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domingo, 28 de junho de 2015

VIVER DIFERENTE







Você está preparado para viver diferente do que lhe foi ensinado?




   

Só o amor nos liberta da dor!





Só o amor nos liberta da dor!
por Flávio Bastos - flaviolgb@terra.com.br


"O reconhecimento da alma pode ser sutil e lento. O toque que nos desperta pode ser de um filho, de um pai, de uma mãe, de um irmão ou de um amigo leal. Ou pode ser da pessoa a quem amamos, que atravessa séculos para nos beijar mais uma vez". (Brian Weiss)

Como registrou Brian Weiss, "para cada um de nós, existe uma pessoa especial. Muitas vezes existem duas, três ou mesmo quatro. Todas vêm de gerações diferentes. Atravessam oceanos de tempo para estarem conosco novamente. Podem parecer diferentes, mas nosso coração reconhece". E esse reconhecimento ressignifica o amor, à medida que essa sutil energia, por estar associada à densa energia da materialidade, possui uma limitada área de abrangência e influência em nossas vidas.

Neste sentido, a sua ressignificação torna-se um desafio para quem deseja experienciar o amor na sua forma mais intensa e real. Caminho que exige o desenvolvimento de uma percepção mais apurada em relação à própria experiência vital, onde a dor da perda e da separação é inevitável.

Sobre a função da dor na vida humana, o Espiritismo nos alerta que se nas horas de provação soubermos observar o trabalho interior, a ação misteriosa da dor em nós, em nosso eu, em nossa consciência, compreenderemos melhor sua sublime obra de educação e de aperfeiçoamento: "Veremos que ela atinge sempre o ponto sensível. A mão que dirige o cinzel é de um artista incomparável, não deixa de agir até que os ângulos de nosso caráter estejam aparados, polidos e gastos. Para isso, ela volta à carga tantas vezes quantas sejam necessárias. E por seus golpes repetidos, a arrogância e a personalidade excessiva de alguns deverão cair. A fraqueza, a apatia e a indiferença deverão desaparecer de outros. A dureza, a cólera e o furor de outros ainda. Para todos haverá diferentes procedimentos, variados ao infinito, conforme os indivíduos, mas em todos agirá com eficácia, de maneira a fazer nascer ou desenvolver a sensibilidade, a delicadeza, a bondade, a ternura e a fazer sair das dilacerações e das lágrimas qualquer qualidade desconhecida que dormia silenciosa no fundo do ser, ou aquela nobreza nova, adorno da alma, adquirida espontaneamente".

Embora tivesse convivido desde o nascimento com seus pais biológicos, Carol, filha única, tinha seus avós paternos como referência afetiva. O carinho que demonstrava pela sua falecida avó, as lembranças dos dias felizes em sua companhia, permaneciam registradas na memória e no coração. No entanto, a dor e o amor, sentimentos ambíguos, misturavam-se confusamente em seu emocional. A dor da perda mantinha-se latente no seu dia a dia, intensificando-se com o passar do tempo em forma de luto não resolvido.

Na sessão regressiva, Carol acessa uma vivência em lugar remoto onde havia muita neve e fazia muito frio. Vivia em uma cabana construída com troncos de árvores. Era casada e esperava o quinto filho. Seu marido era caçador e seguidamente afastava-se do lar para buscar o sustento da família.

Em um retorno ao convívio da família, ele trouxe uma nova arma que havia adquirido. Fato que chamou a atenção dos filhos que reuniam-se à sua volta, curiosos e impressionados pelas demonstrações e habilidades do pai. Porém, um descuido fez com que a arma, cujo cano estava apontado para cima, disparasse, atingindo uma viga do teto da cabana, responsável pela sustentação de uma espessa camada de neve acumulada no telhado. O impacto do projétil na viga, fez com que parte do telhado desabasse em cima do filho mais novo, provocando a sua morte.

O tempo passou e Carol nunca perdoou o seu marido e nunca aceitou a morte do filho caçula pelo qual nutria um sentimento especial, ou seja, o mesmo sentimento que Carol tinha pela avó da vida atual, que faleceu quando ela ainda era uma criança.

Na sequência regressiva, Carol acessa a situação que envolveu a morte de sua avó e relata com detalhes a sua experiência infantil repleta de dor e sofrimento ao ver a sua vozinha sem vida. Sentimento que sintoniza à situação pregressa, quando viu seu filhinho inerte embaixo dos escombros do telhado que desabara.

Duas vivências, distintos personagens, mesmos sentimentos que unem duas almas, é o resultado da experiência regressiva de Carol, que revela o sentimento de perda e luto não resolvido como o "pano de fundo" de uma consciência tocada pelo apego e pelo desconhecimento do significado do amor em sua forma ampliada.

A experiência regressiva revelou à Carol o quanto ela continua apegada aos seus traumas, sem a compreensão necessária dos significados do amor e da dor em sua vida. Compreensão que aciona o processo de libertação das amarras psíquico-espirituais que nos mantém prisioneiros de si mesmos, à medida que só o amor real, visualizado e sentido na sua forma abrangente, pode nos libertar do cativeiro onde predominam a dor e o sofrimento.

Nesta lógica, Brian Weiss escreveu: "O amor é como um fluido. Preenche feridas. Preenche espaços vazios por sua própria conta. Somos nós, são as pessoas que o impedem, erigindo falsas barreiras. E quando o amor não pode encher nossos corações e mentes, quando estamos desligados de nossa alma, cuja essência é o amor, todos enlouquecemos".

Portanto, vivamos em busca de fazer da vida um trampolim para voos mais altos do espírito, pois só o amor nos liberta da dor e mostra o caminho da felicidade possível.



FONTE:
   


por Flávio Bastos   

  Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI)
e psicanalista clínico.




Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva, Psicoterapia Reencarnacionista,
Terapia Floral, Psicoterapia Holística, Parapsicologia,
Capacitação em Dependência Química, Hipnose e
Auto-hipnose e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.  

  E-mail: flaviolgb@terra.com.br












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