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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

PROTEJA SUA MEMORIA JÁ


PEQUENAS MUDANÇAS PODEM PROTEGER SUA MEMORIA.



Foto: Thinkstock



CONFIRA ESTUDO SOBRE O MAL DE ALZHEIMER.


Mudanças no estilo de vida podem proteger o cérebro da perda de memória

Yahoo Vida e Estilo International   
As últimas pesquisas relacionadas ao mal de Alzheimer, chegam a uma conclusão clara: mude o seu estilo de vida para proteger o seu cérebro.
De acordo com especialistas, as mudanças no estilo de vida parecem mais promissoras do que os estudos com medicamentos. (Foto: Getty Images)


Os cientistas levarão anos para provar se alguns medicamentos experimentais podem, pelo menos, retardar o mal de Alzheimer, mas a população que envelhece está em risco agora.
 
Independentemente do que acontecer no âmbito dos medicamentos, pesquisas mostram que algumas mudanças feitas no dia a dia - como melhorar a qualidade do sono, reduzir o estresse e ler mais - podem reduzir o risco de Alzheimer.
 
Fazer essas alterações no estilo de vida “parece mais promissor do que os estudos com medicamentos até o momento,” afirma o Dr. Richard Lipton da Faculdade de Medicina Albert Einstein, em Nova Iorque, Estados Unidos, cujo laboratório pesquisa o que caracteriza um envelhecimento saudável. As descobertas em relação ao estresse fizeram com que Lipton começasse a praticar ioga.
 
A seguir, apresentamos cinco dicas para proteger o cérebro da perda de memória, de acordo com as pesquisas apresentadas na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer.


MANTENHA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL


Dietas ricas em frutas e verduras e com pouca quantidade de gordura e açúcar são ótimas para as artérias que mantêm o sangue fluindo até o cérebro. A diabetes tipo 2, associada ao excesso de peso, aumenta o risco de demência ao longo da vida.
Além do peso, o laboratório de Lipton identificou que uma dieta saudável reduzia o risco de que idosos tivessem a “função executiva” - como o cérebro presta atenção, se organiza e realiza diferentes tarefas ao mesmo tempo - prejudicada conforme ficassem mais velhos.


DURMA MELHOR


Estudos feitos com mais de 6000 pessoas associaram a má qualidade do sono - e especialmente a apneia do sono - a problemas iniciais de memória chamados de comprometimentos cognitivos leves, que por sua vez podem aumentar o risco de Alzheimer. Outra pesquisa mostrou que a falta de sono pode estimular uma proteína chamada beta-amiloide, que causa obstruções no cérebro e é amplamente associada ao Alzheimer.
Fale com o seu médico se você estiver lidando com problemas para dormir, aconselha a Dra. Kristine Yaffe, da Universidade da Califórnia, Estados Unidos: “Distúrbios do sono são muito comuns e vários deles são bastante tratáveis.”


EXERCITE A MASSA CINZENTA


Geralmente ouvimos recomendações para que pessoas idosas trabalhem com quebra-cabeças, façam aulas de música ou aprendam um novo idioma para manter o cérebro engajado, mas os efeitos desse tipo de aprendizado na proteção do cérebro podem começar décadas antes.
Na Suécia, pesquisadores do Karolinska Institute encontraram boletins de escola e históricos de trabalho de mais de 7000 adultos mais velhos. Boas notas em idades tão jovens quanto 10 anos indicaram um menor risco de sofrer de demência no futuro. O mesmo ocorreu em relação a trabalhos que requerem habilidades avançadas no trato de números ou, para mulheres, interações complexas com pessoas - profissões como pesquisadora ou professora.
Por que? Aprender e pensar de forma complexa fortalece as conexões entre as células nervosas, construindo uma “reserva cognitiva” para que, conforme o Alzheimer se desenvolva, o cérebro possa suportar mais danos antes que os sintomas se tornem aparentes.




MEXA-SE


O que é bom para o coração também é bom para o cérebro, e a atividade física combate uma longa lista de problemas - pressão alta, diabetes, colesterol alto - que podem aumentar o risco de perda de memória no futuro.
Comece cedo: um estudo acompanhou os hábitos de 3200 jovens adultos durante 25 anos e descobriu que aqueles que se mantiveram menos ativos apresentavam a pior cognição quando atingiam a meia-idade. Comportamentos sedentários como assistir televisão tiveram uma influência importante. Yaffe - que acabou de levantar a altura de sua mesa para que possa passar mais tempo em pé - se preocupa com as horas que seus filhos passam em frente à televisão.




NÃO SE ESQUEÇA DA SAÚDE MENTAL


A depressão após a meia-idade também é um fator de risco para o Alzheimer. Pesquisadores de Harvard descobriram que a solidão acelera o declínio cognitivo, em um estudo que acompanhou mais de 8000 idosos por mais de uma década.
Segundo Lipton, o estresse também faz mal para o cérebro. O que importa não é o estresse em si - todos nós o conhecemos - mas a forma como lidamos com ele. Ficar remoendo acontecimentos estressantes, por exemplo, prolonga os efeitos prejudiciais nas células do cérebro. Um estudo identificou que os idosos com mais dificuldades para lidar com o estresse eram muito mais suscetíveis a desenvolver alterações cognitivas leves durante os quatro anos seguintes do que idosos que conseguiam se livrar dele.



FONTE:

Yahoo Vida e Estilo International
  


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