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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

FIM DO MUNDO ESTÁ MAIS PRÓXIMO ??



Getty

'Relógio do Apocalipse' mais perto da meia-noite

'Relógio do Apocalipse',
que mede risco do fim da humanidade,
se adianta por conta de aquecimento global
 
 
 
 

Aquecimento global aproxima planeta do Apocalipse, dizem cientistas

Por Redação Yahoo! Brasil
 
 

 
                  
 
  • Richard Summerville, do Bulletin of tomic Systems, em apresentação nesta quinta, dia 22.
    AFP - Richard Summerville, do Bulletin of tomic Systems,
  • em apresentação nesta quinta, dia 22.
 

Um “relógio” fictício criado há 70 anos para medir quão próxima a humanidade está de sua extinção deve voltar a se movimentar hoje.
 
Ele estava a 5 minutos da meia-noite (horário que representa a “extinção”) e nesta quinta, 22, foi "adiantado" para apenas três minutos - somente um "minuto" a mais do que o momento mais próximo da extinção.
 
Segundo os cientistas do Bulletin of Atomic Scientists, grupo que monitora a possiblidade de extinção da humanidade,  a negligência dos governos ao redor do mundo de atacar radicalmente o aquecimento global.

Estados Unidos, China e Rússia são os maiores vilões no assunto, porque nem mesmo mandaram representantes à última conferência em Lima, no Peru.

As reações, segundo o BAS, estão sendo tomadas em "câmera lenta".

"A 'meia-noite' não é uma coisa qualquer: simplesmente significa a extinção da raça humana e da vida no planeta", afirmou Kennette Benedict, diretora do Bulletin of the Atomic Scientists


O relógio, oficialmente chamado de “Doomsday Clock” (“Relógio do Apocalipse”) foi criado há décadas  pelo BAS para dar uma ideia ao mundo de como o homem se aproxima da autodestruição.

A criação se seguiu ao lançamento da bomba nuclear em Hiroshima e Nagasaki no Japão. A esposa de um dos cientistas envolvidos no “Manhattan Project” foi quem idealizou a concepção gráfica do “Relógio”.

Durante a Guerra Fria, o relógio se “aproximava” da meia-noite sempre que a tensão entre EUA e União Soviética se agravava.

O momento mais próximo da destruição foi em 1953, quando as duas superpotências de então começaram a fazer testes com a bomba de hidrogênio.

Com o fim da Guerra Fria, o ponteiro dos minutos do relógio atingiu sua maior distância da “meia-noite”, em 1991, chegando a 17 “minutos” de distância.


Na coletiva dada pela organização científica, os cientistas observaram que muitas das consequências vão muito além da catástrofe natural.


"Governos podem perder estabilidade. O Oceano Ártico passará a ser uma área de instabilidade militar porque novas fronteiras se formam. Criaremos um novo tipo de refugiado - os refugiados ambientais", ilustrou o professor Richard Sommerville, da Universidade da California.



A última mudança foi em 2012, quando o relógio passou a ficar a 5 minutos da autodestruição, após o desastre nuclear de Fukushima e da disseminação do virus H5N1.

A decisão dos cientistas de mexer o relógio em "dois minutos" indica que a humanidade está se destruindo a passoa mais largos.        
 

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