Cuba é o primeiro país a
erradicar transmissão de HIV
de mãe para filho
O feito foi reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça (30), após a avaliação de um comitê de 14 especialistas independentes.
Durante coletiva de imprensa da OMS em Washington, o ministro da Saúde cubano Roberto Morales Ojeda afirmou que a conquista se deve à vontade política. "Isso permitiu que um país com poucos recursos tenha feito estas conquistas", disse.
O chefe da pasta também disse que Cuba está "à total disposição para ajudar outros países".
“O sucesso de Cuba demonstra que o acesso universal e a cobertura de saúde universal são factíveis e, de fato, cruciais para o sucesso, mesmo diante de desafios intimidantes como o HIV”, disse Carissa Etienne, diretora da Opas, escritório da OMS para as Américas.
Entenda
A transmissão de mãe para filho é considerada erradicada quando as taxas de infecção de uma doença são tão baixas que não representam mais um problema de saúde pública.
No caso da Aids, quando há menos de 2 bebês infectados a cada 100 nascimentos, considera-se que a transmissão de mãe para filho foi extinta. Isso porque a taxa mínima possível, considerando os métodos de prevenção existentes hoje, é de 2%.
Todo ano, globalmente, 1.4 milhões de mulheres portadoras de HIV engravidam. Sem tratamentos antirretrovirais, as chances de transmissão do HIV para o bebê chegam a 45%. Se gestante estiver em tratamento, o risco cai para pouco mais de 1%.
Veja, abaixo, um minidocumentário que conta como foi a experiência de Cuba para alcançar a meta:
(Com agências de notícias)
FONTE:
Brasil Post | De Ione Aguiar
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