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sábado, 19 de março de 2016

CRISE POLÍTICA & REFLEXO NO MUNDO




VEJA A REPERCUSSÃO DA CRISE POLÍTICA DO BRASIL NO MUNDO

Crédito: AFP


O CENÁRIO CAÓTICO DA POLÍTICA BRASILEIRA FOI DESTAQUE NA IMPRENSA INTERNACIONAL 



O que os principais jornais do mundo estão falando sobre a crise política do Brasil


Nesta semana o mundo parou para assistir a um dos grandes episódios da história da política e não estamos falando da série de televisão americana House Of Cards. É a crise política brasileira que ganhou destaque nos principais veículos de comunicação do mundo.
A nomeação do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil e a divulgação de escutas telefônicas que comprometem  o ex-presidente foi o botão de start para toda a polêmica. A população foi às ruas para protestar e um dos principais palcos desta paralização foi a Avenida Paulista, em São Paulo que ficou bloqueada.
Veja o que os principais jornais do mundo destacaram sobre a crise política do Brasil.
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El País: O periódico espanhol destacou a nomeação de Lula como ministro-chefe da Casa Civil e o vazamento das escutas telefônicas do ex-presidente. Também classificou a cerimônia de posse em “acidentada, com insultos, vaias e gritos de apoio”. O El País também definiu Sérgio Moro como herói popular da direita e afirmou que isso explica a situação caótica do país.
Clarín:O jornal argentino relata a tentativa de Dilma Rousseff em proteger de umapossível prisão o ex-presidente Lula que está sendo investigado na Operação Lava Jato. O periódico também publicou trechos das conversas telefônicas entre Dilma e Lula.
The New York Times:  O jornal Americano aponta que o Brasil está vivendo sua pior crise econômica em décadas, além dos problemas que envolvem a saúde como a epidemia do Zika Vírus. E destaca que os fatos estão acontecendo ao mesmo tempo em que o país se prepara para os jogos olímpicos. 
The Guardian:  O jornal britânico destaca as vantagens que Lula vai ter ao se tornar ministro. Já que terá o foro privilegiado por conta da função e será julgado pela suprema corte do país. O periódico também chama a atenção para a manobra que poderia fortalecer Dilma, mas que  na verdade irá enfurecer mais ainda os manifestantes pró-impeachment.

The Economist: A revista britânica destaca as manifestações após a nomeação de Lula como ministro e a divulgação das escutas telefônicas que envolvem o ex-presidente, no entanto, a publicação sugere que o juíz Sérgio Moro tenha ido longe demais. “ Liberar uma gravação de conversa em que uma das partes, não menos que a presidente, que não está formalmente sob investigação e goza de forte proteção constitucional parece com uma violação da sua privacidade”, publicou.
Financial Times: O jornal britânico avalia que o Brasil está à beira de uma crise institucional. A publicação ainda afirma que o país está em um patamar imprevisível na política cuja trajetória é cheia de histórias improváveis. “Um presidente (Fernando Collor) afastado por suposta corrupção que volta como senador para logo ser acusado em outro escândalo. Um líder de uma comissão de direitos humanos e minorias (Marco Feliciano) conhecido por supostos insultos racistas e homofóbicos. O ditador (Getúlio Vargas) que se suicidou de pijamas (…), o primeiro presidente do Brasil democrático (José Sarney) que nunca foi eleito”, escreveu o jornal.
Le Fígaro: A publicação francesa reafirma a indignação dos brasileiros nas ruas por conta das escutas telefônicas envolvendo o Lula e evidencia a tentativa de proteção  por parte de Dilma Rousseff ao ex-presidente ao nomeá-lo como ministro. 
Crédito das fotos: AFP

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