabe, porém, isto, que nos últimos dias haverá tempos críticos, difíceis de manejar.” — 2 Timóteo 3:1.

Esses tempos difíceis vão durar muito? Os discípulos de Jesus fizeram praticamente a mesma pergunta, mas Jesus não lhes disse nem o dia nem a hora específicos a respeito de quando acabaria o atual sistema cheio de sofrimento.
Em vez disso, ele disse: “Quem tiver perseverado até o fim é o que será salvo.” (Mateus 24:3, 13) As palavras de Jesus nos incentivam a ter uma visão de longo alcance. Precisamos estar preparados para suportar muitas situações tristes antes que o fim venha.

Faz sentido, então, zangar-se com Deus visto que ele permite o sofrimento? Não, quando se leva em conta que ele prometeu acabar com todo o sofrimento.

Faz menos sentido ainda crer que Deus é o causador de todas as coisas ruins. Muitos acontecimentos trágicos são o simples resultado de eventos aleatórios. Imagine, por exemplo, que um vento forte faz cair uma árvore, que acaba machucando alguém. As pessoas talvez atribuam isso a Deus.
Mas não foi Deus quem fez aquela árvore cair. A Bíblia nos ajuda a entender que essas coisas são apenas a triste conseqüência da ação ‘do tempo e do imprevisto’. — Eclesiastes 9:11.

O sofrimento também pode ser o resultado da falta de bom senso. Suponhamos que um grupo de jovens se excedam em bebidas alcoólicas e depois saiam de carro. Daí, acontece um grave acidente. De quem é a culpa? De Deus? Não, eles colheram as conseqüências da falta de bom senso. — Gálatas 6:7.

“Mas Deus não é poderoso o suficiente para acabar com o sofrimento agora?”, talvez seja essa sua próxima pergunta. Alguns homens fiéis nos tempos bíblicos também queriam saber isso. O profeta Habacuque perguntou a Deus: “Por que olhas para os que agem traiçoeiramente, calando-te quando o iníquo engole aquele que é mais justo do que ele?” No entanto, Habacuque não tirou conclusões precipitadas. Ele disse: “Vou ficar postado sobre o baluarte e estarei vigiando para ver o que ele há de falar por mim.” Mais tarde, Deus garantiu a ele que acabaria com o sofrimento no “tempo designado”. (Habacuque 1:13; 2:1-3) Devemos, portanto, ser pacientes e esperar que Deus acabe com a maldade no tempo designado dele.
Evite tirar conclusões precipitadas de que Deus de alguma forma quer que soframos ou que ele está nos testando. É verdade que o sofrimento pode trazer à tona nossas melhores qualidades e, segundo a Bíblia, as provações que Deus permite que passemos podem refinar nossa fé. (Hebreus 5:8; 1 Pedro 1:7) De fato, muitas pessoas que tiveram experiências traumáticas e aflitivas se tornaram mais pacientes e mais compassivas. Mas não devemos concluir que o seu sofrimento foi causado por Deus. Esse tipo de pensamento não leva em conta Seu amor e sabedoria.

A Bíblia explica de modo bem claro: “Quando posto à prova, ninguém diga: ‘Estou sendo provado por Deus.’ Pois, por coisas más, Deus não pode ser provado, nem prova ele a alguém.” Ao contrário, de Deus vem “toda boa dádiva e todo presente perfeito”! — Tiago 1:13, 17.

De onde, então, vem a maldade? Não se esqueça de que Deus tem adversários — principalmente “o chamado Diabo e Satanás, que está desencaminhando toda a terra habitada”. (Revelação 12:9) Deus colocou nossos primeiros pais, Adão e Eva, num mundo sem problemas, mas Satanás convenceu Eva de que ela se sairia melhor sem o domínio de Deus. (Gênesis 3:1-5) Infelizmente, Eva acreditou nas mentiras de Satanás e desobedeceu a Deus, sendo seguida por Adão nessa rebelião. Qual foi o resultado? “A morte se espalhou a todos os homens”, diz a Bíblia. — Romanos 5:12.

Em vez de acabar com essa rebelião de uma vez por todas, destruindo Satanás e seus seguidores, Deus achou melhor conceder um tempo. O que isso revelaria? Uma das coisas é que desmascararia Satanás como mentiroso.
Também, haveria provas de sobra de que procurar ser independente de Deus só traz desgraça. Não foi exatamente isso o que aconteceu? “O mundo inteiro jaz no poder do iníquo.” (1 João 5:19) Além disso, “homem tem dominado homem para seu prejuízo”.

(Eclesiastes 8:9) As religiões da humanidade são um emaranhado de ensinos conflitantes. A moral decaiu a um patamar sem precedentes. Os governos humanos vêm tentando toda forma de sistema político. Assinam acordos e formulam leis, mas as necessidades do povo ainda não foram satisfeitas. As guerras aumentam o sofrimento.

É óbvio que precisamos da intervenção divina para acabar com a maldade! Mas isso vai acontecer apenas no tempo determinado por Deus. Até lá, é nosso privilégio apoiar Seu reinado por obedecer às suas leis e aos princípios especificados na Bíblia. Quando coisas ruins acontecem, podemos derivar consolo da esperança de vida num mundo onde não haverá problemas.

Vejamos agora quais são “Os três passos para a felicidade”:

1- ANDAR NOS CAMINHOS DO SENHOR

“Bem aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos!” (v.1).

Para termos uma vida equilibrada, precisamos em primeiro lugar: temer ao Senhor, pois não conseguiremos o equilíbrio se não dependermos d‘Ele. A felicidade que procuramos será alcançada através do temor ao Senhor, pois Ele é o verdadeiro manancial de felicidade

O salmista afirma que aquele que teme ao Senhor é feliz (bem-aventurado). Mas não basta temer, respeitar e crer em Deus, mas precisamos também trilhar os Seus caminhos. Muitos tropeçam porque não querem andar nos caminhos traçados por Deus

Decida hoje temer ao Senhor e andar em Seus caminhos procurando equilibrar a sua vida na obediência à Palavra de Deus, pois, ao priorizar isto você será verdadeiramente bem-aventurado.

2- TER UMA FAMÍLIA FELIZ E ABENÇOADA

“Tua esposa, no interior de tua casa, será como a videira frutífera; teus filhos, como rebentos da oliveira, à roda da tua mesa”. (v.3).

O salmista diz que aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos terá uma família feliz e abençoada. A mulher será com uma videira frutífera que produz uvas; que produz vinho; que produz alegria. A felicidade em família depende também da nossa atitude diante da vida.

Os filhos são como as plantas de oliveira que produzem o azeite, símbolo da unção, presença e comunhão do Espírito Santo de Deus. A expressão “à roda da tua mesa” fala da comunhão que deve ser priorizada por aqueles que querem experimentar a felicidade em sua vida.
Não permita que a televisão, a internet, o trabalho exagerado, etc. roubem os momentos de comunhão com a sua família, pois jamais conseguiremos transmitir para a nossa família a comunhão que temos com o Senhor se não desfrutarmos de momentos de comunhão com ela.

3- VIVER EM COMUNHÃO COM A IGREJA

“O SENHOR te abençoe desde Sião, para que vejas a prosperidade de Jerusalém durante os dias de tua vida” (v.5).

No Salmo, as cidades de Sião e Jerusalém representam a igreja de Jesus que é formada por famílias que formam a grande família de Deus (“Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus” - Ef 2.19) e, se a nossa família for saudável, a Igreja do Senhor Jesus também será uma família saudável e vice-versa.

Muitos hoje estão correndo atrás das bênçãos esquecendo-se de priorizar os caminhos do Senhor e a sua família. A bênção e a prosperidade só serão alcançadas quando conseguirmos entender que a igreja é também a nossa família e deve ser também priorizada em nossa vida.

Priorize a igreja em sua vida congregando regularmente e participando das atividades e celebrações, pois a igreja foi criada por Jesus para viver em comunhão com Ele, ligada e ajustada como um corpo vivo esperando a sua iminente volta (“Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” - Hb 10.25).
DEUS PRECISA SER AMADO ACIMA DE TODAS AS COISAS.

Nosso tempo exige tanto de nós, que se torna perigo esquecermos da vida com Deus. Encontramos tantos impedimentos, que precisamos considerar e dar prioridade à comunhão com Deus. Do contrário nossa vida se torna superficial, jamais alcançaremos um nível elevado. Para que isso aconteça precisamos colocar em segundo plano tudo nesta vida. É buscarmos a Deus como prioridade. Jesus nos ensinou esse princípio Bíblico.

A comunhão pessoal, não depende de oportunidade temos procurar achar tempo momento adequado.

Não é por acaso que o mandamento por excelência já nos ordena, amar a Deus sobre todas as coisas. Para ter comunhão é preciso viver esse mandamento. Muitos cristãos dizem que ama a Deus, mas notamos que é somente de lábios.

A evidência de amar a Deus, se baseia e manifesta no desejo de amá-lo. Como temos expressado nossa comunhão, é até fácil dizer que temos comunhão, difícil é convencer a Deus, quando nosso amor e busca está em outras coisas banais. Nosso tempo de vida é gasto naquilo que não edifica espiritualmente. Tanto amar a Deus e viver em comunhão com Ele é uma ordem intransferível. Dt. 11:1, Mc 12:30, Sl. 116;1

Se você deseja a verdadeira felicidade então faça estas três coisas:

A. Ande nos caminhos do Senhor;
B. Tenha uma família feliz e abençoada
C. Viva em comunhão com a igreja

Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amém!


 
| Autor: Jânio Santos de Oliveira | Divulgação: estudogospel.Com.BR |

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

SALVAÇÃO

É verdade que uma vez salvo, salvo para sempre?


"Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda . . . Se alguém não permanecer em mim, será lançado fora, à semelhança do ramo, e secará; e o apanham, lançam no fogo e o queimam" (João 15:1-2, 6). Neste contexto, Jesus claramente identifica os discípulos como os ramos da videira. Os cristãos que não produzem fruto (isto é, não servem Deus fielmente) serão cortados e queimados.

"Portanto, se, depois de terem escapado das contaminações do mundo mediante o conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, se deixam enredar de novo e são vencidos, tornou-se o seu último estado pior que o primeiro. Pois melhor lhes fora nunca tivessem conhecido o caminho da justiça do que, após conhecê-lo, voltarem para trás, apartando-se do santo mandamento que lhes fora dado" (2 Pedro 2:20-21). Seria difícil imaginar uma afirmação mais clara da possibilidade de uma pessoa cair e de perder a sua salvação. Pedro comparou o servo de Deus que desvia com um cão que retorna para comer seu próprio vômito e ao porco lavado que retorna para rolar no lamaçal.

Se fosse impossível perder-se depois de ter sido salvo, então todas as advertências da Bíblia sobre a possibilidade de se perder a própria salvação seriam desnecessárias. De fato, não haveria necessidade de se preocupar com a tentação, resistir ao diabo ou estar vigilante para o retorno do Senhor. Deus não desperdiça palavras; quando adverte, é porque o perigo é real.

"Porque nos temos tornado participantes de Cristo, se, de fato, guardarmos firme, até ao fim, a confiança que, desde o princípio tivemos" (Hebreus 3:14). A salvação é condicionada. Para ser salvo, em primeiro lugar, precisa-se crer e obedecer. Para permanecer-se num estado de salvação, precisa-se continuar a crer e a obedecer. Aqueles que voltam para trás estarão perdidos (Hebreus 10:26-31).




| Autor: Gary Fisher | Divulgação: estudosgospel.com.br |
 

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Temos Que Vender Tudo Para Seguir a Cristo?

Um jovem rico perguntou para Jesus: "Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna?" Jesus concluiu a conversa com o jovem com um mandamento que o deixou triste: "...vai, vendes os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me" (Mateus 19:16-22).

Devemos praticar e ensinar a mesma coisa hoje? Temos que vender tudo que possuímos e dar aos pobres para alcançar a vida eterna? Para encontrar a resposta bíblica, temos que considerar alguns exemplos.

Os cristãos primitivos em Jerusalém vendiam seus bens para sustentar seus irmãos necessitados (Atos 2:45; 4:32). Alguns citam este exemplo para defender um tipo de comunismo cristão, dizendo que bens materiais precisam ser compartilhados igualmente entre irmãos.

Um estudo mais completo do Novo Testamento deixa bem claro que Jesus não pretendia abolir diferenças econômicas entre irmãos. Poucos capítulos depois, descobrimos que Maria, mãe de João Marcos, teve uma casa suficiente para reunir muitas pessoas (Atos 12:12). Irmãos em outros lugares tinham casas próprias (Atos 16:40; Romanos 16:5). Quando Paulo escreveu aos santos em Éfeso e Colossos, ele incluiu instruções para os servos e para seus senhores (Efésios 6:5-9; Colossenses 3:22 - 4:1). No mesmo capítulo que Paulo avisou Timóteo sobre o perigo de desejar riqueza, ele direcionou algumas palavras aos irmãos ricos. Ele não mandou que eles vendessem tudo, mas orientou-lhes em como usar o seu dinheiro, confiando em Deus e não nas riquezas (1 Timóteo 6:17-19).

Colocando as instruções de Jesus ao jovem rico no contexto do Novo Testamento, podemos entender que o Senhor não pediu que todos os cristãos vendessem todas as suas posses. Jesus viu que o dinheiro estava impedindo a salvação daquele jovem, e assim ele mandou que vendesse tudo. Neste sentido, ele continua exigindo a mesma coisa. Qualquer coisa que impede a nossa devoção ao Senhor deve ser eliminada da nossa vida.

Até os mais pobres precisam lembrar do mandamento de Jesus: "...buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça" (Mateus 6:33).

| Autor: Dennis Allan | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |

domingo, 20 de janeiro de 2013

O LEÃO DE JUDÁ

O Que Significa Leão de Judá?



Nesse final de semana estive passeando em uma pousada que tinha o nome de Leão de Judá. Em um dos passeios, os turistas que ali estavam buscavam curiosos saber qual era o significado desse nome. O guia que nos acompanhava até deu uma explicação razoável, mas a explicação correta, é claro, está fundamentada na Palavra de Deus e darei para vocês essa resposta com maiores detalhes.

Essa expressão “Leão de Judá” não parece dessa forma na Bíblia. O único lugar que aparece uma expressão parecida, e que com certeza deu base a essa expressão, é em Apocalipse 5.5: “Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos.”. Assim, a expressão correta que aparece na Bíblia é “Leão da tribo de Judá”.

Mas qual é o significado dessa expressão?

Para entendermos corretamente devemos primeiro relembrar o que significa Judá. Judá foi um dos 12 filhos de Jacó. Emprestou também o nome para uma das 12 tribos de Israel, que recebeu seu território após os israelitas conquistarem a terra prometida. Judá também, mais tarde, foi o nome dado a um dos dois reinos divididos de Israel (reino do sul), após a morte do rei Salomão.

Agora que sabemos o significado do termo Judá, vejamos a respeito do Leão. O termo Leão foi emprestado pelo autor de Apocalipse do registro de Gênesis 49.9-10, onde Jacó pronuncia profecias a respeito de seus filhos e a posteridade deles. Sobre Judá, Jacó diz: “Judá é leãozinho; da presa subiste, filho meu. Encurva-se e deita-se como leão e como leoa; quem o despertará? O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão os povos.”

Assim, o termo Leão de Judá é uma referência ao Messias Jesus Cristo. Mas por que a Jesus Cristo? Porque Jesus é descendente de Judá. Observe a genealogia de Mateus 1.1-17. Lá vemos que José, marido de Maria, é descendente direto de Judá e, portanto, Jesus também. Dessa forma fica claro que a pessoa citada em Apocalipse 5.5, o Leão da tribo de Judá, é Jesus Cristo, a raiz (descendente) de Davi, Aquele que venceu! E também podemos dizer que o significado de “Leão” é bem mais abrangente e também é um símbolo de realeza, de força, de poder e de autoridade. Jesus Cristo tem todas essas características.


Autor: André Sanchez

Noivado e a Vontade de Deus

"Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu". (Mt 6.9,10)

Muito do que foi dito sobre o namoro vale para o noivado. Além do que, vale ressaltar que o noivado é um misto: última etapa da vida de solteiro, e primeira da vida a dois. O noivado, no entanto, não confere liberdades; ainda são solteiros numa época de acertos mais profundos: o casalzinho sente que Deus o guia, e entende, presume e assume que o casamento vai acontecer. Marca, então, seus encontros pela qualidade. Noivado é coisa séria: são 2/3 do caminho entre o namoro e o casamento. Há, até, quem afirme que o ideal é namoro longo, mas noivado curto.

UM COMPROMISSO SOCIAL

O noivado é um compromisso social. Quem assume o noivado compromete-se com muitas pessoas, e não somente com o futuro cônjuge.
O noivado é um compromisso moral. Ele envolve responsabilidade, por isso não é coisa de criança, e deve ser medido pela consciência de que Deus vê todos os atos.
O noivado é um compromisso material. Então, não existe isso de dizer "nós nos amamos, e com ele eu moro até debaixo do viaduto..."
O noivado é um compromisso espiritual. Se não há um ideal marcado pelas coisas da espiritualidade, vai ficar muito difícil, porque casamento não é apenas uma linha horizontal, é vertical também. E aí se observa que quando se traça a linha horizontal do relacionamento do casal e a vertical da relação com Deus, forma-se uma cruz. O casamento do cristão precisa também ser colocado na cruz de Jesus Cristo.

PARÂMETROS Vamos dar parâmetros. Um autor chamado Wilson Grant apresentou os testes para o amor. Você que é noivo ou noiva, será que vale a pena ir adiante?
  • Teste da resistência. Se o seu amor só traz ansiedade, depressão, e tensão, repense o futuro com ele ou com ela. Se vocês quando se encontram, há muita tensão e a despedida é de depressão, e há muita tristeza, pare! Porque a paixão sufoca, mas o amor vitaliza.
  • Teste da orientação. Paixão (que é um amor infantil) é irracional; paixão é preocupação em demasia. Mas o verdadeiro amor não exclui as outras pessoas do círculo, são vocês e os outros.
  • Existe o Teste do hábito. O amor verdadeiro ajuda a aceitar as diferenças e qualidades indesejáveis. Alguém disse de um modo muito interessante e jocoso: "Quem está apaixonado nem celulite vê". Mas não é assim, não: quem ama vê, e aceita; quem ama sabe que há um defeito nele ou nela, e mesmo assim o aceita porque reconhece que o casamento vai melhorar. Não é ser "missionário" para tentar mudar hábitos e coisas terríveis, não. Uma bobagenzinha para a qual podemos fechar os olhos, não há muito problema, não. O caso, porém, é que a paixão não vê defeitos.
  • Teste do ciúme. A paixào é possessiva, mas o verdadeiro amor confia e é seguro dos seus sentimentos.
  • Teste do resultado. O amor verdadeiro faz surgir o mais elevado e o mais nobre no indivíduo. A paixão é especialmente negativa.
  • Teste do tempo. O tempo fortalece o amor, mas sepulta a paixão, e, pior ainda, ãs vezes sepulta o apaixonado.


É VONTADE DE DEUS...

É vontade de Deus que se acredite no amor. Talvez até aprender a acreditar que o amor é uma liberdade, é uma alegria, é uma adesão, é uma esperança, é uma exigência, é um sacrifício. Amar é se fazer ausência de si mesmo, e presença do outro; amar é uma paz.
É vontade de Deus que o futuro casamento seja vivido como opção de fé. Não se brinca com o que é sério. E os sentimentos da moça? E os do rapaz? E os das famílias e dos amigos? Não! Dizem que em Belo Horizonte um rapaz apostou com os amigos que iria se casar com uma determinada jovem. Ele namorou, noivou, casou, e anulou o casamento dizendo que fora uma aposta com os amigos. Não! É como colocou Jean Mouroux: Ä noção de pessoa está no centro de todos os problemas humanos". Por isso, é olhar o outro (a noiva, o noivo) como pessoa, e mais, como pessoa a quem respeitar, e ainda mais: como pessoa em quem Jesus Cristo habita!
Quando Cristo é o Senhor, os planos para o futuro consórcio se encaixam. Mas sem Jesus Cristo vai ficar muito difícil o seu noivado ter pureza moral e saúde espiritual.


Autor: Walter Santos Baptista