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domingo, 12 de junho de 2011

SEJA SEMPRE PRUDENTE

Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos instruir, juízes da terra”.  Salmo 2.10



Não é bom fazer a obra de Deus de qualquer jeito (Jr 48.10a), como se ela não tivesse o Todo-Poderoso como Comandante. Pelo fato de a obra ser dEle, e não nossa, temos de utilizar somente os meios colocados à nossa disposição. Jamais se deixe levar pelo descaso na realização da vontade divina. O fato de Deus tê-lo chamado para realizar Seu trabalho faz de você alguém muito privilegiado.

Jesus nos fez reis para o nosso Deus (Ap 1.6), para que pudéssemos realizar Sua vontade do modo que Ele faria se estivesse em nosso lugar. Então, é bom estarmos atentos para o fato de que fomos constituídos soberanos, a fim de que não sejamos desclassificados ou acusados de termos exagerado na aplicação da nossa autoridade. Devemos ser prudentes e nunca se deixar influenciar pelo que aparentemente é.

O Senhor nos orienta a não deixarmos a prudência de lado, porque ela é necessária aos passos que iremos dar e às ações que executaremos. Com ela, é possível evitar os laços armados pelo inimigo para aqueles que se encontram em posição de autoridade, na qual muitos deixam o prestígio e a ingenuidade de alguns corrompê-los. O melhor é sempre se considerar servo e, ao sentir que alguma tentação está a caminho, pedir logo a ajuda divina.

Os sábios se deixam instruir; já os que se importam com resultados, e não com os meios empregados, agem de qualquer maneira. Depois, questionam o porquê de alguns serem bem-sucedidos, e eles não. Deus declara que não faz acepção de pessoas (Rm 2.11). Para Ele, qualquer pessoa, em qualquer lugar, que se dispuser a cumprir Sua vontade Lhe será agradável. Por isso, havendo necessidade, clame por socorro.

Sendo os executores da justiça de Deus na terra, precisamos muito de prudência. Essa sabedoria celestial nos impedirá de agir de modo contrário aos propósitos divinos. Com ela, nos livraremos dos planos satânicos. A nossa responsabilidade aumenta à proporção que somos usados. Quanto mais a pessoa recebe do Senhor, mais deve vigiar, pois, do contrário, entrará em tentação.

Um dia, seremos convocados a prestar contas do que fizemos ou deixamos de fazer na missão que Ele nos concedeu. Por isso, não é bom esquecermos que o trabalho para o qual Deus nos comissionou não se compara a uma fazenda que possuímos. Jamais devemos considerar-nos os donos da obra e, por isso, podemos fazê-la de qualquer jeito. Santidade ao Senhor é uma condição fundamental para não sermos condenados no grande Dia.

Cumprindo sua chamada dentro dos limites da fé, com firmeza, determinação e respeito ao que lhe foi ensinado, não há por que temer o acerto de contas. Se você tem se excedido no cumprimento do dever, busque emendar-se, confessando seus erros e obtendo o perdão divino, pois o julgamento será sem misericórdia.



Em Cristo, com amor,



R. R. Soares

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