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quinta-feira, 14 de abril de 2016

LUTE PELA VIDA




Lute pela Vida



Lute pela Vida




"Hoje pela manhã conversava com um amigo que há cinco dias o pai desencarnou. Depois, falei com uma amiga que está triste por ter perdido emprego e ainda muito ressentida com o divórcio oficializado recentemente e finalizei sintonizando o meu sobrinho, que brigou com uma amiga e estava bem triste. Então, de repente várias palavras entraram na minha cabeça/mente e comecei a falar sozinha na estrada (estava dirigindo de SP a Barbacena-MG). Para não perder a ideia, gravei e agora à noite transcrevi e enviei ao Wilson. Deixo em suas mãos estas palavras, meu amigo, que não são minhas; na verdade, chegaram a mim por um impulso incrível. Eu só as formatei. E mais incrível é que a tia do meu noivo desencarnou hoje pela manhã e ele leu comigo ontem à noite este texto".



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Recebi o texto da Patrícia no dia 08/03/2016 e aprovei. 

É bem claro sobre as perdas e como administrar esse sentimento. 

Além disso, caracteriza-se como um autêntico fato mediúnico. 

E destaco ainda a atitude da médium, que estava pronta e disponível, atendendo com humildade e segurança a Voz de um Mestre Amigo, um Espírito que tinha uma missão, verbalizar a mensagem e que contou com a preciosa colaboração dessa jovem. 

O texto, por si só, dispensa comentários, intitulado como:



Os lutos da vida


O luto por definição é um conjunto de reações a uma perda significativa. 

Podemos, portanto, viver diversos e diferentes tipos de lutos no percurso da nossa vida. Seja pela perda de um ente querido, uma demissão, término de relacionamento ou até uma tragédia natural que o faz perder de maneira inesperada seus bens adquiridos com esforço e muito trabalho durante a vida. 

O luto da perda, da finalização de um ciclo, provoca-nos reflexões intensas em qualquer época da vida. Seja na escola, quando um grupo de amigos -até então inseparáveis- ao final do período letivo, seguem caminhos/rumos diferentes. 

Ciclos fechados após grandes períodos em empregos também causam dor, vazios, afinal, durante um bom período da nossa vida estávamos mais com aquelas pessoas que com os nossos familiares.




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E o que diremos, então, dos lutos por finalizações de relacionamentos. 

Muitas vezes não queremos aceitar este fim. 

O apego, o orgulho ferido não nos deixam enxergar a possibilidade que se abre à nossa frente. E cada luto deve ser vivenciado da forma mais saudável possível. 

Não deveríamos nos fazer de forte fingindo que nada acontece e sim enfrentá-lo de frente. 

Psicólogos afirmam que o mínimo de 6 meses é o tempo que em que nos encontraremos mais fragilizados emocionalmente após uma perda que venha a abalar nossa estrutura emocional.


No decorrer da vida nos esquecemos de que nascemos sozinhos e que boa parte de nossa vida, desta nossa existência, teremos que seguir sozinhos. O ideal seria estarmos sozinhos e completos.

Quando necessitamos da presença física de alguém, como uma muleta, amparo, podemos perceber o quanto estamos depositando nestas pessoas nossas: 

- esperanças, 
- desejos ou 
- até cobranças deveriam acender uma luz vermelha em nossa consciência nos sinalizando

 “atenção”, não estamos no caminho da paz interior. 

E como é difícil encontrar esta paz. Afinal, crescemos vivendo em sociedade/ comunidade: os pais, irmãos, filhos, marido/esposa, amigos são pessoas que vemos como elos importantes, inseparáveis.


E quando este elo se rompe por uma perda (desencarne) que, na verdade, não é uma perda e sim simplesmente um até breve? 




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Sentimo-nos sem chão, sem amparo, muitas vezes esquecemos até do que acreditamos, que é a sequência da vida, a sequência da existência. Sim, porque não deixamos de existir. 

Simplesmente, deixamos de estar nesta matéria, na terceira dimensão, que é onde nos encontramos hoje. 

E existindo outras dimensões a partir do momento que nos libertamos do corpo físico, passamos novamente a estar presentes no corpo etéreo e, desta forma, poderemos acessar a quarta ou a quinta dimensão. 

Sempre dependendo do nível de evolução que nos encontramos.

Deveríamos viver buscando nossa evolução, caminhando em frente, sozinhos sim, mas sem sentimentos de solidão e sozinhos no sentido de estar sempre buscando, encontrando e reencontrando outros seres. 

Aprendendo e dividindo aprendizados com outros seres. Cada um fica na nossa existência o tempo certo para doar algo, para trocar conosco. Nenhum tempo é precoce ou prolongado demais.


Se aceitarmos que a vida possui estes ciclos assim como uma planta que: brota, cresce passando para o apogeu lindo de estar frutificando ou florindo e depois segue seu caminho de declínio: murcha, seca e volta novamente a terra, adubando e possibilitando o nascimento de uma outra planta. 

O que é natural na existência humana/física nos surpreende quando estamos desatentos ou desamparados. 

As lágrimas não devem ser vistas como algo ruim. 

Elas permitem que possamos aliviar a saudade, compreender e transmutar as nossas ilusões. 

Se as lágrimas que banharem nosso coração forem sentidas com o mesmo amor que sentimos por aquele ente querido, elas vão nos acalentando. 

Lágrima sentida com amor não só acalenta a nós como também o ente querido que se encontra em transição ou já outra dimensão. 

As lágrimas sentidas com dor doem em nós e principalmente neles. 

Sentimentos nos unem por laços invisíveis, estando nós encarnados ou não. 

E esses laços podem ser de amor, amizade, paixão, rancor, apego, ciúme. 

Causam apertos no peito, dores de cabeça, tonturas. 

Podemos amar sem amarras. 

Podemos doar sem aguardar nada em troca. Que possamos nos emocionar sem dor. Que possamos lembrar com amor. Podemos buscar evoluir nossas emoções.




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O ciclo da vida é igual a outros ciclos. 

Que se inicia em um sopro e que segue seu percurso aparentemente infinito, pois não temos a consciência dos trajetos e do tempo, mas que finda no momento em que se esgota o aprendizado que se necessitava alcançar e com serenidade possamos, então, buscar outros caminhos, outros ciclos, outros começos, outros nascimentos outros mundos.

Que Deus conforte os corações de todos os seus filhos que neste momento estão passando por alguma finalização de ciclo. 

Que este ciclo possa trazer algo muito maior. 

Renovar o amor, a esperança. Renovar o motivo que os uniu: como família, como filho, como marido, como amigo, como indivíduo. 

Que evoluindo e nos renovando, possamos passar por esta separação momentânea com a certeza do “até breve”, unidos sempre pelo amor que Jesus Cristo nos ensinou.


Wilson Francisco (Texto Patricia Lopes)
Terapeuta Holístico






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