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terça-feira, 22 de novembro de 2011

JUSTOS E MALFEITORES

Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos, atentos às suas orações; mas o rosto do Senhor é contra os que fazem males.”  1 Pedro 3.12



Os justos sempre se destacam por serem zelosos. Eles nunca são capazes de fazer o mal, ainda que seja àqueles que os fazem padecer por amor à justiça. Para eles, sofrer por amor a Cristo e à Sua obra sempre será um prazer do qual não abrem mão. Se você treme ao pensar no que faria se vivesse em uma terra onde há perseguição aos que servem a Deus, provavelmente, não se classifica como justo.



Quem teme o que lhe pode acontecer por servir a Deus ainda não é completo na fé. Ora, o justo não tem noção de medo. Para ele, o que interessa é obedecer a Cristo, sem se importar com o preço a pagar por isso. Já os que não são completos na fé ficam turbados com o pensamento do que lhes poderia suceder por causa da fé que dizem ter no Senhor. A verdade é que o Pai cuida daqueles que são dEle verdadeiramente.



Perde muito o cristão que responde com agressividade ao ser ofendido. A verdade é que não importa o que falem de nós, pois já fomos alertados de que isso ocorreria (2 Tm 3.12). O Senhor Jesus nos advertiu de que, se falaram mal dEle e O perseguiram, quanto mais a nós, Seus servos (Jo 15.20). Contudo, ser caluniado, injuriado e difamado por amor a Cristo é prerrogativa de todos os que têm um grande galardão à sua espera.



O filho de Deus jamais deve pagar o mal com o mal; antes, precisa bendizer os que são usados pelo inimigo para afrontá-lo. Fomos chamados para pregar em todas as situações, inclusive em momentos difíceis e perigosos. Existem pessoas que só se converterão quando a medida da maldade que existe nelas esgotar-se. Quem for usado para ganhá-las, certamente, receberá uma enorme recompensa.



O nosso alvo deve ser alcançar a bênção. Se agüentarmos o que o Senhor permitir que venha contra nós, sem dúvida, seremos recompensados. Todavia, se fugirmos diante da ameaça de perseguição, seremos comparados a mercenários, que, por não serem pastores, fogem diante do lobo. Há várias maneiras de glorificar o Senhor com a nossa morte. Se Ele escolheu alguma da qual não gostaríamos, devemos aceitá-la com alegria.



Os servos de Deus devem apartar-se do mal; com isso, eles não se submeterão aos reclames do maligno. Quem permite que o diabo o use fica nas mãos dele. Por outro lado, os filhos do Altíssimo devem procurar fazer o bem, o que significa levar a boa Palavra do Senhor aos perdidos, ajudando-os com fé e oração.



Buscar a paz é de muito lucro para quem é de Deus. Para consegui-la, eles deve consagrar-se com jejum e oração, se for necessário. Depois que encontrar a direção divina, precisa segui-la, o que agradará de modo pleno a Deus. Não nos podemos esquecer de que a alegria do Senhor é a nossa força (Ne 8.10b).



Em Cristo, com amor,



R. R. Soares

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